20/09/2013

Um estudo em vermelho - As aventuras de Sherlock Holmes

Autor: Arthur Conan Doyle
Editora: Martin Claret
Publicação: 1887
Título original: A Study in Scarlet
Sinopse: O cadáver de um homem, nenhuma razão para o crime. É a primeira investigação de Sherlock Holmes, que fareja o assassino como um "cão de caça". Lamentava-se de que "não há crimes nem criminosos nos nossos dias", quando, nesse instante, recebe uma carta a pedir a sua ajuda - o cadáver de um homem foi encontrado numa casa desabitada, mas não já qualquer indício de roubo ou da natureza da morte. Sherlock Holmes não resiste ao apelo, mas sabe que o mérito irá sempre para a Polícia. 
Um Estudo em Vermelho (1887), de Arthur Conan Doyle (1859- 1930), é a estreia de Holmes. A história foi editada pela primeira vez na revista Beeton's Christmas Annual e logo fascinou inúmeros leitores, para quem o endereço do detetive - 221B Baker Street, Londres - se tornou uma das ruas mais famosas da literatura. As deduções do investigador são narradas pelo seu amigo, o Doutor John Watson, uma espécie de Sancho Pança de Holmes. 

Primeiro livro e aventura de Sherlock Holmes.
A narrativa do livro se dá em primeira pessoa, e o narrador-observador não é o detetive, e sim seu amigo Dr. Watson, um médico.
A história começa com Watson que acaba de voltar da guerra para Londres procurando algum lugar para morar, e um amigo que tem lhe sugere dividir um apartamento com um homem um tanto excêntrico.
Quando eles se conhecem, esse homem, o qual se apresenta como Sherlock Holmes, faz uma perfeita análise sobre seu futuro companheiro de casa, deixando-o intrigado.
Como o Sr. Holmes poderia saber de todas essas coisas, se haviam acabado de se conhecerem?
Ele suspeita de que Holmes já tivesse pesquisado sobre ele antes, mas o que Watson estaria por descobrir, é que seu novo amigo além de grande observador, era também um detetive de nome muito conhecido nesse meio.
Um assassinato acontece. Não existem suspeitos aparentes ou motivos para o crime ter acontecido. Um homem muito rico e poderoso é encontrado em seu quarto, com uma aliança feminina jogada em seu peito.
Na janela, um acesso que teria permitido ao criminoso entrar e fugir.
Dois detetives renomados brigam para descobrirem o que acontecera, mas a ajuda de Holmes é solicitada e, mesmo sabendo que quando conseguir resolver o mistério todo o crédito será dado aos dois outros homens.
Em menos de três dias de análise, ele consegue desvendar o crime apontando com convicção o culpado.
Até aí você pode achar que existe alguma coisa errada, pois o crime já está solucionado desde o meio da história.
A partir de então, começa a segunda parte do livro, onde é contado o que levou o assassino cometer aquele crime, e como Sherlock resolveu o acontecido.
Acho que se falar mais sobre a história do libro, acabarei gerando spoilers imensos, então prefiro deixar as minhas impressões sobre o livro.
Não foi o primeiro livro do Conan que li, mas resolvi pegá-lo para saciar minha curiosidade, pois já havia assistido aos filmes (os quais só posso dizer que são extremamente bons), então decidi me aventurar pela literatura de Doyle.
Algo interessante que vale destacar é que após ler 30 páginas do livro, dá aquela vontade enorme de observar as pessoas ao redor para descobrir suas profissões e um pouco de sua história de vida.
Sherlock se demonstra alguém mais avançado do que as outras pessoas, e possui uma inteligência realmente notável (embora tenha se demonstrado ignorante em assuntos que a maioria das pessoas saberiam).
Sua forma de percepção quanto às coisas ao seu redor é arrebatadora, e seu conhecimentos são excepcionais.
Para quem não estiver interessado em ler, assista aos filmes, mas para aqueles que não dispensam uma boa obra literária, esse livro pode ser o início para o amor aos livros do Conan.
Talvez seja exagero de uma garota que ama livros recheados de mistério e pessoas inteligentes, mas Sherlock Holmes faz valer o fato de ser o maior detetive de todos os tempos e seu nome ser perpetuado por tanto tempo como uma mente brilhante: seu intelecto é notável, e sua minúcia ao resolver os fatos é incrível.

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