25/03/2014

| RESENHA | John Green - Cidades de Papel

[Imagem retirada do blog Psycho Books. Acesse: http://www.psychobooks.com.br/]

John Green. Provavelmente em alguma página da internet você já viu ou ouviu em conversas paralelas com os amigos sobre esse novo autor que agora debuta com um dos seus melhores livros no topo de Best Sellers mais vendidos pela New York Times. Sim! É ele,o conhecido João Verde nas internets.
Eu já li A Culpa é Das Estrelas, e posso fielmente dizer que ele é um escritor muito bom, do qual a minha narrativa se assemelha muito a maneira de como ele escreve e descreve as coisas.
Com TFIOS (The Fault is in Our Stars)sendo um sucesso, ler Cidades de Papel seria o caminho para um amor platônico por John Green e seus romances adolescentes. Mas será que Cidades de Papel tem toda essa carga pra ser o próximo sucesso de John Green? Está no mesmo nível que TFIOS? Mesmo vendendo muito, será que é tão bom assim?
Mas só vai saber,se continuar lendo essa resenha.

Sinopse:
"Em Cidades de papel, Quentin Jacobsen nutre uma paixão platônica pela vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman desde a infância. Naquela época eles brincavam juntos e andavam de bicicleta pelo bairro, mas hoje ela é uma garota linda e popular na escola e ele é só mais um dos nerds de sua turma.
Certa noite, Margo invade a vida de Quentin pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola, esperançoso de que tudo mude depois daquela madrugada e ela decida se aproximar dele. No entanto, ela não aparece naquele dia, nem no outro, nem no seguinte.
Quando descobre que o paradeiro dela é agora um mistério, Quentin logo encontra pistas deixadas por ela e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele pensava que conhecia."
[FONTE: Skoob. http://www.skoob.com.br/livro/330717-cidades_de_papel]

Começando pelos aspectos físicos, o novo romance de Green deixa um pouco a desejar, ou pode ser amplamente caracterizado como um livro simples. Praticamente com a mesma quantidade de páginas que A Culpa é das Estrelas, Cidades de Papel segue com 366 páginas de puro romance adolescente, paperback simples e lançado no ano de 2013 pela editora, tão aclamada e queridinha dos best seller, Intrínseca. 
- Uma coisa que eu não gostei muito de ter visto, é que logo na capa, logo abaixo do nome do autor, estar escrito: Autor de A Culpa é das Estrelas. Acho que nem preciso dizer que isso é uma das melhores/piores coisas que se pode fazer para um autor, pois mesmo que TFIOS foi um sucesso, não significa necessariamente que esse novo livro será. Isso acaba desenvolvendo uma ideia falsa nas pessoas que compram apenas porque gostaram de TFIOS, não porque querem aprofundar nos novos livros do autor e tudo mais.
Uma das melhores coisas porque assim a Editora ou whatever lucra mais com a venda dos livros :)

Deixando o blá blá blá de lado,e partindo pro interessante, um pequeno grande resumo das minhas conclusões após ler Cidades de Papel:

De certa forma, os livros do Green me despertam um interesse a parte por literatura jovem, e romances adolescente, e de certa forma o John sabe dosar o romance nos seus livos, dos quais já li praticamente todos que ele escreveu. Em alguns como O Teorema Katherine, ele deixou um pouco a desejar.
Voltando... ele soube dosar bem em Cidades de Papel, o que me fez adorar um pouco mais o livro. Apesar se ser um best seller para uma história clichê, onde você vai desvendando tudo que irá acontecer ao decorrer, sem ler, ele soube driblar bem essa ideia em Cidades de Papel.
Para alguns, essa leitura pode ser um pouco demorada, ou cansativa, uma vez que em certos pontos do livro, ele aborda coisas desnecessárias, além de ter personagens nada reais, ou com atitudes irreais.
- Eu Gusttavo, não faria nada do qual fora feito durante praticamente todo o livro, e duvido que alguém faria...
No geral, Cidades de Papel me agradou bastante, mas a tradução da Intrínseca deixou um pouco a desejar, uma vez que eu lio mesmo em inglês e me pareceu fazer sentido coisas que eu português eu fiquei meio que: WHAT THE FUCK? O.o
Se você já vem de A Culpa é das Estrelas, vai dificilmente perceber a semelhança, mas se continuar a ler John Green, como Will e Will, Deixe a Neve Cair, O Teorema Katherine e Quem é Você, Alasca? vai entender do que estou falando. Todos seus livros são parecidíssimos, e você acaba perdendo aquele feeling que tinha quando acabou de ler o primeiro livro dele, seja ele qual for.
Ele me despertou de uma certa maneira um feeling de pesquisa, já que cidades de papel na real, era um termo usado antigamente pelos cartógrafos (que fazem mapas), uma vez que eles punham uma cidade fictícia em seus mapas para assim ficar mais visível o plágio por outros cartógrafos.

Finalizando, eu gosto de Cidades de Papel, e entre outros livros que li dele, é um dos meus favoritos que eu queria muito ter lido antes ou nem lido A Culpa é das Estrelas.

Saraiva: R$ 23,90 [De: 29,90]
Livraria Cultura: R$ 29,90
Fnac: R$ 23,90 [De 29,90]

John Green | Intrínseca | 2013 | Papers Towns | 366 páginas | ISBN: 978-85-8057-374-9 | 


[Valores consultados dia 25 de março de 2013]

6 comentários:

  1. Aeeeeeee *----*
    Guh, adorei a resenha. Sou doida pra ler esse livro, você sabe kkk.

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  2. Minha amiga ta escrevendo um blogue interessante, deem uma olhada para ajuda pf?

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  3. Ah é esse: criepensamentos.blogspot.com

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