25/10/2013

Intituto Royal e a polêmica do teste de medicamentos, cosméticos e materiais de limpeza em animais | SALVEM OS BEAGLES!

Eai galera, tudo certinho?

Não é de hoje que estamos ouvindo falar desse tal de Instituto Royal e suas polêmicas contra nossos pobres animaizinhos indefesos. Para fazer esse post eu basicamente pesquisei bastante, porque além de ser um assunto superficial e não concreto, uma vez que ninguém (nem o governo) conseguiu entrar pelos portões a dentro desse Instituto para comprovar tais irregularidades. 
Alguns sites dizem que o alvará do IR (Instituto Royal) está sendo cassado, outros sites dizem que um cachorro resgatado do IR não sofreu nenhum tipo de maus tratos. Confuso hun? ><
Para que vocês possam entender melhor todo esse rebuliço, vamos a algumas breves informações que têm circulado nos veículos de mídia atualmente sobre tal assunto.

''O Instituto Royal é um dos centros de referência no país para pesquisas em fármacos. Funciona desde 2007 e tem como objetivo principal o desenvolvimento de estudos inovadores em prol de vidas humanas, realizando testes pré-clínicos para medicamentos destinados ao tratamento de doenças como câncer, diabetes, hipertensão, epilepsia entre outros''.
Ultimamente, mais algumas informações sobre o IR têm circulado na mídia, como o teste de cosméticos e materiais de limpeza, será verídica essa informação?
Os supostos animais que são utilizados nos testes são principalmente os beagles, uma espécie de cachorro de médio e pequeno porte.
Uma nota divulgada pelo site do Terra dia 22 de outubro informa que uma fazenda em São Roque que cria beagles, diz que estava sendo ameaçada pelo IR. Há os que dizem que a fazenda fornece os beagles para o IR fazer os testes, mas o proprietário da fazenda nega ter qualquer relação com o Instituto.

Alguns se perguntam o porque de utilizar os beagles ao invés de ratos, camundongos e etc. Em outra nota, também divulgada pelo site Terra, segundo a professora de farmacologia e toxicologia veterinária da Universidade de São Paulo (USP) Silvana Gorniak, os cachorros são utilizados por apresentarem fisiologia mais próxima do ser humano.

Concluindo com a minha opinião, eu sou super a favor do teste de medicamentos em animais, até porque se não houvessem esses testes, não haveria pesquisa, logo nossa medicina não estaria tão avançada. 
Mas sou totalmente a maus tratos com animais, o que na maioria dos institutos que fazem esses testes, isso não ocorre.
Tenho pensado muito na hipótese de virar vegetariano, mas sou totalmente leigo nesse assunto, e carne não é o meu tipo de alimento favorito, logo não me faria falta alguma. Além de não ter nenhum tipo de roupa que utiliza da pele no animal para ser composta.

Espero que tenham gostado do post, e tentem se informar o máximo desse assunto que será ainda muito vinculado as mídias nos próximos dias.
Até o próximo post. :)

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LINKS citado no post:

Por que os beagles são usados em pesquisas de medicamentos?  Terra Notícias 

6 comentários:

  1. Vou colocar abaixo apenas alguns trechos a respeito do caso e do geral sobre testes em animais. Antes disso, só para fins de conhecimento, saiba que sim, no passado, muitos experimentos resultaram em benefícios para a humanidade, mas a tecnologia avança e a ciência também, ou seja, há diversos métodos substitutivos e você poderá encontrar se pesquisar mais. Porém, vou deixar uns links o final.

    Deputado Fernando Capez, sobre as mentiras contadas pelo Instituto Royal, por representantes do Governo e as verdades sobre experiências no exterior:

    1) A falta de licença do Instituto antes de 29/08/2013 para promover pesquisas com animais, realizando-as ilegalmente e com o apoio do Dr. Marcelo Marcos Morales, coordenador do CONSEA (Conselho Nacional de Experimentação Animal).
    2) O fato de que o Instituto Royal produziu 2.800 quilos de cadáveres de animais sem licença do governo.
    3) A falácia e falta de qualquer prova ou indicio que se realizava ali estudos sérios sobre câncer.
    4) A informação de que no Reino Unido, apenas 0,1% dos laboratórios utilizam cães e os outros 99,99% utilizam métodos alternativos.
    5) O repasse irregular de R$ 5.249.498,52 do dinheiro público em 2012 para uma entidade que não tinha licença para funcionar.
    6) A licença que o Instituto Royal possuía era para canil.
    7) O crime federal cometido pelo Instituto em realizar experiências dolorosas ou cruéis, de acordo com a Lei de Crimes Ambientais no Brasil (artigo 32, parágrafo 1), quando existiam métodos alternativos para os mesmos testes.

    O crime cometido pelo Instituto, de acordo com a lei 11.794, artigo 14, que diz que o animal somente poderá ser submetido a procedimentos, se receber cuidados antes, durante e depois, de acordo com normas do CONCEA. Se o Instituto não tinha cadastro aprovado no CONCEA, não poderia ser fiscalizado ou saber destes procedimentos.

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    PARA OS DEFENSORES DO INSTITUTO ROYAL Aos 42 anos, essa bióloga lidera na Universidade de São Paulo (USP) pesquisas com o uso de uma pele artificial – idêntica à humana -, que permite avaliar a toxicidade e a eficácia de novas drogas para o tratamento de câncer. DEDICAÇÃO ALIADA À ÉTICA Cientista paulista desenvolve pele artificial para substituir o uso de animais em testes 06 de novembro de 2011 às 6:00 A cientista desenvolveu uma pele artificial que visa a substituição do uso de animais em testes na indústria farmacêutica. Enquanto a irmã brincava de boneca, Silvya Stuchi preferia observar insetos. Na escola, gostava de ciências. E quando ganhou dos pais um laboratório mágico, daqueles com fumacinha saindo dos tubos de ensaio, decidiu: “Vou ser cientista”. “Sempre tive esse olhar curioso”, conta Silvya Stuchi Maria-Engler, uma das mais renomadas cientistas brasileiras da nova geração. Aos 42 anos, essa bióloga lidera na Universidade de São Paulo (USP) pesquisas com o uso de uma pele artificial – idêntica à humana -, que permite avaliar a toxicidade e a eficácia de novas drogas para o tratamento de câncer. Seus estudos também ajudam as indústrias a testar produtos cosméticos, substituindo o uso de cobaias animais. Agora, ela luta pela criação de um centro nacional de testes alternativos. “A indústria cosmética européia já baniu o uso de animais. Nossa pesquisa vai trazer esse avanço ao Brasil”, afirma Silvya, com um carregado sotaque caipira. De Catanduva, no interior paulista, à Califórnia, onde fez seu pós-doutorado, a menina que gostava dos tubos de ensaio agora coleciona prêmios – como o de Paulistano do Ano da revista VEJA São Paulo, em 2010, na categoria cientista. De família humilde e tendo estudado a vida toda em escola pública, ela ensina: “Dedicação é tudo”.

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    http://www.anda.jor.br/22/10/2013/conheca-testes-que-dispensam-animais-como-cobaias

    Empresas que NÃO testam em animais: https://www.facebook.com/brinacastro/posts/595461337194336

    http://www.anda.jor.br/22/10/2013/resgate-beagles-sao-terroristas

    Espero que estes links e os textos acima te orientem.

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    1. Eu não te tiro o direito de expor sua opinião, assim como no final do post eu apenas expressei a minha e não foi diretamente ao assunto, e o corpo todo do post foi criado a partir de notas e noticias da imprensa, mídia e veículos de comunicação.
      Espero que tenha gostado do post :)

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  2. Oi Gustavo ou Ju, sei que é difícil lembrar mas eu era parceira de vocês com o blog Pimenta Literária e devido a alguns problemas eu dei uma parada, mas já tem quase 5 meses que estou de voltar.

    Estou aqui para divulgar a campanha de que rolando lá do blog, e CONVIDAR DE PRIMEIRA MÃO o Ser-Escritora pois foi o primeiro blog a fazer parceria com o PL então tenho um apresso enorme por isso tudo aqui! *--*

    Entra ai no link e tenta participar :)

    http://maravilhosasdescobertas.blogspot.com.br/2013/10/desafio-agarre-quantos-autores.html

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    1. Pode deixar Mari que eu vou conversar com a Ju para participarmos. Beijos :)

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  3. Sinceramente, achei esse método um absurdo. Porém concordo contigo em partes. É claro que para a realização das pesquisas e estas curas para diversas doenças não existiriam talvez, sem o método mostrado no post, isso é óbvio. Mas confesso que sim, eu sou contra :3 Animais são como nós, certo? É quase a mesma coisa do que matá-los para comê-los, pelo menos pra mim. Adorei o post, Gu, realmente, vai abrir os olhos de muita gente por aí -q

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