30/09/2013

Sobrenomes para personagens - Nacionalidades

Hey pessoal! Há mais de um ano atrás, fiz uma postagem aqui, sobre Nomes para personagens, e ela acabou ficando vastante conhecida. Frequentemente, recebo comentários e e-mails de leitores agradecendo pela postagem, criticando, ou ainda mais: pedindo sugestões à mim de sobrenomes para seus personagens.
Sei que essa é uma tarefa tão difícil quando escolher apenas o nome, pois tenho a impressão de que esse conjunto de nomes e sobrenomes é justamente o que irá delimitar a personalidade de cada um.
Reuni aqui, alguns sobrenomes bem conhecidos, mas não apenas no Brasil, quanto também em outros países do mundo (os mais pedidos pelos leitores).

Uma dica: Caso seu livro se passe no Brasil e você não tenha interesse em nenhum dos sobrenomes da "nossa" nacionalidade, você pode pegar sobrenomes de outras culturas, afinal, encontramos aqui muitas pessoas que nasceram em nosso país, porém, cuja família veio de outros cantos do mundo, então se torna comum encontrarmos um brasileiro com sobrenome italiano, por exemplo.

A origem dos sobrenomes: Até o século XII em média, os europeus tinham como costume darem apenas um nome para seus descendentes. Mas conforme a sociedade foi crescendo, as chances de se encontrar outra pessoa com o mesmo nome se tornaram bem mais altas.
Então, para facilitação da vida das pessoas (tanto no sentido de evitar encontrar outros com o mesmo nome, quanto em momentos de se encontrar o herdeiro de algum falecido), foi criado o sobrenome.
Em alguns casos, foi usado como critério para a nomeação a profissão do chefe da família (como Bookman), outros em jus de algum benfeito que realizaram (e acabaram recebendo como sobrenome Justos, Franco, etc).
Mas também, pode ser o nome do pai, como vemos em Peterson (filho de Peter).
Na Rússia, os filhos recebem três nomes: um diferente, o segundo que é o nome do pai, e caso o bebê seja uma menina, acrescenta-se ovna, evna ou ichna no final, e no caso de ser um menino, é acrescentado ich, vich ou evich. Após, vem o sobrenome da família.











Fontes utilizadas para essa postagem: A origem do sobrenome,  alemães,  brasileiros, eespanhóis, franceses, ingleses e italianos.
                                                                                                                Abraços, 
Ju. 

29/09/2013

| TEXTO REFLEXIVO | Meu mantra para todos os dias.

..:| Olá Leitores |:..

E em meio a tantos projetos, hoje parei, parei e me observei. É tão desesperador quando se muito tem para fazer e tão pouco as realiza. E em meio a tudo isso, a única coisa que englobou todo esse meu processo foi esse texto de algum autor desconhecido. Tenho levado o mesmo como meu mantra por vários dias. Espero que gostem e que reflitam a partir dele.


...Um dia descobrimos que beijar uma pessoa para esquecer outra, é bobagem. 
Você não só não esquece a outra pessoa como pensa muito mais nela... 
Um dia nós percebemos que as mulheres têm instinto "caçador" e fazem qualquer homem sofrer ... 
Um dia descobrimos que se apaixonar é inevitável... 
Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples... 
Um dia percebemos que o comum não nos atrai...
Um dia saberemos que ser classificado como "bonzinho" não é bom... 
Um dia perceberemos que a pessoa que nunca te liga é a que mais pensa em você... 
Um dia saberemos a importância da frase: "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas..." 
Um dia percebemos que somos muito importante para alguém, mas não damos valor a isso... 
Um dia percebemos como aquele amigo faz falta, mas ai já é tarde demais... 
Enfim... 
Um dia descobrimos que apesar de viver quase um século esse tempo todo não é suficiente para realizarmos 
todos os nossos sonhos, para beijarmos todas as bocas que nos atraem, para dizer o que tem de ser dito... 
O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutamos para realizar todas 
as nossas loucuras...
Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação.

Abraços!

27/09/2013

Resenha - Inferno

Autor: Dan Brown
Idioma original: Inglês 
Título original: Inferno 
Gênero: Romance policial/ suspense
Editora: Arqueiro
Páginas: 443
Ano: 2013
Para comprar: Buscape
Para baixar: pdf

Os lugares mais sombrios do Inferno são reservados 
àqueles que se mantiveram neutros
em tempos de crise moral. 

Um livro de tema impactante e sério.
Robert acorda sem memória dos dias anteriores, apenas com breves lapsos de lembranças sobre uma mulher que o manda buscar e encontrar.
Ele foge do hospital com a ajuda de uma médica, após serem atacados por uma mulher misteriosa, que mata o outro médico, Doutor Marconi.
Já no apartamento de Sienna Brooks, a jovem medica, ele descobre em seu paletó um bolso secreto, e, dentro dele, um pequeno cilindro, o qual é um projetor do Mapa do Inferno, de Boticelli.
Analizando a obra, ele percebe algumas alterações e letras que foram acrescentadas em cada nível do Inferno, que  formavam a palavra CATROVACER.
Aparentemente, aquilo nada  representava, mas Robert sabia que sua vida estava correndo grande perigo, e ele foi forçado a acreditar que o governo de seu próprio país havia mandado alguém para matá-lo.
Ele e Sienna devem ir em busca desse mistério, para poderem entender porque alguém quer vê-lo morto, como perdeu sya memória, e um dos itens mais importantes: Por que ele estava em outro país?
O que teria acontecido, e estava acontecendo de tão importante?
Juntos, ele descobrem que o mistério envolve uma importante obra da literatura italiana, A divina comédia, de Dante; mais precisamente, a parte mais famosa da obra: o Inferno.
Eles chegam até a máscara mortuária de Dante, e descobrem que seu dono é um homem muito poderoso: Bertrand Zobrist, homem muito inteligente, cujo plano secreto é a criação de um vírus que mataria boa parte da população mundial.
Embora psicopata, ele chama nossa atenção para um sério problema: a superpopulação e a possível possibilidade de escassez de recursos naturais para sustentar todas as pessoas do mundo.
Agora, Robert e Sienna devem correr contra o tempo para encontrarem o vírus, antes que seja tarde demais...
- Robert, de um ponto de vista puramente científico, com base apenas na lógica e sem qualquer emoção, posso lhe afirmar sem sobra de dúvida que, a menos que haja alguma mudança drástica, o fim da nossa raça está chegando. E depressa. O mundo não vai acabar com fogo, enxofre, apocalipse ou guerra nuclear... vai acabar com um colapso absoluto em decorrência da quantidade de pessoas no planeta. A matemática é indiscutível. - página 204 

Achei o livro bem interessante, especialmente por sua temática.
Para alguns leitores, a narrativa as vezes pode ser um tanto  entediante, pois Dan Brown relata um pouco sobre a vida de Dante, e podemos conhecer sobre a literatura e artes italiana.
Pude também relembrar fatos estudados em geografia, como a teoria malthusiana da superpopulação, a qual foi tida como errada, mas a forma como Dan a apresenta remete à realidade atual.
Para mim, foi uma experiência muito boa, pois, quando o assunto é livro, não existe melhor do que aquele em que você ganha conhecimento e aguça sua curiosidade com os mistérios que o envolvem.
O final foi bem  surpreendente, pois o vírus criado não iria matar as pessoas, e sim seria responsável por outra coisa.
Não posso dizer o que, pois seria um spoiler enorme, mas para os fãs de romance policial e suspense, para os não fãs também, é um ótimo passatempo, que promete surpreender ao leitor, ao mesmo tempo que o fará aprender e enriquecerá ainda mais sua bagagem cultural.

26/09/2013

| PARA VOCÊ SABER | Gêneros Literários

Olá Leitores!

Bem, depois de uma pesquisa básica, hoje trago pra vocês um pouco mais sobre gêneros literários que muitas vezes nem sabemos em qual se encaixa aquele nosso livro favorito.
Começamos então pelo significado de gênero literário: Gênero literário é uma categoria de composição literária. A classificação das obras literárias pode ser feita de acordo com critérios semânticos, sintáticos, fonológicos, formais, contextuais e outros. A distinções entre os gêneros e categorias são flexíveis, muitas vezes com subgrupos.
..:| TEXTO EXTRAÍDO DO WIKIPÉDIA |:..

Sem muita contradição né? Continuemos agora com os gêneros! ;)
Partindo dos textos narrativos temos:
Romance: é um texto completo, com tempo, espaço e personagens bem definidos de carácter verossímil, verdadeiro.
Fábula: é um texto de caráter fantástico que busca ser inverossímil (não tem nenhuma semelhança com a realidade). As personagens principais são animais ou objetos, e a finalidade é transmitir alguma lição de moral.
Epopéia ou Épico: é uma narrativa feita em versos, num longo poema que ressalta os feitos de um herói ou as aventuras de um povo. Três belos exemplos são Os Lusíadas, de Luís de Camões, Ilíada e Odisseia, de Homero.
Novela: é um texto caracterizado por ser intermediário entre a longevidade do romance e a brevidade do conto. O personagem se caracteriza existencialmente em poucas situações. Como exemplos de novelas, podem ser citadas as obras O Alienista, de Machado de Assis, e A Metamorfose, de Kafka.
Conto:  é um texto narrativo breve, e de ficção, geralmente em prosa, que conta situações rotineiras, curta, engraçada e até folclores (conto popular) por personagens previamente retratados. Inicialmente, fazia parte da literatura oral e Boccaccio foi o primeiro a reproduzi-lo de forma escrita com a publicação de Decamerão.
Crônica:  é uma narrativa informal, ligada à vida cotidiana, com linguagem coloquial, breve, com um toque de humor e crítica.
Ensaio: é um texto literário breve, situado entre o poético e o didático, expondo ideias, críticas e reflexões morais e filosóficas a respeito de certo tema. É menos formal e mais flexível que o tratado. Consiste também na defesa de um ponto de vista pessoal e subjetivo sobre um tema (humanísticofilosóficopolíticosocialculturalmoral,comportamental, literário, etc.), sem que se paute em formalidades como documentos ou provas empíricas ou dedutivas de caráter científico.

Ok, eu admito, nem eu sabia que existia todos esses tipos de gêneros literários. Mais uma vez blogs incorporando conteúdo na minha bagagem cultural.
Continuemos com o gênero dramático:
..:| RESUMIDAMENTE |:..
Muito presente nas peças de teatro, é claro, são textos que foram escritos para serem encenados. E para que isso aconteça, de um texto dramático se tornar uma peça ele, primeiramente deve ser convertido para um roteiro, assim depois será convertido em um espetáculo.
Chegando agora nas subclassificações de gêneros:
notícia é um exemplo de texto não literário.
Elegia: é um texto de exaltação à morte de alguém, sendo que a morte é elevada como o ponto máximo do texto. Um bom exemplo é a peça Romeu e Julieta, de William Shakespeare.
Epitalâmia: é um texto relativo às noites nupciais líricas, ou seja, noites românticas com poemas e cantigas. Um bom exemplo de epitalâmia é a peça Romeu e Julieta nas Noites Nupciais.
Sátira: é um texto de caráter ridicularizador, podendo ser também uma crítica indireta a algum fato ou a alguém. Uma piada é um bom exemplo de sátira.
Farsa: é um texto onde os personagens principais podem ser duas ou mais pessoas diferentes e não serem reconhecidos pelos feitos dessa pessoa.
Tragédia: representa um fato trágico e tende a provocar compaixão e terror.
Poesia de cordel: texto tipicamente brasileiro em que se retrata, com forte apelo linguístico e cultural nordestinos, fatos diversos da sociedade e da realidade vivida por aquele povo.

Para finalizar então, temos os gêneros mais comuns que todos conhecem:
Comédia, poesia, terror, drama, romance policial, performance....
Acho que é isso, espero não ter esquecido nada.
Abraços e até domingo.

23/09/2013

Aproveitar a cada dia...


Seus olhos claros ganhavam forma a medida em que o Rímel lhe tocava os cílios, e com um traçado fino de delineador seu olhar se destacava.
Safira!
Um nome tão belo quanto sua face, mas tão misterioso quanto a dor que lhe acometia.
Seu sorriso puro e jovial lhe servia de disfarce. Se arrumava para esconder a dor, para fugir do amor e levar seus dias em harmonia.
Até quando aguentasse a luta, sem deixar-se ser vencida facilmente em nenhum dia de guerra que havia traçado contra si mesma.
Finalizava a sessão de beleza ajeitando as madeixas. Um lado parecia maior do que o outro, mas não havia importância para isso agora.
Nada mais importava!
Ensaiou na frente do espelho o sorriso mais bonito que conseguira dar, e, tomando sua mochila nos braços, seguiu o caminho da escola.
Há tempos não fazia aquele caminho, que tinha medo de que não a reconhecessem mais.  Havia mudado, mas sempre existe algo maior que permanece.
Seus olhos cintilavam de alegria ao ver os rostos tão conhecidos, os quais , traziam tanta paz.
Seus amigos eram o melhor presente que poderia ganhar, e a presença deles naquele momento já era suficiente para causar-lhe uma reviravolta tremenda em sua superfície.  Teve vontade de chorar ali mesmo, mas se conteve.  As pessoas não precisavam saber. Ao menos não por ora.
A escola já começava a se tumultuar. Voltar de férias é estranho.  Sentia que aos poucos já não pertencia mais àquele lugar. Àquelas pessoas.
Não recebera muita atenção. Não era popular, e as fofocas que rolavam pelos corredores eram mais importantes e  fundamentais do que quererem saber como Safira estava indo.  O que fizera e o quanto isso havia mexido com ela.
Tudo estava normal, a anormalidade estava nela, em suas atitudes.
Sua sala continuava lotada. Pelo visto, ninguém havia desistido ou os abandonado.
Menos mal, pensou ela. Queria a todos, inclusive aqueles com quem não conversava, perto de si.
O ritmo das aulas também era o mesmo, mas, embora ela pudesse notar que as atitudes de todos eram comuns para com ela, havia um sentimento diferente em seus olhares.
Seria angústia? Pena?
Não sabia ela, apenas que aquilo lhe causava uma certa aflição.
- Você está bem? - A voz vinha de sua esquerda.  Eram os olhos castanho escuros de sua melhor amiga que brilhavam em sua direção, sua voz estava seca, mas soava como uma melodia para seus ouvidos.
Safira apenas balançou a cabeça  afirmativamente, tentando convencer mais a si mesma do que à outra.
As aulas passaram rapidamente, e o tempo voando.
Já estava na hora de ir embora. O sono tomava conta de si, mas antes que pudesse ir, uma corrente de abraços a envolveu.
Era tão bom ser querida.  Era tão bom ser amada, e era justamente por esse amor que ela levantava todos os dias.
A soltaram, então Karol, sua melhor amiga de olhos escuros, entregou a ela um bilhete.
- Sentimos sua falta.  - sussurrou em seu ouvido, permitindo que Safira finalmente pudesse ir para casa.
O caminho não parecia tão longo quanto na ida.
Jogou sua mochila no sofá. Sua mãe já nem reclamava mais, havia se tornado um hábito.
Foi para seu quarto e trancou-se lá, deitando na cama.
Retirou do casaco o bilhete que recebera da amiga.
Nele havia apenas uma frase, mas foi suficiente para encher a seus olhos de lágrimas, as quais ela tentara conter o dia inteiro:
"Estarei contigo até o fim, minha irmãzinha..."
Safira segurava trêmula aquele pedaço de papel, enquanto em uma voz embargada pela emoção ela sussurrava:
-  Infelizmente não estarei com você até o fim, amiga. - A tristeza lhe invadia, e já não havia motivos para se esconder atrás de sua maquiagem.
Tirou de seu rosto tudo aquilo que a impedia de ver a si mesma naturalmente.
Mas só faltava uma coisa.  Com toda a delicadeza que ainda lhe restava, puxou as madeixas de perfeito cacheado, deixando à mostra a cabeça brilhante, de topo careca.
Se sentia nua. Se sentia horrível, mas nada poderia fazer para mudar sua condição.
Sem trocar de roupa, foi deitar-se, torcendo para que aquele não fosse o último dia que o câncer lhe permitisse viver.
Sabia que sua luta ainda não tinha chegado ao fim, e, enquanto houvesse forças, ela iria lutar, e viveria seus dias como se cada um fosse o último.
Até que o último chegasse.

22/09/2013

ANÁLISE LITERÁRIA | RESPOSTA CERTA

Título: Resposta Certa
Autor: David Nicholls
Editora: Intrínseca
Páginas: 342
Sinopse: O ano é 1985. Brian Jackson, com uma bolsa de estudos e ótimas notas, acaba de entrar para a universidade. E parece que finalmente conseguirá realizar um antigo sonho: aparecer em um popular programa de perguntas e respostas na televisão, onde poderá demonstrar todo o seu repertório de cultura geral. Após entrar para a equipe da faculdade e passar pela fase classificatória, Brian se prepara para seu primeiro embate televisivo, ao mesmo tempo em que se vê apaixonado por uma de suas colegas de time: a linda, inteligente e assustadoramente elegante Alice Harbinson. Quando Alice se recusa a ceder aos encantos ligeiramente ansiosos de Brian, ele aparece com um plano infalível para conquistar o coração de sua amada de uma vez por todas. Ele vai ganhar o jogo. A qualquer custo. Porque, afinal, todos sabem que o que uma mulher realmente procura em um homem é uma vasta gama de conhecimentos gerais…

O livro realmente me encantou. Fora um dos poucos livros entre aspas ”adulto” que eu gostei.
Brian é além de um menino muito inteligente, é também um excelente conquistador, isso porque em mais da metade do livro é simplesmente é só isso que ele tenta conseguir: conquistar uma garota na faculdade e leva-lá para cama.
Ouvi muitos rumores chatos sobre o livro, alguns bem ofensivos, todavia em minha humilde concepção, o livro é muito bom, apesar de que não seja o meu gênero favorito em livros.
O enredo é muito bom e a história se desenvolve facilmente, consegui sem muitos esforços ser teletransportado para a história.
O livro fala sobre o jovem garoto Brian que acaba de entrar para a universidade e em consequência, realiza o sonho de participar do Desafio Universitário, um programa de perguntas e respostas cujo objetivo é acertar o maior número de questões de conhecimentos gerais, o que Brian julga ser o que toda menina procura em um garoto.
O livro custa por volta de $20 reais no interior de São Paulo. 
Ache o mesmo em lojas como:
Livraria Cultura




Acho sim que o livro vale a pena, história incrível e muito interessante. Não deixe de conferir.
Escreva aí nos comentários suas opiniões para que possamos construir uma base de críticas, construtivas por favor.

20/09/2013

Um estudo em vermelho - As aventuras de Sherlock Holmes

Autor: Arthur Conan Doyle
Editora: Martin Claret
Publicação: 1887
Título original: A Study in Scarlet
Sinopse: O cadáver de um homem, nenhuma razão para o crime. É a primeira investigação de Sherlock Holmes, que fareja o assassino como um "cão de caça". Lamentava-se de que "não há crimes nem criminosos nos nossos dias", quando, nesse instante, recebe uma carta a pedir a sua ajuda - o cadáver de um homem foi encontrado numa casa desabitada, mas não já qualquer indício de roubo ou da natureza da morte. Sherlock Holmes não resiste ao apelo, mas sabe que o mérito irá sempre para a Polícia. 
Um Estudo em Vermelho (1887), de Arthur Conan Doyle (1859- 1930), é a estreia de Holmes. A história foi editada pela primeira vez na revista Beeton's Christmas Annual e logo fascinou inúmeros leitores, para quem o endereço do detetive - 221B Baker Street, Londres - se tornou uma das ruas mais famosas da literatura. As deduções do investigador são narradas pelo seu amigo, o Doutor John Watson, uma espécie de Sancho Pança de Holmes. 

Primeiro livro e aventura de Sherlock Holmes.
A narrativa do livro se dá em primeira pessoa, e o narrador-observador não é o detetive, e sim seu amigo Dr. Watson, um médico.
A história começa com Watson que acaba de voltar da guerra para Londres procurando algum lugar para morar, e um amigo que tem lhe sugere dividir um apartamento com um homem um tanto excêntrico.
Quando eles se conhecem, esse homem, o qual se apresenta como Sherlock Holmes, faz uma perfeita análise sobre seu futuro companheiro de casa, deixando-o intrigado.
Como o Sr. Holmes poderia saber de todas essas coisas, se haviam acabado de se conhecerem?
Ele suspeita de que Holmes já tivesse pesquisado sobre ele antes, mas o que Watson estaria por descobrir, é que seu novo amigo além de grande observador, era também um detetive de nome muito conhecido nesse meio.
Um assassinato acontece. Não existem suspeitos aparentes ou motivos para o crime ter acontecido. Um homem muito rico e poderoso é encontrado em seu quarto, com uma aliança feminina jogada em seu peito.
Na janela, um acesso que teria permitido ao criminoso entrar e fugir.
Dois detetives renomados brigam para descobrirem o que acontecera, mas a ajuda de Holmes é solicitada e, mesmo sabendo que quando conseguir resolver o mistério todo o crédito será dado aos dois outros homens.
Em menos de três dias de análise, ele consegue desvendar o crime apontando com convicção o culpado.
Até aí você pode achar que existe alguma coisa errada, pois o crime já está solucionado desde o meio da história.
A partir de então, começa a segunda parte do livro, onde é contado o que levou o assassino cometer aquele crime, e como Sherlock resolveu o acontecido.
Acho que se falar mais sobre a história do libro, acabarei gerando spoilers imensos, então prefiro deixar as minhas impressões sobre o livro.
Não foi o primeiro livro do Conan que li, mas resolvi pegá-lo para saciar minha curiosidade, pois já havia assistido aos filmes (os quais só posso dizer que são extremamente bons), então decidi me aventurar pela literatura de Doyle.
Algo interessante que vale destacar é que após ler 30 páginas do livro, dá aquela vontade enorme de observar as pessoas ao redor para descobrir suas profissões e um pouco de sua história de vida.
Sherlock se demonstra alguém mais avançado do que as outras pessoas, e possui uma inteligência realmente notável (embora tenha se demonstrado ignorante em assuntos que a maioria das pessoas saberiam).
Sua forma de percepção quanto às coisas ao seu redor é arrebatadora, e seu conhecimentos são excepcionais.
Para quem não estiver interessado em ler, assista aos filmes, mas para aqueles que não dispensam uma boa obra literária, esse livro pode ser o início para o amor aos livros do Conan.
Talvez seja exagero de uma garota que ama livros recheados de mistério e pessoas inteligentes, mas Sherlock Holmes faz valer o fato de ser o maior detetive de todos os tempos e seu nome ser perpetuado por tanto tempo como uma mente brilhante: seu intelecto é notável, e sua minúcia ao resolver os fatos é incrível.

19/09/2013

Musica | Playlist Final de Semana + As Vantagens de Ser Invisível


Olá Leitores!


Com toda a certeza do mundo inteeeiroooo, uma das coisas que eu mais gosto além de escrever é ouvir música.
Sempre quando estou no meu quarto escrevendo, postando no meu blog ou navegando na internet há alguma playlist no recinto tocando e alegrando tudo :)
Nessas horas eu prefiro os estilos mais calmos, leves para que eu possa me concentrar melhor no que eu estou fazendo, mas sempre me embalando na música. Gosto muito de indie, folk e rock alternativo.
Hoje, para não fugir muito do assunto literatura, selecionei algumas músicas e separei uma playlist toda inspirada no filme e livro As Vantagens de Ser Invisível - que logo mais terá resenha literária aqui no blog, aguardem -. Alem do livro ser muito fofo, o filme te embala com músicas divertidíssimas. Vamos lá?

17/09/2013

NOVIDADE | Post piloto + Novo colaborador.



Oláaaaa
! Gente como eu estou feliz (risos).

É com imenso prazer que eu começo por aqui uma nova parceria com a Juliana querida que todos vocês conhecem. Ultimamente a Ju tem estado muito ocupada com o trabalho e a escola, então por isso os posts por aqui não estão tão frequente. 
Mas essa preocupação acabou! Yeahhhh - comemorem -.
Bom, deixa eu me apresentar antes de tudo. hahaha.
Eu sou o Gustavo B. do blog Tudo Por 1 Livro, já apareci por aqui em um post, uma entrevista que a Ju fez comigo - podem conferir a entrevista aqui -.
Se vocês quiserem podem acessar meu blog para me ajudar a divulgar meu trabalho ;)
Tenho 17 anos, trabalho e estudo com Administração além de fazer alguns trabalhos de Web designer,sou blogueiro a algum tempo e tenho dois blogs, um de moda masculina (mais recente) e um de literatura - na entrevista podem conferir sobre isso com mais detalhes -. Resolvi fechar uma parceria com a Ju para ajudá-lá com o blog dela que está em uma fase de carência haha.
Vocês poderão conferir um pouco do meu trabalho aqui nas terças e quintas + sábados e domingos. Muito? É eu também acho, mais a Ju precisa de ajuda e é isso que eu farei :) , que amigo não?
Bem, acho que já falei demais >< , mas poderão esperar posts recheados de novidades essa semana, que por ventura estará bem confusa em questão de posts, mas na próxima será como combinado, ok?

Fico por aqui galera, um beijo e um abraço e até quinta ;)
Byeee 

16/09/2013

Doente de amor...

O cheiro que ela deixava quando passava era semelhante ao de um roseiral em plena primavera. Seus cabelos negros combinavam em perfeita sintonia com sua pele morena.
Seus lábios carnudos me enchiam de desejo de possuí-los apenas para mim e seus olhos verdes me banhavam como uma cachoeira límpida no verão. Como era bela. Dona de uma beleza arrebatadora que fascinava-me do primeiro momento em que olhava em meus olhos até mesmo quando não estava por perto.
Vê-la me deixava mais contente, alegrava-me o dia e o pesar da noite, como desejava beijar-lhe até que ela se derretesse em meus braços, como queria misturar-me a ela como o sal a água se mistura, ah como queria, só Deus sabia.
As vezes que tentei me aproximar, mas foram tantas vezes falhas que ficava por lhe admirar de longe. 
Quieto em meu canto, apenas apreciando a forma como caminhava suavemente, o quadril em perfeito sintonia com os braços, como uma modelo em um desfile de moda. 
Seus gestos já me eram totalmente conhecidos. Nada me passava despercebido aos olhos, nem aquele sorriso que ela exibia quando estava preocupada, ou a forma como bagunçava o cabelo e logo após o ajeitava com os dedos entrelaçados nas madeixas, de forma tão casual e pueril, que nem mesmo ela deveria notar que o fazia. 
Passava dias a desenhar seu perfeito rosto ,tirava fotos sem que notasse, fazia planos para conquistá-la Enviei-lhe flores, tulipas vermelhas, suas preferidas, e a cheirar o buque que recebia, ela se punha a sonhar... mas para meu desgosto e cólera, não comigo. 
Achou que as flores que recebera eram de seu vizinho bonitão, o qual se aproveitara de meu anonimato, e passara a fingir ser seu admirador secreto. 
Observar aquela situação de longe e sem coragem de gritar para todos ouvirem que eu é quem era apaixonado por ela, só me fez ter raiva. E, num instante, deixei de amá-la, para começar a odiá-la. 
A odiava por nunca ter me notado, odiava a mim mesmo por não ter me pronunciado. 
Meu desespero só fazia aumentar, especialmente naquela noite em que descobri para meu pesar que o tal do vizinho a pedira em namoro. 
Fiquei desgovernado, fora de mim mesmo. 
Peguei meu carro e fui para o bar mais próximo. Afogar as mágoas era-me a melhor opção. 
Sai de lá sem pagar e com os olhos queimando de fúria. Dirigi até sua casa esperando o momento em que fosse sair com seu amado. Na calada da noite, ele aparece para pegá-la e fazer um passeio pelas ruas da cidade. 
Aquela era a oportunidade ideal. Acelerei o carro. Não me importariam as consequências, tê-la fora de minha vida seria angustiante, então, sem pensar e sem conseguir enxergar meu caminho, atropelei o namorado de minha amada. 
A bebida afetara-me seriamente, pois não havia previsto o pior: os dois estavam juntos. 
Atropelei não só o sacana, mas também minha amada. Desci do carro cambaleando e a vi definhar em sangue. Sua cabeça estava completamente vermelha, e, segurando as mãos de seu vizinho, ela fechou os olhos, e dormiu profundamente pela eternidade. 
Entrei no carro e fugi antes que pudesse racionalizar quanto ao que eu fizera, ou que alguém me descobrisse. 
Fugi! 

Nunca pensei que chegaria a esse ponto, mas, consegui o alcançar, a ponto de amar um amor doentio que me leva a matar.



# Olá galera! Essa crônica foi escrita por uma amiga minha. Estou escrevendo um livro de crônicas e textos, então pedi para algumas amigas escreverem alguns para mim. 
Caso você se interesse em ver sua crônica/texto publicado aqui no blog e/ou no livro (o qual não será exatamente publicado, deixarei-o em forma de e-book aqui) entre em contato comigo para mais informações: Contato Ser escritora.

12/09/2013

Tempo!

TEMPO? Ah, que personagem irônica é o tempo. Tenho medo do tempo. De quem ele leva, do que ele apaga e do que ele pode trazer. Temos todo o tempo do mundo só não usufruímos direito.
Coitado do tempo, sentadão numa mesa de bar, com um montão de problemas pra resolver. Veja que o dia passou, a estação mudou e no calendário o mês virou. Note como o tempo passa e o que foi já nos deixou.

Que a felicidade sempre exista independentemente dos caminhos. Tempos novos estão por vir. Novos caminhos vão surgir. Chegará o dia em que você lembrará de tudo o que passou e nada daquilo te afetará, porque você superou. E é nesse dia que você estará pronto pra outra.

Que sejamos doce ao ponto que o tempo nunca amargue e que a felicidade esteja em nós de um jeito que a tristeza nunca estrague. Acho que é necessário muita calma pra se tornar forte, assim como é necessário muita força pra se tornar calmo, que no final você saiba qual caminho seguir.

 Deus marcou o tempo certo pra cada coisa.

É quando a gente percebe que tempo é uma questão bem relativa, tem a ver com prioridade e nada além disso. Sei lá, ultimamente, o tempo vai indo só por ir, as coisas vão acontecendo por acontecer. Mas eu fico aqui, feito uma flor em um deserto, esperando secar até morrer, sem poder viver feliz, sem poder ver as coisas boas da vida, mas... Não quero minha vida igual a tudo que se vê ♪♫

Os valores são a base de nossas escolhas e, concluo, são também a base para administrarmos nosso tempo, pois esse processo não é nada mais do que eleger prioridades dentro do tempo que nos é alocado.

Cada coisa vai ficar no seu lugar no seu devido tempo, enquanto isso não acontece apenas, viva. O mar da vida é cheio de ondas fortes (que eu chamo de momentos), não devemos afundar, porque quando elas passam, tudo se transforma, tudo se ilumina!

Em tempos que ninguém tem mais tempo, que nada interessa, que nada se percebe e pouco se importa, agradeço aqueles que ainda percebem nossas dúvidas, suspeitas, sentimentos, estares, e ainda gastam um momento com a gente. É bom saber que existem aqueles que ainda insistem apesar de um “estou bem”. Somos errados, somos errantes, sempre na estrada, sempre distante, vamos errando enquanto o tempo deixar.

O tempo passa devagar, se a vida tá sem graça.

A vida é o princípio da morte. A vida só existe em função da morte. A morte é acabar e começar ao mesmo tempo, separação e união mais estreita consigo mesmo.
O tempo corre contra nós, sempre foi assim e sempre vai ser.


* Texto escrito por uma de minha melhores amigas.