12/03/2017

Rioderguz: Ao irreverente doce amargo

A gente se apega, não é?
Num abraço,
num sorriso,
num riso solto
espontâneo
e deixado livre ao vento.

A gente se apega
às memórias frescas,
a uma tarde em um parque,
uma noite mal dormida
com o ex-amor,
ao que passou há pouco,
e àquelas memórias
que já não estão assim
tão nítidas.


A gente se apega
ao que foi bom,
que passou e deixou um sorriso
e apagamos as memórias ruins,
deixando tudo de amargo
de lado.

A gente se apega,
mas não faz doer,
pois as lembranças
são parte de nossa história.

E a história do que somos
não deve ser deixada para trás.

A gente se apega,
e se torna irreverente,
como numa louca dança
entre o doce e o amargo!

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