07/03/2017

Rioderguz: Uma estação


Minha arte palpita por ti;
Vou de Ipanema à Copacabana por ti;
Por ti, vou de Sampa à Hollywood.
Então, por favor, me ajude!

Partiu-se em pedaços a minha mente.
Sei que já enlouqueci totalmente;
Aguardando, compondo, cantando,
Desejando e rezando em minhas noites,
Desde que te vi certo dia na Bienal.

Não busco um beijo normal;
Meus lábios demandam amor fatal;
Este não é um poema comum;
Sem sede, não vou a lugar nenhum;
Tenho enigmas e cartas no sutiã;
Posso me tornar tua fã ou capitã.

Tua poesia despertou isso em mim;
Com sentimento, eu vou até o fim.

E, assim, o que é selvagem persiste.

A razão queima, a emoção insiste;
A paixão teima, a sensatez desiste.

Na tua mão, posso pegar nela?
Na chuva contigo, posso correr?

O que vamos fazer, meu bem?
Vem, vem! Lave minha solidão!
Porque só temos uma estação,
E nossas almas estão em chamas.

Então me diz: já estou nos teus sonhos?
Comece a me falar dos teus medos!
Estou me esforçando, estão me dê
Uma oportunidade de aperfeiçoamento!
Vamos amaciar nossa intimidade,
Sentindo o doce perfume do tempo ideal.

Não busco um romance normal;
Meus lábios demandam amor fatal;
E esta não é uma noite comum;
Sem arte, não vou a lugar nenhum;
Posso me tornar tua fã ou capitã.
Que tal acordar comigo amanhã?

Tua poesia despertou isso em mim;

Acho que nunca me apaixonei assim.

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