31/12/2013

Então, que venha 2014!

"Ano que vem faço aquela viagem que sempre quis". 
"Ano que vem encontrarei um novo amor." 
"Ano que vem serei feliz." 
"Ano que vem vou fazer tudo que me der vontade". 
"Ano que vem será diferente." 
Quem nunca disse nada disso, que atire a primeira pedra. A virada do ano, é aquele momento em que, pelo menos para mim, me faz pensar o quão rápido o tempo passa. Que há um ano atrás, estava eu sentada sob essa mesma mesa, digitando no mesmo computador, o que seria meu último texto de 2012. Para 2013, apenas desejava que tudo fosse diferente, que eu pudesse mostrar para as pessoas quem eu realmente sou, e que, fosse este, um ano que se destacasse entre os demais.
Entre todos aqueles que eu já havia tido até então.
Entra ano, sai ano. Tudo o que sempre queremos, é que o novo não seja como os outros, e que possamos encontrar nossa felicidade.
Bom, esse ano, não saiu como o esperado (nunca é, hehe), mas foi melhor do que eu poderia imaginar. Vivi momentos inesquecíveis, e, parando para pensar, tive mais motivos para rir do que chorar.
Momentos depressivos fizeram parte, lembro de cada lágrima derramada, mas o que não me faltou, foram sorrisos e ter ao meu lado pessoas incríveis que me fizeram ver o melhor que posso ser.
Quero terminar esse ano com a certeza de que aproveitei o quanto pude e que, 2014 não será o ano em que serei feliz.
2014 será o ano em que poderei olhar para trás e ver o quanto já fui feliz, e mais ainda, o quanto continuarei sendo. Não existe momento melhor para construir seu caminho do que o agora.
A virada de ano é apenas uma passagem simbólica, mas nada muda se você continuar igual.
Uma dica: não é o ano quem deve surpreendê-lo. É você quem deve surpreender o ano. A si mesmo.
Deixe dessa de "serei feliz quando o ano novo chegar", e comece a praticar o "serei feliz agora". A partir deste momento.
Já.
O futuro, é algo incerto. Inexistente. Não sabemos o que ele nos reserva, apenas podemos dizer que aquilo que construímos hoje, é o que colheremos amanhã.
Então, comece agora a ser quem você sempre quis. Não espere que a passagem do tempo faça tudo por você. Não espere que um ano trará o que você deseja.
Se quer mesmo que o ano seja diferente, comece você a fazer a diferença.
Mude. Mas não espere o ponteiro marcar meia-noite para que isso aconteça.
A todos, não apenas um ano novo, mas também uma excelente pessoa nova que você será.
Acreditem em mim: mudar é ótimo, e só faz bem para quem está empenhado de verdade a fazer tudo aquilo que sempre quis.

28/12/2013

Amor juvenil


Não tinha a intenção de me apaixonar por ti, mas você surgiu para mim como uma ventania inesperada, bagunçando-me e virando minha vida do avesso.
Logo eu que já havia perdido as esperanças no amor, e de um dia encontrar a pessoa correta.
Logo comigo, que acreditava tem um coração de pedra, mas a realidade, ele apenas era um grandioso gelo, que esperava ser aquecido com uma brasa forte para se derreter.
E foi exatamente o que você fez, com seu calor fora do normal, um poder sobrenatural exercido sobre mim.
Não poderei jamais esquecer do dia em que nos conhecemos.
Era início da Primavera, as flores irradiavam a paisagem com sua beleza, as árvores cortando o caminho formavam uma trilha, e nela, bancos para os casais mais calorosos.
Estava eu em um parque, completamente sozinha e perdida. Uma alma escura que exibia tristeza, em meio à paisagem tão colorida e alegre.
Talvez eu tentaria mais tarde comprar minha felicidade, com mais uma dessas coisas banais que se encontram em qualquer esquina, mas, mal poderia imaginar que o motivo que me devolveria o riso era outro.
Cruzando seu caminho com o meu, você andava distraído e com um sorriso inocente no rosto.
Suas bochechas se definiam ao rir, enquanto mexia de forma espontânea em seu cabelo preto, o qual entrava em perfeito contraste com sua pele clara.
Tirou o óculos de sol para secar o suor que lhe brotava no rosto, e pude ver em sua pupilas o mais pelo tom de azul.
Se aqueles olhos fossem dois oceanos, não importaria em afundar-me neles, até que eu pudesse ter seu olhar completamente para mim.
Em uma atitude drástica, pensei em me aproximar dele e tomar seus lábios aos meus.
Calma, guria!
Mulher de atitude é uma coisa, oferecida é outra.
Jamais!
Tentei desviar meu olhar, mas meu pescoço não pareceu colaborar. Era como se não houvesse em mim mais domínio sobre meu próprio corpo. Eu era atraída à ele de tal forma, mas não era apenas pelo físico.
Cabelos escuros e olhos claros sempre foram minha combinação chave, mas havia em suas atitudes algo a mais.
O sorriso tímido a brindar-lhe os lábios. Seu olhar perdido e vago, vagando sem rumo para nenhum ponto específico.
Decidi sair daquele lugar. Admirar sua presença não levaria à nada, nem tentar conter o coração que me parecia saltar do peito.
Segui a trilha ainda sem rumo, quando por um segundo, senti duas mãos firmes a me segurarem. Era o tal garoto.
Seu cabelo estava mais revolto ainda. Se os meninos soubessem o quanto um cabelo bagunçado poderia ser charmoso...
- Você esqueceu sua blusa. - Disse ele, me estendendo o colete que trazia.
- Obrigada. - Respondi, tentando não gaguejar.
Ele se virou. Não sei o que tinha ele de tão especial. Se era o hálito refrescante, o jeito tímido ou o sorriso fofo, apenas sei que quando me devolveu o colete, levou consigo parte da tristeza que me acometia.
Foi assim que nossa história se iniciou, o final, só o acaso poderá dizer.

P.S.: Escrevi esse texto há muito tempo atrás (talvez anos), mas decidi postá-lo mesmo assim, após achá-lo perdido no meio de um caderno velho. 

21/12/2013

Ser escritor: A escolha do nome e personagens

Hey pessoal! Hoje estou muito inspirada para escrever, hehe. Tanto é que meu caderno está lotado de rascunhos para as próximas postagens.

Pretendo trazer além de muitos textos e a volta de meu livro, postagens sobre mitologias em diferentes culturas, a história da escrita, e também sobre os principais autores de diversos lugares do mundo. Começando, claro, pelo Brasil. Também pretendo fazer postagens sobre séries de TV e músicas, e, quem sabe, entrevistas com alguns autores nacionais.

Mais cultura sempre, rs, então não deixem de conferir.
Mas o foco agora é outro: o que fazer para definir a personalidade de um personagem no livro em que estou escrevendo? Que título posso escolher para que o livro atraia atenção de leitores em uma livraria?
Calma, vamos por partes, rs.

Personagens: do nome à personalidade: Já fiz postagens sobre o assunto. Uma sobre nome para personagens, sobrenomes para personagens e o que não poderia faltar, características para personagens
Como sempre digo, a escolha do nome é uma fase muito importante e deve ser pensada com bastante carinho (pense em si mesmo escolhendo os nomes de seus filhos, rs). O nome é uma parte tão importante, que deve ser escolhida juntamente à personalidade.

Em primeiro lugar, determine as características do personagem. Tenha em mente como será cada personagem. Uma dica que já ouvi falar, e aderi, é a de fazer uma ficha com tudo o que ele deve possuir.

Lembre-se de responder as perguntas básicas que deverão compô-lo:

- Qual sua idade?
- Qual o ponto mais forte de sua personalidade?
- Uma frase que o defina?
- Como é seu cabelo? Cacheado ou liso, a cor, tamanho, etc.
- Qual será seu objetivo dentro do livro?
- Qual será sua importância na história?
- Quem serão seus inimigos? E seus amigos?
- Qual será sua família?
- Seu maior sonho?
- O que o personagem odeia? E o que ama?

E faça um breve resumo sobre seu passado, quem ele será no presente, o que determinará seu futuro.
Lembrando que essas não são regras a serem seguidas à risca, mas conforme o que achar melhor.
Tenha em mente que, quanto mais detalhes, mas ele parecerá real.

Após esse processo, comece a definir o nome do personagem e seu apelido. 
O nome pode não ter nada a ver com a descrição dele, mas seria interessante escolher um nome que combine com a personalidade de cada um.
O apelido não precisa necessariamente ser referente ao nome, mas a forma como ele será chamado na maior parte do tempo, no decorrer da história.

A determinação do sobrenome já é algo mais fácil, e você terá milhares de opções disponíveis, de acordo com a nacionalidade do personagem e seu primeiro nome.
Escolha aquele que achar que melhor se adaptará e combina perfeitamente com quem seu personagem é.

19/12/2013

A crônica da aniversariante


Passei um bom tempo pensando em como começar esse texto, e já o refiz inúmeras vezes. Não sabia qual rumo dar a ele, só tenho a certeza de que preciso escrever sobre isso. Não tenho memórias extraordinárias de meus aniversários, mas sempre há por traz de cada momento, uma história para contar. 

Quando fiz 14 anos, não comemorei de forma alguma, mas ganhei um presente mais do que especial de meu irmão mais velho... embora algo que eu amava muito fora retirado de minha vida para sempre naquele mesmo dia. Minha gata de estimação, de nome Tiffany (em homenagem às Branquelas, hehe), morreu envenenada. 

Não cheguei a chorar, mas sabia que ela iria fazer muita falta para mim. Um ano se passou, e o tão esperado aniversário de 15 anos chegou. Acho que sou uma pessoa um tanto careta, pois sempre quis comemorar esta data de forma especial, mas quando o dia começou a se aproximar, desisti da ideia, e pedi para que minha mãe não fizesse nada. 

Atendendo minha vontade, dois dias antes de meu aniversário (era um sábado), decidimos ir para a casa de meu pai. Meus pais se dão incrivelmente bem separados, então não via motivos para não querer passar esses dias com eles.  Mas acontece que o destino está sempre pronto para nos pregar uma peça, e, no mesmo dia, minha avó materna sofreu um AVC. 

Lembro muito bem da face desesperada de minha mãe, querendo voltar logo para a cidade onde moramos. Passei meu aniversário de 15 anos de uma forma como nunca imaginei: na casa de minha prima, enquanto os familiares ficaram no hospital, com a minha avó. 

Me vem uma recordação à mente quando penso nisso... quando deu meia noite, do dia 18 para 19 de dezembro, eu abri o bloco de notas de meu celular, e comecei a escrever o que seria o esboço do prólogo de meu livro.  

Nem tudo na vida são flores, mas não existem males que não possuam um lado positivo, e, para isso, basta saber interpretar as situações que nos cercam. Recordo-me de ter pensado na noite de meu aniversário, que nem minha mãe apareceria para me desejar parabéns, mas elas e minhas tias me surpreenderam quando chegaram com um daqueles bolos que se compra em mercado, e algumas garrafas de coca cola (eu ainda tomava refrigerante na época). 

Não é nada do que uma garota sonha, mas foi especial por ter percebido que, mesmo não estando em clima de festejar, elas não se esqueceram. E outro fato que, possa parecer insignificante, mas que ficou marcado para mim, é que minha prima não me desejou parabéns o dia todo... mas quando deu exatamente às 22h35 ela me mandou uma mensagem de texto desejando felicidades (bem no horário em que eu nasci, rs). 

Já meus 16 anos não me lembro de nada tão especial, só que eu estava sentada sob essa mesma cadeira, nesse mesmo computador, escrevendo um texto para o blog. Não sei ainda o que fazer 17 anos possa significar para mim. Talvez apenas avançar mais um número de idade. Ou simplesmente que estou cada vez mais próxima dos tão sonhados 18 anos. Que o tempo está passando rapidamente, e ele não espera por quem não sabe se adaptar à seu ritmo.  

Apenas sei que aprendi que, embora receber presentes seja muito bom, não há nada maior e valioso a se receber do que o carinho e amizade de alguém. Saber que podemos contar com pessoas que não nos deixarão desamparadas durante a nossa caminhada da vida. Que sempre existirão pessoas prontas para rirem conosco, mas que também estarão lá quando precisarmos de alguém que enxugue nossas lágrimas. 

Este texto, deveria ser referente apenas à mim e ao "meu dia", mas sem cada uma dessas pessoas que o tornam mais bonito, eu não teria tantos motivos assim para comemorar. Um grande obrigada à todos os meus amigos, familiares, colegas de trabalho, escola, leitores, e, também, a quem já passou por minha vida durante um curto período, mas que foi o suficiente para fazer a diferença.


17/12/2013

O blog Meninas de Seda

Passando brevemente aqui para avisar que o blog onde postarei a história Meninas de Seda está quase pronto. 
Você pode conferir clicando aqui
Por enquanto, o layout será bem simples mesmo.
O prólogo será postado dia 19 de dezembro, e, em breve, atualizarei as páginas com maiores informações sobre este livro, e os outros dois que darão sequencia à ele.
O primeiro, se chama Meninas de Seda - A sociedade mascaradas, o segundo será Meninas de Porcelana - Segredos do Passado, e o terceiro, Meninas de Ouro - O último mistério.
Para quem quiser acompanhar a história e comentar, ficarei muito feliz :3
Pretendo postar um capítulo inteiro por vez (não fragmentado, como costumava).

Aqui no Ser Escritora, em breve trarei a continuação dos posts sobre escrever livros, para autores iniciantes (como eu, hehe), além de crônicas e algumas novidades.

Beijos, Ju Rodrigues.

02/12/2013

A volta de Meninas de Seda

Para leitores novos (e antigos também, hehe), vou explicar um pouquinho como é a história do livro, porque parei, e porque voltarei a escrever depois de tanto tempo.

História do livro: Tive a ideia para o livro, através de uma imagem de uma garota de máscaras que eu vi. O mistério e segredo principal foi algo que já estava na minha mente há tempos, mas não sabia como dar ponto de partida. Resumindo o livro brevemente, Natalie é a personagem principal. Ela está em seu baile de formatura, a noite não tinha como ficar pior, mas o destino a surpreende: sua maior rival é encontrada no banheiro, morta, com o nome de Natalie rasgado em seu pulso...
 (*Pequena nota explicativa: Me perguntaram porque o nome de Natalie foi escrito no pulso de sua inimiga... simples, para avisá-la que aquele que deseja sua morte, está mais perto do que ela poderia imaginar.)
A partir de então, ela descobre que sua vida toda é uma mentira muito bem elaborada por seus dois protetores, que se passam por seus avós, e ela é levada por eles para um mundo diferente daqueles que eles viviam... mas onde a falsidade e traição ainda reinam.
Na nova escola, ela logo faz novas amigas... e novas inimigas também. O lugar é totalmente incrível à seus olhos, mas ela deve ter muito cuidado.
Seu inimigo... conhecido como "o filho de Callum", está à solta, e, tudo indica que ele pode ser qualquer um da escola...
Sendo assim, Natalie terá que descobrir quem é o filho de Callum, porque ele está tentando matá-lo, e tentar acabar com a maldição que há séculos vem destruindo as mulheres de sua família...
O livro terá muitos segredos (porque eu adoro um mistério, hehe), e muitas aventuras também.

Porque parei: Não sei ao certo. Eu pensava que ninguém lia, e depois comecei a me lotar com atividades da escola, além de ter começado a trabalhar, então isso tomou boa parte do meu tempo.

Por que continuar? Em primeiro lugar, não se deve desistir nunca de um sonho (e MDS é algo que realmente pretendo realizar). Em segundo: algumas pessoas me pediram para continuar, como a Maý, a Baby e o Diogo. Obrigada ^^
E também porque eu criei um amor especial por essa história. Acho que, mesmo depois de tanto tempo, vale a pena continuar, afinal, o tempo tem que passar de qualquer jeito mesmo.

Outra coisa que gostaria de dizer: o livro foi bem inspirado em Harry Potter. Estava relendo e tem muita coisa parecida...
Mas, gostaria de avisá-los, que, como estou revisando os capítulos, logo acrescentarei muitos detalhes e tirarei alguns. O rumo da história será o mesmo, mas eles não serão mais bruxos 'evoluídos'.
"Criei" um nome para a espécie que os personagens fantásticos representam, mas isso só revelarei mais tarde, rs.
Tentarei terminar a revisão essa semana, e logo mesmo volto com novidades referentes ao livro.
Quem quiser conferir o que escrevi até agora, clique aqui
Mas já avisando que logo os capítulos estarão mudados, hehe.

Beijos, e uma ótima semana para vocês.

30/11/2013

Dias ruins...

Para quem teve uma sexta-feira maravilhosa, estou tendo um sábado terrível.
Eu costumava desabafar mais aqui quando nenhum dos meus amigos conheciam o blog (na verdade, quando ninguém o conhecia). Me era mais confortável saber que simplesmente poderia escrever o que penso... e ficaria aqui, ninguém leria. Ninguém precisaria saber. Eu só precisaria desabafar.
Mas acho que estou voltando aos velhos tempos...
Sabe, eu deveria parar de fingir que tudo está bem comigo, que tudo está indo às mil maravilhas.
Não. As coisas não estão bem, e não tem estado durante um bom tempo. Hoje só foi a gota d'água.
Hoje é o dia em que quero me trancar em meu quarto, escutando Barão Vermelho e chorando por tudo que tenho carregado em mim.
Não gosto desse drama. Acho desnecessário... mas quem é que aguenta tanta coisa dentro de si, sem ao menos explodir uma vez? Não sou a pessoa mais forte do mundo, mas estou longe de ser a mais fraca.
Eu gosto de sorrir. De mostrar ao mundo que estou bem. De fazer a quem eu amo bem.
Mas tudo vira ingratidão. As pessoas não se importarão com você o quanto você se importa com elas.
Ninguém parará um segundo para tentar entender o porquê de você ser assim.
Me sinto terrível... preciso sair. Me divertir mais. Esquecer tudo aquilo que já passou, e o pior, o que ainda está acontecendo.
Não consigo me conformar com minha vida desse jeito. Só eu posso mudar aquilo que me aflige, mas e se nem isso for suficiente?
E se minhas forças para tornar meus dias melhores se esgotarem?
E se uma única pessoa tiver o poder de estragar qualquer felicidade que me reste? (como aconteceu hoje, mas não foi qualquer pessoa). Nunca me achei muito inteligente, ou bonita, ou útil. As vezes minha auto-estima me surpreende muito.
Mas cadê ela nesse momento que estou tanto precisando? Cadê meu amor próprio para criar uma barreira contra aqueles que não me fazem bem?
Cadê todo mundo quando o que mais preciso é de um abraço amigo?
A vida tem dessas... eu sou assim. Indecisa, confusa.
Em momentos escrevo textos terríveis como se o que eu vivesse fosse o fim do mundo... em outros estou completamente feliz, com minha vida maravilhosa.
Sou assim. As pessoas são assim. O mundo é assim. E ele não vai parar de girar só porque você caiu e não aguenta levantar. Só porque eu não estou aguentando mais a mesma mesmice de sempre...

Uma coisa sobre mim que ninguém sabe: Escrever um texto triste/depressivo/revoltado, sempre me dá inspiração para escrever algo feliz em seguida.
Só espero que eu consiga escrever algo bom, pois com tanto pessimismo estou vendo que será difícil :/

27/11/2013

Ser escritor: o início

Não sou a melhor pessoa para dizer algo que se refira à arte da escrita ou sobre como é ser escritora.
Sou preguiçosa e minhas ideias nunca acompanham meu ritmo de escrita, então enquanto estou começando um livro, já imagino o que escreverei no final e tudo acaba ficando atrapalhando e não finalizado.
Para você que está começando agora a se aventurar por esse caminho, posso lhe dizer que a parte mais fácil é o começo, porque chegar até o fim, isso sim é complicado.
Mas caso você já tenha escrito um livro inteiro (ou mais de um), deixo aqui meus parabéns. A caminhada é difícil, mas saber que você pôde chegar lá é um preço inestimável.
Mas agora, vamos ao que interessa aqui, certo? Hehe.
Recebo às vezes e-mails ou comentários em postagens sobre autores iniciantes me perguntando como iniciar no caminho da escrita, se vale a pena seguir a carreira profissionalmente, etc. Então, resolvi escrever um pouquinho sobre isso, e dar algumas dicas se possível, afinal, sou uma mera amadora.

1 – Por onde começar.
 Você senta na frente do seu computador ou abre um caderno... Mas as ideias simplesmente teimam em fugir da sua mente. As palavras parecem não combinar, você não está totalmente perdido, pois decidiu tomar a coragem de escrever um livro, mas não estabeleceu como você vai iniciá-lo.
Antes de tudo, responda as seguintes perguntas: sobre o que quero escrever? Qual o gênero literário que combina comigo e eu gosto?
Não leve em consideração aquilo que está na moda para você escrever sobre. Milhares de pessoas farão o mesmo, mas pense que a escrita não é uma questão de fazer sucesso e ganhar muito dinheiro (também seria bom, mas sabemos que a realidade nem sempre é essa), mas sim se divertir fazendo aquilo que gosta, escrevendo sobre o que lhe dá prazer (independentemente do que seus amigos possam vir a pensar). Lembre-se que seu livro deve ser escrito para você mesmo. Pense no que gosta de ler, e na história que você iria adorar se aventurar. Se você gosta de algo e escreve com carinho e dedicação, pode ter a certeza de que outras pessoas também adorarão ler sobre aquilo que escreve.

2 – Tenha sempre um bloco de anotações à mão.
 As melhores ideias vêm quando estamos mais desprevenidos, isso é fato.
Pode ser quando você estiver tomando banho, no meio da prova de matemática, ou pior: naquela noite em que você está morrendo de dor de cabeça e apagando as luzes para ir dormir, surge a melhor ideia de todas que já teve, que pode dar um livro e tanto.
O jeito é ter um bloco de anotações onde quer que você vá. Você pode até escrever no celular se achar melhor, mas ter um daqueles bloquinhos e uma caneta é sempre útil. Caso não queira comprar o bloco, pode pegar algumas folhas de caderno e cortá-las em
quatro partes iguais (depois é só grampear e deixar um sempre na bolsa).
Anote tudo o que ver pela frente. Para deixar seus personagens mais humanizados, preste atenção nas pessoas ao seu redor. Como as pessoas andam, o balançar dos braços, a forma como mexem no cabelo, gestos que fazem ao conversar com alguém.
É também interessante reparar nas cenas e lugares que frequenta. Tudo pode ser motivo para uma boa história.

3 – A ideia chave para o livro.
Não é de boas ideias que um livro sobrevive, o que conta mesmo é o jeito como o autor narra a história e utiliza de sua criatividade para transformar algo clichê, em um excelente livro.
Mas é claro, que você vai precisar de uma boa ideia como ponto de partida. Após estabelecido qual o gênero que você gosta, pense em qual será o tema central da sua história.   
Toda história tem que ter o clímax, que será o ponto alto do livro. 
É interessante estabelecer esse clímax antes de iniciar a escrita, assim saberá que a história deverá girar em torno daquilo, e você saberá qual rumo dar ao seu livro. 
Outro ponto que vale ressaltar, é que você escreva um roteiro com as principais ideias, e como será o desenrolar da história. 
Escreva em poucas linhas o principal que deve acontecer no início, no meio e no fim. 
Lembre-se que é muito difícil (não impossível) um autor começar um livro totalmente sem rumo e dar certo no final. 
Estabeleça o que acontecerá de importante no fim, para assim não se perder no início. 

Vou ficando por aqui. Logo trarei a segunda parte, que será mais voltada para o estabelecimento de nome e identidade do personagem, bem como o título do livro. 

Beijos, e uma ótima semana :) 

24/11/2013

Personalidade | A tal da Identidade Visual


Todos aqui provavelmente já passaram ou ainda estão na puberdade. Fase onde tudo é mais intenso, época de descobertas, do AMO e do ODEIO.
Mas é nela também que construímos nossa Identidade Visual.

Para uma definição concreta: “Identidade visual é o conjunto de elementos formais que representa visualmente, e de forma sistematizada, um nome, ideia, produto, empresa, instituição ou serviço”.

Resumidamente e informalmente, é o seu estilo de vida, suas roupas, seus gostos. Todos juntos formam sua Identidade Visual.
Que de longe é igual a de outra pessoa.
Quantas vezes não nos pegamos em frente ao espelho, nos admirando. Olhando e observando atentamente a cada parte do nosso corpo, alguns se achando acima do peso, com aquela gordurinha localizada. rs. E outros se achando extremamente magros. Ou em frente ao nosso guarda-roupas procurando loucamente por aquela roupa perfeita pra tal ocasião.
OK, se você ainda não se identificou com nenhuma das ações acima, esse post é de extrema inutilidade pra sua pessoa rs.

A verdade é que nessa idade, entre 12 e 17 anos, estamos em uma interna busca, pra nos acharmos, querendo apenas acenar no meio da multidão e dizer:
- Ei! Estou aqui.
Esperando que todos nos notem.
O bom é que essa busca uma hora terá um fim, só que nem sempre é o melhor que estávamos esperando.
E em meio a tantos acasos, gostos e rejeições, o que nos tornamos é explicitamente quem somos, nossa personalidade.
Alguns conseguem fazer dessa personalidade algo mirabolante que a primeiro momento, aos nossos olhos é algo incrível. Mas também não podemos nos esquecer que não somos pessoas quaisquer, todos nós temos algo de bom a oferecer.

Gostou do post? Curta e compartilhe nas redes sociais com os amigos, dúvidas abaixo nos comentários. Deixem também as suas experiências com nossas buscas finitas em ser alguém.
E eu vejo vocês no próximo post. Tchau!


04/11/2013

Ser Escritora em vídeos e vlogs semanais ;)

Olá leitores. :)

 

Hoje o post é bem curto.
 Já imaginaram o Ser Escritora em vídeos? Resenhas mais completas, ideias e criticas melhores posicionadas, um melhor contato com todos, sabendo assim quem você acompanha do outro lado da tela... Essa é a próxima proposta e objetivo do Ser Escritora. Aguardem... o Ser Escritora está vindo com novidades tanto em novas ideias como em aparência quem sabe....

01/11/2013

"Por que é tão difícil alguém gostar de mim?"

Já falei tanto sobre amor próprio, que mais um texto sobre o assunto pode, no mínimo, soar clichê. Mas nesse caso, senti que precisava realmente escrever sobre isso. Então vamos lá, auto estima nunca é demais. 

Estava no facebook esses dias, e me deparei com essa imagem em uma página que gosto muito. Não lembro exatamente qual foi, talvez tenha sido a Café com verso, mas isso não vem ao caso agora. 
Vou deixar minha opinião, e fatos sinceros sobre meu passado: em primeiro lugar, já fui como a garota da imagem. 

Não me lamentando de sutiã e melancólica, só a segunda opção mesmo. Vivia triste e passava para minha aparência física aquilo que sentia. Como esperar que alguém gostasse de mim, se nem eu mesma gostava? 

É difícil para os outros se aproximarem daqueles que vivem trancados em seu mundo de tristeza, mas uma coisa que se aprende ao longo dos anos é que, o que faz de uma pessoa atraente não é apenas sua aparência física, mas a forma como sua positividade e carisma transformam o que está por fora. 

Antes de um rosto bela e um corpo bem torneado, as pessoas precisam aprender que a chave para se conquistar alguém, é o que está dentro de si. Uma pessoa com bons sentimentos e feliz, sabe sorrir para a vida mais do que o necessário. Quando se está cheio de coisas boas, cada um simplesmente aceita o fato de que a pessoa certa aparecerá no momento mais imprevisível e não será o responsável por trazer a felicidade para sua vida. Apenas para completá-la. 

Os outros aprendem a gostar de alguém quando esse alguém também gosta de si. Mas o primeiro passo, deve vir do íntimo de cada um. A vida começa a lhe sorrir quando se aprende o que significa sorrir de volta, então, por que baixo astral? 

Se você é daqueles que vivem o dilema do "Ninguém me ama, ninguém me quer", só lhe digo uma coisa: Mude esse pensamento já. Viver é baseado em suas perspectivas e na forma como encara o que está ao seu redor. 

Então, ao invés de simplesmente ficar na frente do espelho se lamentando por ninguém gostar de você da forma que merece, pense que você é mais do que pode imaginar. Tenha em mente (sem deixar o egocentrismo subir à cabeça), de que o difícil não é você encontrar alguém. É alguém encontrar uma pessoa como você. 

Todos somos maiores do que podemos imaginar, e seremos mais felizes do que pensamos, então, por que não começar pelo hoje sendo mais alegres, e deixar que o futuro se encarregue do resto? 
Aposto que não irá se arrepender. 

P.S.: Estava com saudades de escrever textos assim aqui :-( 
Um excelente final de semana à todos, Ju Rodrigues. 

26/10/2013

Playlist de Verão

Eae galerinha, tudo certinho?


A pergunta de hoje é: Quem não gosta de ler um bom livro ao som de músicas bem calminhas que facilitam na concentração?
\o/ eu amo ouvir música quando estou lendo, estudando, limpando a casa... o que seja, o importante é se divertir.
Quando eu estou lendo algum livro, a música me relaxa completamente e facilita a minha ''entrada'' no mundo fantástico que estou lendo, e isso é incrível.
Então hoje eu vim compartilhar com vocês 5 músicas que já estão riscando aqui no meu smartphone (risos), de tanto que eu tenho escutado .-.
#Partiu

25/10/2013

Intituto Royal e a polêmica do teste de medicamentos, cosméticos e materiais de limpeza em animais | SALVEM OS BEAGLES!

Eai galera, tudo certinho?

Não é de hoje que estamos ouvindo falar desse tal de Instituto Royal e suas polêmicas contra nossos pobres animaizinhos indefesos. Para fazer esse post eu basicamente pesquisei bastante, porque além de ser um assunto superficial e não concreto, uma vez que ninguém (nem o governo) conseguiu entrar pelos portões a dentro desse Instituto para comprovar tais irregularidades. 
Alguns sites dizem que o alvará do IR (Instituto Royal) está sendo cassado, outros sites dizem que um cachorro resgatado do IR não sofreu nenhum tipo de maus tratos. Confuso hun? ><
Para que vocês possam entender melhor todo esse rebuliço, vamos a algumas breves informações que têm circulado nos veículos de mídia atualmente sobre tal assunto.

''O Instituto Royal é um dos centros de referência no país para pesquisas em fármacos. Funciona desde 2007 e tem como objetivo principal o desenvolvimento de estudos inovadores em prol de vidas humanas, realizando testes pré-clínicos para medicamentos destinados ao tratamento de doenças como câncer, diabetes, hipertensão, epilepsia entre outros''.
Ultimamente, mais algumas informações sobre o IR têm circulado na mídia, como o teste de cosméticos e materiais de limpeza, será verídica essa informação?
Os supostos animais que são utilizados nos testes são principalmente os beagles, uma espécie de cachorro de médio e pequeno porte.
Uma nota divulgada pelo site do Terra dia 22 de outubro informa que uma fazenda em São Roque que cria beagles, diz que estava sendo ameaçada pelo IR. Há os que dizem que a fazenda fornece os beagles para o IR fazer os testes, mas o proprietário da fazenda nega ter qualquer relação com o Instituto.

Alguns se perguntam o porque de utilizar os beagles ao invés de ratos, camundongos e etc. Em outra nota, também divulgada pelo site Terra, segundo a professora de farmacologia e toxicologia veterinária da Universidade de São Paulo (USP) Silvana Gorniak, os cachorros são utilizados por apresentarem fisiologia mais próxima do ser humano.

Concluindo com a minha opinião, eu sou super a favor do teste de medicamentos em animais, até porque se não houvessem esses testes, não haveria pesquisa, logo nossa medicina não estaria tão avançada. 
Mas sou totalmente a maus tratos com animais, o que na maioria dos institutos que fazem esses testes, isso não ocorre.
Tenho pensado muito na hipótese de virar vegetariano, mas sou totalmente leigo nesse assunto, e carne não é o meu tipo de alimento favorito, logo não me faria falta alguma. Além de não ter nenhum tipo de roupa que utiliza da pele no animal para ser composta.

Espero que tenham gostado do post, e tentem se informar o máximo desse assunto que será ainda muito vinculado as mídias nos próximos dias.
Até o próximo post. :)

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LINKS citado no post:

Por que os beagles são usados em pesquisas de medicamentos?  Terra Notícias 

22/10/2013

Mais uma de amor

Desci a serra. O sol já se anunciava. As ondas do mar vinham à toda intensidade em minha direção. Havia dormido mal, mas o que não faço para um pouco de refúgio?
As olheiras pesavam em meus olhos, como duas bolsas inchadas e vergonhosas de se mostrar. Não me importava naquele momento, só que a brisa que irradiava em meu cabelo me fazia sentir uma sensação inexplicável.
Coloquei os fones de ouvido. Liguei na música a qual não gostava até então, mas tinha tudo a ver com aquele clima.

Agora está tão longe
Vê, a linha do horizonte me distrai:
Dos nossos planos é que tenho mais saudade,
Quando olhávamos juntos na mesma direção


Senti uma sensação de vazio me percorrendo o estômago. Tudo era tão mais simples quando nos conhecemos. As sensações românticas que nunca passam. A primeira vez que fomos àquela mesma praia juntos. Lembra-se?
Eu, uma simples garota que não tivera nenhum namorado antes. Lembro que estava usando uma blusa regata branca com um shortinho curto. A alça de meu biquíni se anunciava embaixo da blusa translúcida. Era florido, e representava as cores do nosso amor.
Você, com aquele seu jeito de garoto desleixado, bagunçava as madeixas loiras com uma das mãos, enquanto a outra me enlaçava pela cintura, se aproximando para mais um beijo. Sua camiseta branca e sua bermuda jeans. Como esquecer daquela mancha de sorvete que eu desastradamente derrubara?
Então, me encarando com aquele olhar que só você consegue (daqueles que penetram em seus olhos e remexem com tudo de bom que há dentro de si, causando sensações únicas e maravilhosas), nos sentávamos próximos de uma rocha qualquer, e você tocava violão para mim, minha música favorita de uma banda de rock nacional.
O mais destrutivo das lembranças, não são as memórias ruins. Brigas, discussões, tudo isso faz parte, e talvez tenham sido mais um dos motivos que nos separaram. Mas o que me corrói por dentro é saber que vivemos tantos momentos lindos juntos... que jamais voltarão. Não tem mais jeito. Você se foi. Não dessa vida para uma melhor, mas desse país para outro. Perseguindo seu sonho de estudar em uma renomada universidade.
Você fez o certo. Eu em seu lugar não teria pensado duas vezes, mas aquela saudade ainda bate no peito e teima em me incendiar.
Sei que onde quer que esteja, ainda deve pensar em mim. Deve lembrar-se de nós, mas talvez sem aquele amor todo de antes. Será que pensa pelo menos com carinho? Espero que sim.
Desci para a praia com meus pés descalços, e a mesma roupa que eu havia usado na primeira vez. Trouxe também seu violão, o qual deixou comigo como lembrança.
O andar na areia me lembrava o nosso andar, quando ainda caminhávamos na mesma direção. Sentei em uma rocha qualquer, e comecei a tocar a minha música favorita de uma banda de rock nacional.
Em meu peito habitava a saudade. Meu coração clamava por você. O último acorde da música não foi um adeus. Foi apenas a sensação de que ficaríamos juntos novamente.
Não importavam quantos caras passaram por minha vida, quantos ainda passarão. Sei que em algum lugar, em algum dia descontraído, voltaríamos a nos reencontrar.

Essa era a esperança que ainda perdurava em meu peito... só não sabia até quando. 

20/10/2013

Carrie, a estranha - Resenha

Um dos maiores livros de sucesso de Stephen King, Carrie, a estranha, ganhou mais um remake como filme, o qual estreou dia 18 de outubro desse ano nos Estados Unidos, mas no Brasil, sua estréia só está prevista para o dia 06 de dezembro desse ano ainda. 
Enquanto aguardo ansiosamente, eu li o livro (já que está na minha lista há séculos), e pretendo assistir as outras versões do filme.
Hoje, a resenha será só sobre o livro mesmo, e minhas impressões sobre o mesmo, confira: 

Sinopse: Carrie, a Estranha narra a atormentada adolescência de uma jovem problemática, perseguida pelos colegas, professores e impedida pela mãe de levar a vida como as garotas de sua idade. Só que Carrie guarda um segredo: quando ela está por perto, objetos voam, portas são trancadas ao sabor do nada, velas se apagam e voltam a iluminar, misteriosamente.

Aos 16 anos, desajustada socialmente, Carrie prepara sua vingança contra todos os que a prejudicaram. A vendeta vem à tona de forma tão furiosa e amedrontadora que até hoje permanece como exemplo de uma das mais chocantes e inovadoras narrativas de terror de todos os tempos.

Com tantos ingredientes de suspense, Carrie, a Estranha logo se transformou num enorme sucesso internacional e passou a integrar a mitologia americana. Ao ser transportado para as telas, em 1976, pelas mãos de Brian de Palma, teve a atriz Sissy Spacek e John Travolta em seus papéis principais.


Opinião: Comecei a ler o livro sem maiores expectativas. Não é bom esperar muito de um livro, pois você pode se decepcionar... ou ser completamente surpreendido. 
Ainda não decidi qual a sensação que tive ao terminar Carrie, mas certamente não saí "decepcionada". Não completamente. Claro que o livro teve alguns pontos bem fracos, mas a forma como Stephen conseguiu transferir os sentimentos da personagem, de uma forma indireta, mas ele o fez, e isso de algum modo mexeu comigo, e me fez refletir. 

Eles a esqueceram, você sabe. Transformaram-na numa espécie de símbolo e esqueceram que ela era um ser humano... - Página 94
Carrie sempre fora atormentada por todos a seu redor, principalmente por colegas de escola. Ela usava roupas estranhas demais para uma garota de sua idade, é calada, sem amigos nenhum e é tida como feia. Seu colegas a reprimiam, a tratavam como uma aberração, um monstro.
Isso, pois nem sabiam de toda a verdade.
Sua mãe nunca a deixara ser uma garota normal, era uma verdadeira fanática religiosa que conseguia levar à níveis extremos seu amor por Deus, de uma forma até mesmo assustadora.
A jovem Carrie tem sua menarca (primeira menstruação), aos dezesseis anos de idade, no banheiro feminino da escola. As garotas tiram sarro dela e tacam absorventes nela para humilhá-la.
Em sua casa, a mãe a prende em um armário com várias imagens de Deus irado, dizendo que se ela não tivesse pecado, a menstruação não teria vindo à ela.
Após o episódio do banheiro, uma garota se arrepende de ter rido de Carrie, e pede à seu namorado para chamá-la para ir ao baile.
Ela aceita, mesmo achando que ele está tentando criar mais uma situação para envergonhá-la. No dia do Baile de Primavera, ela é uma das garotas mais bonitas, mas nem poderia imaginar o final terrível que estaria por vir.
Não imaginaria o que uma das garotas mais populares da escola estava tramando para ela... assim como essa garota (Chris) não imaginaria que Carrie possui poderes telecinéticos, e poderia acabar com tudo... e todos.

Desde o início do livro, o autor já deixa claro o que havia ocorrido, mas sua intenção aqui era simplesmente contar como, e o porquê daquilo ter ocorrido.
Um ponto positivo do livro, é que ele é contado sob o ponto de vista de um autor onisciente, mas ao mesmo tempo são apresentados trechos jornalísticos, entrevistas com testemunhas (personagens do livro mesmo), para contarem como havia acontecido.
Uma ideia mais do que positiva, aliás, pois foi ela quem deixou o livro mais realista, fazendo o leitor acreditar que aquelas manchetes realmente pudessem ser reais.
Não gostei muito dos trechos onde eram apresentados os pensamentos de alguns personagens entre parênteses. Isso tira um pouco a atenção do leitor para a história, além de conter alguns erros (como a pontuação, por exemplo).
A narrativa de King é bem casual, e apresentam alguns palavrões.
Mas o que eu gostaria de chamar a atenção mesmo, é para a personalidade de Carrie.
 Essa é a menina que continuam chamando de monstro. Quero que tenham isso em mente. A menina que se contentava com um hambúrguer e uma cerveja de dez centavos depois de seu único baile na escola, para não preocupar a mãe. - Página 100
Apesar de todo seu ódio por aqueles que a haviam reprimido durante esses anos, e das coisas terríveis que faz no final, tive um sentimento de compaixão pela protagonista.
Talvez essa seja uma grande obra de horror não por derramamento de sangue, mas pela forma como ele é assustadoramente real  e da forma como o autor passa isso para nós.
Senti que a telecinesia dela foi apenas uma forma como o autor conseguiu de vingar pessoas que são diariamente reprimidas ao nosso redor.
O que me fez parar para pensar foi ver a forma com Carrie foi injustamente julgada, pelo modo de se vestir, ou se portar. Ninguém tinha pena da pobre garota, ela era tratada como monstro, por ser diferente, por aqueles que eram iguais uns aos outros.
O que me assombra é perceber que este é um tema totalmente atemporal, pois após tantos anos após seu lançamento, ainda vemos nas escolas pelo mundo pessoas excluídas por não se encaixarem na sociedade onde todos deveriam agir do mesmo modo.
Pessoas essas que são completamente desumanizadas, como se não tivessem sentimentos.
No caso de Carrie, de tanto a tratarem como um monstro, eles fizeram com que ela se tornasse um monstro de verdade.

Não consigo exprimir tudo o que senti ao ler o livro, é algo que não dá para retratar em uma simples resenha.
Pode ser que você, caro leitor, resolva ler este livro e pense que exagerei quanto à meu ponto de vista, pode ser que concorde, mas, apenas queria dizer que, embora não tenha sido um dos melhores livros que já li, certamente me marcou. 

16/10/2013

Professores!


Hello galera! Sei que ontem foi o dia dos professores, e não hoje, mas fiquei praticamente o dia inteiro longe do computador.
Mesmo assim, a arte de lecionar deve ser comemorada todos os dias, e não apenas numa data específica.
Não preparei nada demais para agradecer aos meus professores tudo o que eles representam na minha vida, só tenha a declarar meu mais singelo e sincero obrigada.
Ontem estávamos eu e o pessoal do Grêmio na sala dos professores durante o intervalo.
Havíamos preparado uma pequena surpresa, nada muito elaborado, alguns refrigerantes e salgadinhos, mas uma forma de dizer que são essas pessoas maquiadas de professores quem fizeram e fazem toda a diferença nos nossos dias.
Obrigada aos professores que estão lendo isso. Vocês merecem por toda a paciência que têm.
Àqueles mais "estourados", obrigada também. Muitos não percebem, e preferem apenas reclamarem, mas aqueles que mais exigem, mais brigam, são também os que mais se importam com seus alunos.
Caro aluno, antes de sair por aí xingando ao seu professor, lembre-se que em um futuro não muito distante você agradecerá à ele por todos os puxões de orelha, pois a vida será muito mais cruel contigo.
Caro professor (para todos, mas especialmente os substitutos), me desculpem, e digo isso em nome da maioria dos alunos que conheço, pelas badernas na sala de aula, pela falta de atenção na sua fala. Palavras não mudam nada, são meros vazios tentando preencher a vacância da educação no sistema, mas nossas atitudes daqui para a frente farão a diferença.
Parabéns por esse dia, mas ele não deve ser comemorado apenas dia 15 de outubro. Uma profissão tão bela, mas que meramente é valorizada, deve ser celebrada todos os dias, mas não com feriados, meu caro.
O dia do professor deve ser comemorado com um abraço, um sorriso à ele todos os dias. Eles são tão humanos como nós, merecem toda a nossa atenção.
Para você que é apenas aluno, tenha a certeza de que aquele que lhe ensina é mais legal e interessante do que você imagina.
Para aquele que leciona, parabéns pela grandiosidade de sua alma em querer passar aquilo que sabe, nem que seja um pouquinho, para outras pessoas. Parabéns pela paciência em formar mentes, vocês fazem toda a diferença no mundo.

Com um imenso carinho, e sinceridade,


14/10/2013

Os heróis do Olimpo - Rick Riordan

Quem nunca ouviu falar no autor Rick Riordan, ou, em pelo menos seus livros mais famosos: a saga Percy Jackson e os Olimpianos. Com uma bagagem de escrita enorme, Tio Rick já escreveu diversos livros e sagas, entre elas As crônicas dos Kane (constituído pelos livros "A pirâmide vermelha", "O trono de fogo", "A sombra da serpente" e "Guia de sobrevivência"), The 39 Clues (saga composta por livros de vários autores, sendo escrito pelo Rick apenas o primeiro, O labirinto dos Ossos, e o último, o qual não saiu ainda), Tres Navarre (O único lançado foi "Tequila Vermelha", uma saga mais adulta e madura).
E claro, para a total alegria dos fãs de Percy Jackson, a saga Os heróis do Olimpo, a qual teve o lançamento de seu quarto livro semana passada.
Os ansiosos que se segurem, pois essa é uma saga promissora. Conheça agora um pouco sobre os livros que fazem parte dessa saga, sendo eles, O herói perdido, O filho de Netuno, A marca de Atena, e seu mais novo e esperado lançamento, A casa de Hades. 


Sinopse: Novos e conhecidos personagens do Acampamento Meio-Sangue dividem espaço nesse primeiro volume da série Os heróis do Olimpo. Rick Riordan volta ao universo de Percy Jackson e os Olimpianos com ainda mais aventuras, humor e mistério.

Depois de salvar o Olimpo do maligno titã Cronos, Percy Jackson e seus amigos trabalharam duro para reconstruir seu mais querido refúgio, o Acampamento Meio-Sangue. É lá que a próxima geração de semideuses terá de se preparar para enfrentar uma nova e aterrorizante profecia.

Os campistas seguirão firmes na inevitável jornada, mas, para sobreviver, precisarão contar com a ajuda de alguns heróis, digamos, um pouco mais experientes - semideuses dos quais todos já ouvimos falar... e muito.

Leia o e-book: O herói perdido.


 Sinopse: A vida de Percy Jackson é assim mesmo: uma grande bagunça de deuses e monstros que, na maioria das vezes, acaba em problemas. Filho de Poseidon, o deus do mar, um belo dia ele acorda de um longo sono e não sabe muito mais do que o seu próprio nome. Mesmo quando a loba Lupa lhe conta que ele é um semideus e o treina para lutar usando a caneta/espada que carrega no bolso, sua mente continua nebulosa. De alguma forma, Percy consegue chegar a um acampamento de semideuses, mas o lugar não o ajuda a recobrar qualquer lembrança. A única coisa que consegue recordar é outro nome: Annabeth.

Com seus novos amigos, Hazel e Frank, Percy descobre que o deus da morte, Tânatos, está aprisionado e que Gaia pretende reunir um exército de gigantes para dominar o mundo e reescrever as regras da vida e da morte. Juntos, os três embarcam em uma missão aparentemente impossível rumo ao Alasca, uma terra além do controle dos deuses, para cumprir seus papéis na misteriosa Profecia dos Sete. Se falharem, as consequências, é claro, serão desastrosas.

Leia o e-book: O filho de Netuno


Sinopse: Annabeth está apavorada. Justo quando ela está prestes a reencontrar Percy - após seis meses afastados por culpa de Hera -, o Acampamento Júpiter parece estar se preparando para o combate. A bordo do Argo II com os amigos Jason, Piper e Leo, ela não pode culpar os semideuses romanos por pensarem que o navio é uma arma de guerra grega: afinal, com um dragão de bronze fumegante como figura de proa, a fantástica criação de Leo não parece mesmo nada amigável. Annabeth só pode torcer para que os romanos vejam seu pretor Jason na embarcação e compreendam que os visitantes do Acampamento Meio-Sangue estão ali em missão de paz.

Os problemas de Annabeth não param por aí - ela carrega no bolso um presente da mãe, que veio acompanhado de uma ordem intimidadora: Siga a Marca de Atena. Vingue-me. A guerreira já carrega nas costas o peso da profecia que mandará sete semideuses em busca das Portas da Morte. O que mais Atena poderia querer dela?

O maior medo de Annabeth, no entanto, é que Percy tenha mudado. E se ele já estiver habituado demais aos costumes romanos? Será que ainda precisará dos velhos amigos? Como filha da deusa da guerra e da sabedoria, Annabeth sabe que nasceu para liderar; no entanto, também sabe que nunca mais vai querer viver sem o Cabeça de Alga.

Leia o e-book: A marca de Atena



Sinopse: A tripulação do Argo II enfrenta dias difíceis. Inimigos espreitam no caminho para a Casa de Hades e o moral da equipe está baixo após a perda de dois integrantes importantes em Roma. Para chegar às Portas da Morte e tentar impedir o despertar de Gaia, nossos heróis Hazel, Jason, Piper, Frank e Leo vão precisar fazer alianças perigosas, encarar deuses instáveis e combater os asseclas enviados pela sanguinária Mãe Terra para detê-los.

A situação é ainda pior para Percy e Annabeth. Após caírem no Tártaro, os dois passam fome, sede e sofre com diversos ferimentos enquanto são caçados por vários inimigos que derrotaram ao longo dos anos e que agora surgem das sombras em busca de vingança. A única esperança da dupla de voltar para o plano mortal reside em encontrar as Portas da Morte e fechá-las de uma vez por todas. No entanto, uma legião de monstros fiéis a Gaia defende as Portas, e nem Percy nem Annabeth estão em condições de enfrentá-la.


Curiosidades: Além desses quatro livros, Rick escreveu um Guia Definitivo sobre a saga, o qual mostra como descobrir quem é sua mãe ou seu pai divino, o que fazer para detectar um sátiro, etc. 
Escreveu também Os diários dos semideus, nele contém relatos inéditos, entrevistas, diagramas e brincadeiras inventadas pelo próprio autor. 
E para fechar com chave de ouro, temos um conto, onde Percy Jackson de encontra com Carter Kane (de As crônicas dos Kane), e, juntos, se envolvem em uma perigosa aventura. Seu lançamento ocorreu em maio, e o e-book, é baratinho (R$ 5,00). 
O que acharam? Já conheciam a saga? Deixe seu comentário, vou adorar saber sua opinião :3 

11/10/2013

Não impeça...

Abro meus olhos e me deparo com o céu cinzento a combinar com o mais límpido azul do mar.
Sinto a brisa das ondas, e um cheiro que me deliciava por inteiro, vinha dos cravos. O vento a brincar com minhas madeixas escuras, invadiu meu corpo, permitindo à meu vestido que caia, exibindo um corpo nu pálido e magro.
Estou com frio. Sou invadida por um torpor que só de pensar em você sinto meu corpo se estremecendo, meus pelos se eriçando e uma terrível de tirar de mim todas as boas sensações que ainda me causa. Senti o frio passando por mim e, dando início a uma nova sensação, e desta vez era o medo de que nunca mais seus dedos me tocassem. Sentí o receio de nunca mais meus lábios possam tocar os seus, e, num misto de alegria e dor, nossas línguas entrelaçadas como se pertencessemos um ao outro.
Sinto uma lágrima gélida cair em minha face, delineando-me às maçãs do rosto, e passando diretamente por entre meus seios, tendo seu fim em meu umbigo. Minha visão está turva, o mar levara meu óculos, e junto com ele a esperança de encontrar-te novamente. As lágrimas realmente chegavam, não sinto mais seu gosto em me paladar, pois se fundiram com as águas violentas do mar.
Sim, não havia sentido em viver for para não ter você em meus braços novamente.
Estou afundando cada vez mais, não ouço mais as gaivotas. Minha visão se torna mais escura. Meus batimentos cardíacos batem acelerados em meu peito, mas sei que essa angústia que sinto está por acabar, pois minha respiração estava cessando.
Não respiro mais, me juntarei a ti? Ou o sacrifício de meu ser, fará com que respire sem a ajuda dos tubos que você sempre abominara?
Eu amo você e sinto agora mais do que nunca que esse amor perdurará pela eternidade.
Minha vida inteira passa diante de meus olhos. Será que já estou morta? Ou a morte ainda estava esperando para me acolher como uma velha amiga? E você, meu amor? Onde estás?
Sinto algo puxar-me. Não poderia ser a morte. Eram mãos humanas, firmes, que tentavam me tirar das profundezas do mar.
Tento gritar, mas meu esforço vem em vão.
Não, não, deixe-me aqui.
Mas eu não sou ouvida... sinto que uma voz dentro de mim gritava isso, pois em mim já não restavam mais forças para gritar, estava fraca, perdendo os sentidos, adormecendo...
Acordo deitada na areia. Há um corpo sobre o meu, cobrindo-o quase completamente. Ele chorava de emoção ao me ver acordando. Parecia querer me proteger...
Sinto tudo rodar. Minha cabeça dói e estou sentindo as pálpebras pesarem pela falta que meu óculos me faz.   Angustiada, quero voltar para o conforto das águas turbulentas do mar, ali eu já não sentia mais nada. Ali, eu não queria pensar em mais nada.
O corpo que me cobre se mexe. Começa a gargalhar. Sinto que é um riso triste, mas alegre ao mesmo tempo.
-Por que fez isso Suzanne? -ele mostrava um sorriso de canto em seus lábios, mas pude perceber uma lágrima escorrendo-lhe pela face
Abro mais meus olhos, minha visão já não estava tão ruim quanto outrora, pois, pude ver claramente o rosto daquele que me salvara...
Era ele, a razão pela qual eu ansiava tanto a morte.
Não consigo conter o choro. Estou realmente morta. Nada mais me fazia sentido.
Pensara eu que fora salva, mas o que me acontecera foi justamente aquilo que tanto esperava: havia morrido, mas a morte que viera me buscar fou meu próprio amado. Aquele o qual trouxera-me a dor de sua morte, a liberdade de poder viver consigo.
E dessa vez, habitava em mim apenas a certeza de que finalmente, estaríamos juntos por toda a eternidade...
Para sempre... e sempre.

02/10/2013

O que é sentir ódio?

As lágrimas escorriam dos olhos de Lívia, que pensava se realmente faria mudanças na vida de alguém se continuasse viva. 
Lívia estava farta da hipocrisia e ignorância de sua mãe, que não a compreendia e muito menos deixava espaço para que a filha depositasse algum tipo de confiança nela.
Os pensamentos chegavam na cabeça de Lívia como luz, com 300.000k/s. E o ódio a consumia no mesmo tempo, deixando a garota cada vez mais atormentada do que a vida lhe trazia.
Lívia entrelaça os braços em volta de suas pernas, e com as costas apoiadas em seu guarda-roupa cor de anil que contém figurinhas colecionadas na infância, ela olha para a sua frente, onde se encontra o espelho que ganhara de sua avó quando estava com a alto-estima baixa e a própria lhe disse que era a garotinha mais linda e meiga que a sociedade já vira. Lívia apesar de não ter acreditado nas palavras da avó na época, nada disse, apenas agradeceu com um sorriso nos lábios. Lívia nunca fora uma menina que confiasse muito nas pessoas, sempre desconfiando fingindo que está confiando ela levava a vida.
Mas neste dia Lívia não confiava nem em si-própria, e desviando os olhos para o lado do espelho como que cansada de ver seus olhos tão afundados em lágrimas a ponto de enxergar tudo embaçado, ela observa as duas garrafas e vodca que estão depositadas lá. Não, a intensão dela não era se embriagar igual a mãe, e sim poder se matar com aquelas porcarias que a vida criara para destruir a felicidade que poderia existir em sua família.
Escorregando sua calça jeans favorita para perto das garrafas, Lívia cruza as pernas e respira fundo, querendo aliviar um pouco da tensão, e com plena certeza do que quer fazer, ela acata uma das garrafas e a ataca contra o peito. Sua dor era mais emocional do que física, e contorcendo os lábios, Lívia pega o maior pedaço de vidro que encontra no chão. Sua vontade não era apenas desfalecer, e sim acabar com quaisquer possibilidade de dor emocional ou ódio que já sentira novamente.
Lívia segura forte o caco de vidro contra a mão, tão forte a ponto de furar sua pele deixando escorrer sangue para todos os cantos. Seu rosto se preenche com uma expressão de ódio, e com as mãos firmes como pedra, Lívia rasga seu pulso sem dó nem piedade de si mesma.
Mas para ela aquilo não era nada, o que a percorria por dentro era maior que toda a dor física que poderia ter. Então ela nada satisfeita, olha para o teto branco de seu quarto, fechando os olhos e deixando cair uma lágrima que já estava armazenada a um tempo. A garota, contraindo os lábios, enfia o caco de vidro contra o peito, e abrindo os olhos lentamente, consegue enxergar sua mãe com cara de pânico. Lívia apenas cai para trás e solta um belo sorriso com lágrimas no rosto.


* Texto escrito pela fofa da Anna Oliveira, leitora aqui do blog.
É para o e-book de crônicas que estou escrevendo com a ajuda de alguns amigos, e, claro, leitores também, hehe.
Caso tenha interesse em ver uma crônica ou texto seu aqui no blog e/ou no e-book (que assim que estiver finalizado, estará exposto gratuitamente no blog), entre em contato comigo através da página: Contato.

30/09/2013

Sobrenomes para personagens - Nacionalidades

Hey pessoal! Há mais de um ano atrás, fiz uma postagem aqui, sobre Nomes para personagens, e ela acabou ficando vastante conhecida. Frequentemente, recebo comentários e e-mails de leitores agradecendo pela postagem, criticando, ou ainda mais: pedindo sugestões à mim de sobrenomes para seus personagens.
Sei que essa é uma tarefa tão difícil quando escolher apenas o nome, pois tenho a impressão de que esse conjunto de nomes e sobrenomes é justamente o que irá delimitar a personalidade de cada um.
Reuni aqui, alguns sobrenomes bem conhecidos, mas não apenas no Brasil, quanto também em outros países do mundo (os mais pedidos pelos leitores).

Uma dica: Caso seu livro se passe no Brasil e você não tenha interesse em nenhum dos sobrenomes da "nossa" nacionalidade, você pode pegar sobrenomes de outras culturas, afinal, encontramos aqui muitas pessoas que nasceram em nosso país, porém, cuja família veio de outros cantos do mundo, então se torna comum encontrarmos um brasileiro com sobrenome italiano, por exemplo.

A origem dos sobrenomes: Até o século XII em média, os europeus tinham como costume darem apenas um nome para seus descendentes. Mas conforme a sociedade foi crescendo, as chances de se encontrar outra pessoa com o mesmo nome se tornaram bem mais altas.
Então, para facilitação da vida das pessoas (tanto no sentido de evitar encontrar outros com o mesmo nome, quanto em momentos de se encontrar o herdeiro de algum falecido), foi criado o sobrenome.
Em alguns casos, foi usado como critério para a nomeação a profissão do chefe da família (como Bookman), outros em jus de algum benfeito que realizaram (e acabaram recebendo como sobrenome Justos, Franco, etc).
Mas também, pode ser o nome do pai, como vemos em Peterson (filho de Peter).
Na Rússia, os filhos recebem três nomes: um diferente, o segundo que é o nome do pai, e caso o bebê seja uma menina, acrescenta-se ovna, evna ou ichna no final, e no caso de ser um menino, é acrescentado ich, vich ou evich. Após, vem o sobrenome da família.











Fontes utilizadas para essa postagem: A origem do sobrenome,  alemães,  brasileiros, eespanhóis, franceses, ingleses e italianos.
                                                                                                                Abraços, 
Ju.