30/03/2017

Um amor simples, por favor!

Vez ou outra, a gente quer um amor que seja simples. Como um entardecer de outono, quando o friozinho vai chegando aos poucos na calada da noite, e permanecendo entre dois amantes. Aquele amor que nos arranca um sorriso de canto sempre que nos pegamos pensando no sorriso da outra pessoa. 


Onde piadas internas sejam uma forma de comunicação diária. Aquele amor singelo, onde os dois estão em sintonia, e mesmo que as pessoas ao redor não compreendam o motivo de tantos risos soltos e piadas despretensiosas, eles se entendem. Pois os dois sentem. Os dois sabem. 

E brincam juntos. Sabem que cada "você é um idiota" dito entre um riso e outro, significa bem mais do que cada "eu te amo" que muitos dizem da boca pra fora. Aquele amor onde a parceria é forte, e a sintonia rola solta.

Vez ou outra, queremos alguém com quem podemos falar sobre tudo. Onde as inibições não existem, menos ainda restrições: essa pessoa entende os seus defeitos. E os aceita. Quem não gosta de quem nos aceita com todas as nossas imperfeições? 

Um amor simples, mas tão complicado de achar. Daqueles onde se passa horas e horas apenas conversando e se descobrindo, e nunca existe o tédio entre os dois.

Encontrar alguém que lhe tire suas roupas é fácil, difícil é encontrar alguém que esteja interessado em despir a sua alma, conhecer a fundo quem você é, e lhe entregar tudo de mais íntimo que existe dentro de si.

Isso é ouro. Raridade. Mas é o que existe aqui, entre nós!

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