11/12/2012

Capítulo 3 - Parte 3

No capítulo anterior:
Eu estava quase adormecendo, quando o carro parou abruptamente.
- Chegamos? – perguntei, esperançosa.
- Quase isso! – respondei Paul.
Capítulo 3 - A descoberta de um novo mundo - Parte 3 

Nós saímos do carro.
- Bem-vindos! Pode deixar que eu cuido da bagagem de vocês. – um homem de estatura média e olhos azuis avisou.
- Claro! Leve para Libby Hill! – anunciou Anna.
- Libby Hill? – perguntei, franzindo o cenho.
- Sim, o colégio onde a partir de hoje você estudará. – Disse Paul.
- Que nome estranho. – disse eu, franzindo o lábio.
- Não é para fazer sentido. – argumentou Anna. -  Vamos!
Eu seguia os dois, nós adentramos uma rua sem saída, pois uma parede enorme quase inteira destruída.
- Uma parede velha? – perguntei, confusa.
- Não. O portal para um novo mundo. – disse Paul, com superioridade.
- O que vamos fazer?Atravessá-la? – perguntei, confusa.
- Quase isso! – Paul abaixou-se e retirou um tijolo que estava solto. – Tente isso! – ele disse, me passando um pequeno recipiente com uma espécie de pó cor púrpura.
- O que você quer que eu faça com isso? – perguntei, confusa.
- É melhor nós demonstrarmos. – disse Anna, pegando o vidro de minha mão e despejando um pouco do conteúdo em seus dedos e depois nos de Paul. Ela devolveu o recipiente.
- É assim que se faz! – eles demonstraram, colocando aquele pó nos lábios.
Em seguida, eles começaram a encolher até desaparecerem.
- Poderia ter ido apenas um, né! – exclamei, descontente por estar sozinha.
Não vendo outra alternativa, coloquei um pouco do pó em meus dedos e ingeri.
Em poucos segundos, comecei a encolher, e minha roupa encolher comigo.
Agora eu tinha entendido porque Paul havia tirado justo aquele tijolo.
Era para que pudéssemos passar por ele. Isso me pareceu tão óbvio agora.
Atravessei a parede. Assim que meu corpo estava totalmente do lado de dentro, meu corpo cresceu novamente ao tamanho normal.
- Isso é inacreditável! – exclamei, esfregando meus olhos com medo de estar sonhando.
- Não é inacreditável, pois é real! – argumentou Anna.
- Como minhas roupas não encolheram junto? Ei... – disse eu, olhando para os dois como se apenas agora os houvesse notado. – Vocês envelheceram de novo.
- Sim, isso nos ajudará um pouco. – disse Anna.
- Em todo caso, bem-vinda ao seu mundo! Nosso mundo, onde a partir de agora, tudo será diferente. – disse Paul, alegre.
***
 Paul e Anna caminhavam de mãos dadas, enquanto eu estava um pouco mais à frente, observando tudo com a maior atenção possível.
Um vilarejo se estendia e parecia que casas eram empilhadas uma sobre a outra. Literalmente falando, claro, pois algumas casas flutuavam sobre outras.
Estava tão distraída que quase fui atropelada por uma criatura tão pequena, que passeava em seu pequeno carro.
- Ei, olhe por onde anda. – ele exclamou, zangado.
- Desculpe-me. – respondi, envergonhada.
- Maluca. – a criatura exclamou, e continuou seguindo seu caminho.
- Quando chegaremos à escola? – perguntei, tentando aliviar a tensão.
- Mais adiante querida. – disse Anna. - Siga-nos.
- Venham, venham. – exclamou Paul, apressado.
- O que houve? – perguntei, atônita.
- Nós temos que ir para o colégio, ou já esqueceu? – disse Anna.
- É verdade. – respondi, batendo levemente em minha cabeça.
Seguimos por um caminho estreito, até alcançarmos uma porta enorme.
- O que tem aí? – perguntei, curiosa como sempre.
- O caminho para o colégio.
Paul abriu a porta, e para minha surpresa, tudo estava escuro.
- O que é isso?
- Um túnel. – ele respondeu, como se aquela fosse a coisa mais óbvia do mundo.
Conforme fomos entrando, o túnel foi se iluminando por vagalumes. Tive que me curvar para conseguir atravessá-lo.
- Não podemos usar mais daquele pó?
- Não, ele só serve para a entrada e saída do reino. Não é tão desconfortável assim.
- Para você é fácil falar, com a altura que está. – respondi, cansada. – Agora entendi porque se transformaram.
O caminho parecia ser muito longo e eu tive a impressão de que não acabava mais.
Eu estava quase arfando de tanta apreensão.
- Acho que sou claustrofóbica. – disse eu, tomando um pouco de ar.
- Não reclame querida, já estamos chegando.
- Não estou reclamando, apenas constatando os fatos, ora.
- Chegamos. – Anna disse, na frente.
- Você chegou. – resmunguei, quase saindo do túnel. – Liberdade, enfim. – disse eu, levantando os braços ao céu.
- Bem-vinda à Libby Hill. – um moço sorridente disse, na entrada da escola. – A maior escola de ensino mágico do país.
********
Me desculpem mesmo não ter postado antes.
Ele já está pronto há alguns dias.
Como sempre, atrasadinha, rs.
Confira os outros aqui.
Beijos,
Juliana Rodrigues.  

3 comentários:

  1. Acabou tão rápido o capítulo.
    Gostei, você teve criatividade quanto ao portal, mesmo lembrando Alice no país das maravilhas.
    Eu já ia comentar que esta atrasada, mas você fez questão de colocar ali, kkkkkkkkk
    beiiiijoooooooooooooooooooos

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    Respostas
    1. É que a maior parte do capítulo é composto apenas por diálogos, então, acabou mais rapidamente. Os próximos serão maiores, rs.

      Beijos,

      Juliana Rodrigues.

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    2. Assim espero, kkkkkkkkk
      beijoooooooos

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