A escuridão se aproxima e, com ela, seus piores medos...
Em 2004, Benjamin Simons deixa o orfanato em que viveu desde a infância para ajudar alguns parentes num momento difícil: com sua tia debilitada e o tio trabalhando dia e noite, precisavam de alguém para tomar conta de sua prima Carla, de apenas cinco anos de idade.
No entanto, certa madrugada, a tranquilidade da colina de Darrington é interrompida por um estranho pesadelo, que vai tomando formas reais a cada minuto. Logo, Ben descobre-se preso numa casa que abriga mistérios, onde o inferno parece mais próximo e o mal possui uma força evidente.
Mas aquele passado o acompanha de perto. Ben sente que precisa volta e sabe que, ou desvenda tudo ou sempre viverá com medo. Então, ele decide contar, e traz numa narrativa angustiante e rica em detalhes tudo o que viveu e todas as batalhas impensáveis que travou para tentar manter a si próprio e a jovem prima em segurança. E se descobre no centro de uma conspiração capaz de destruir até a sua própria sanidade.
Alternando passado e presente, com provas e bastidores do caso nos dias atuais, Horror na Colina de Darrington mantém o leitor aceso aos detalhes da investigação, que tornam a história complexa e absolutamente intrigante.
Onde termina o inferno e começa a realidade?
Agora, vamos falar do que realmente interessa, certo?
Com uma narrativa em primeira pessoa, Ben conta sua história, desde que vivia no orfanato, até ser chamado a cuidar de sua prima, e viver na casa de seus tios, onde os eventos sobrenaturais tiveram início.
Ben nos conta o que aconteceu, na esperança de que alguém acredite nele, e que ele não está louco. Em uma leitura voraz, é impossível largar o livro, uma vez que se inicia. O que eu mais gostei no livro, foi a forma como os fatos vão se desenrolando rapidamente. É um livro curto, de apenas 144 páginas, então, é possível lê-lo de uma só vez em uma noite.
Não é aquele livro que leva inúmeras páginas para algo marcante acontecer, sabe? A tensão do livro se mantêm vívida do primeiro parágrafo, ao último, cada segundo nos instigando ao que está por vir, mantendo a curiosidade sobre o destino dos personagens.
♥
Cada final de capítulo permite que um gancho fique em aberto para o próximo, e apesar do final ter sido bem satisfatório, ele deixa uma possibilidade enorme para uma continuação (o que, particularmente, eu adoraria).
Ah, e o formato do livro é muito criativo: no início de alguns capítulos, temos trechos de entrevistas, capas de revistas, poemas, cartas ou e-mails. Tudo contribuindo para o melhor entendimento do livro no decorrer da leitura.
É divertida a forma como todos os elementos vão se juntando, até chegaram ao desfecho. Marcus soube conduzir com maestria o livro, conduzindo a história de uma maneira que nos faz questionar tudo o que lemos. Um livro marcante, bem construído e inteligente.
Vale a pena dar uma chance!
Oi Ju.... adorei estar ao seu lado nessa jornada. Conhecemos o autor no mesmo evento, fizemos a leitura, nos apaixonamos pela trama e agora acompanho sua resenha. Vamos repetir a dose?
ResponderExcluirO q falar desse livro? Incrivel, dinâmico e envolvente.
O q falar do autor? Simpatia em pessoa
Amei
Oi, Ju! Não conhecia o autor, mas fiquei bastante curiosa para conferir o livro depois da sua resenha. Confesso que ainda não tive coragem para ler livros de terror, mas espero que Drácula abra, pelo menos, um pouco a minha mente! Beijinhos, Beatriz.
ResponderExcluirwww.odiariodeumaescritorainiciante.blogspot.com.br