31/12/2012

O valor de uma amizade verdadeira!


"Neste momento, ponho-me à pensar o quão complexa e intrigante é a amizade. Esse laço fraterno que não se sabe muito bem onde nem o momento certo em que se inicia, realmente é mais do que fantástico.

O que seria um amigo?

Até onde e o quanto forte seria a união e o amor entre amigos? Neste instante, paro e me vejo, de um certo ponto, confuso e acanhado em tentar definir tal sentimento.


Seria o amigo um irmão gêmeo?


Não falo em semelhança física, mas em algo superior à isso. Penso na semelhança de espírito.
Algo estranho que se sente mesmo não sentindo, mesmo sem se expor a nada, alguma coisa inexplicável que acontece com duas pessoas que tem esse grau de afinidade tão puro e intenso.
É, seria quase que um sexto sentido. 


Não se escolhe a pessoa. 
Não se sabe quem vai ser. 
Nada premeditado.
Parece que apenas o tempo tem o poder de unir e transformar os amigos.


Muitas vezes, ele se transforma no grande carrasco dessa união.
Sua arma fatal, o esquecimento, vem quase sem se fazer notar, de mansinho, sem que possamos agir à tempo de reatar o nó que está sendo desfeito.
Amigos são o maior tesouro que podemos conquistar na mina da vida, são também os mais sensíveis de se conservar.


O dinheiro, o poder, tudo isso tem um fim.
Amizades feitas com fibras do coração, não morrem jamais.
Não são apagadas pelo tempo, não são destruídas pela ganância e por interesses medíocres.
São simplesmente profundas, marcantes e imortais. "


O texto acima foi escrito por meu irmão, e ele me pediu para postar aqui no blog. 
Me fez lembrar de tantas amizades que já tive e que foram se perdendo conforme o tempo passava, simplesmente se desfizeram, mas também relembrei todos os amigos que fiz esse ano, e olhando para trás, posso dizer: Valeu a pena. 

Um Feliz Ano Novo à todos, repleto de realizações, e mais uma vez obrigada Anselmo, por criar esse texto lindo*-* 

30/12/2012

Capítulo 4 - Parte 2

No capítulo anterior: 
Cada quarto tinha 5 habitantes, sendo que 4 já se encontravam ali quando eu cheguei. Eu era a última. Como sempre, a “atrasada”.

Capítulo 4 - A nova escola - Parte 2 



- Ah! Mais uma! – disse uma loira alta, entortando o lábio. – Eu sou Joanne. Faço questão de que aprenda meu nome, embora eu não vá ficar aqui por muito tempo.
- Já vai embora, Jo? Mas o ano letivo mal começou. - disse uma morena de cabelos lisos em uma voz melosa e enjoada. 
- Sabe, Penny, quando eu olho para você percebo que a inteligência está cada vez mais rara. Infelizmente, no seu caso, inteligência passou longe. – disse Joanne. – O que eu quis dizer é que minha mãe arrumará um quarto para mim lá em cima.
- Oh, a minha também!
As duas saíram, dando risinho bobos.
- Escolha uma das três camas, já que as princesinhas vão para o quarto Premium. – disse uma morena, de pele negra e cabelos cacheados. Seus olhos eram incrivelmente verdes. – Oi, sou Ellen. – ela disse, acenando em minha direção.
- Eu sou Nicole. – uma loira de cabelo repicado e estilo rebelde disse, enquanto pegava um caderno de capa preta e sua escrivaninha.
Ela sentou-se delicadamente na cama, colocando as mãos nos joelhos.
- Então, conte-nos sobre você.
- Você não é delicada demais para o estilo rebelde?
- É um coisa estranha. – ela respondeu, pensativa. – Eu tenho essa aparência mas sou delicada. Minha irmã tem aparência delicada, mas é uma pessoa dura... vai entender. – ela concluiu. – Mas você ainda não respondeu minha pergunta. Fale-nos sobre você.
- Não tenho muito o que dizer. – respondi, hesitando um pouco. – Nunca conheci meus pais, e, até ontem eu morava com dois adultos que eu acreditava serem meus avós, mas na verdade não eram...
- E ainda diz que não tem nada de interessante a contar. – resmungou Ellen.
Eu lhe deu uma piscadela e olhei ao redor do quarto.
As malas das duas estavam ali, mas as minhas não... aquilo era muito estranho.
- Procurando algo?
- Minhas malas, não as vejo por aqui.
- Devem ter errado de quarto. Não se preocupe. Nenhuma mala nunca sumiu por aqui.
- Hum! – eu exclamei, um tanto insegura, olhando pela janela para o lado de fora. – Ei, por que tantos alunos novatos, como nós, estão chegando na escola, se ela estará de férias em 20 dias? Alguma de vocês saberia responder?
- É claro que sim! – Nicole logo se prontificou. – Quando saímos do Ensino Fundamental, logo somos encaminhadas para a escola. Sendo ela muito grande, temos muitas matérias mágicas somos enviados para cá alguns dias depois da formatura, e antes do encerramento do ano letivo, para que possamos nos adaptar. Hoje ocorre a inauguração dos andares Premium.
- Então, a vantagem dele é que os alunos que nele morarem ficarão... sozinhos?
- Basicamente, sim. Mas existem outras vantagens também como o tob...
- Conseguimos! – anunciou Joanne, adentrando o quarto. – Meninas, estamos deixando vocês.
- Yes! – Ellen exclamou, baixinho.
As duas pegaram suas malas, e saíram rebolando.
- Pelo visto, só sobraram vocês duas, meninas. – anunciou a monitora que eu vira lá fora, anunciando sobre os quartos Premium. – Ah, oi! – ela exclamou, só agora notando minha presença.
- O que quis dizer com “só sobraram as duas”? – perguntou Nicole, dando vozes aos meus pensamentos.
- Oh, sim! – ela exclamou, conferindo a lista. – O quarto ficou apenas para as duas, já que três das habitantes do quarto conseguiram quartos Premium. Mas não se preocupem, logo novas colegas lhes serão enviadas.
- Não, você está enganada! – exclamou Nicole. – Nós somos em três.
- Acho que esqueci de avisar, mas o quarto Premium da Senhorita Dolman já está reservado.
- Reservado?! – exclamei, estupefata. – Mas por quem?
- Essa é uma informação a qual não possuímos acesso.
- Mas eu não quero deixar este quarto. Não gosto de ficar sozinha.
- Você não pode mudar. – a moça falou, seriamente. – Como o valor a ser acrescentado já foi pago, você não tem como mudar.
- Mas deve ter um jeito...
- Não. – ela disse, firme. – Não sou eu quem constrói as regras. Eu apenas as sigo. Agora, queira acompanhar-me, fazendo um favor.
- Mas...
- Não me faça chamá-la outra vez! – ela exclamou, autoritária.
- Acredite, quando a Mary insiste em uma ideia, ela não desiste! – afirmou Nicole. – Não é mesmo mana? – ela lançou uma piscadela para a monitora, ou melhor, Mary.
- Então, tchau meninas. – disse eu,  me dando por vencida.
- Até qualquer outra hora. – disse Ellen, parecendo desapontada por me ver sair.
Eu realmente não queria ir embora. Durante alguns minutos eu senti que tivesse irmãs...
Ok, sem neuras.
Eu havia acabado de conhecê-las, me ver separada delas não seria algo assim tão ruim.
Acompanhei Mary. Algumas garotas saíam, afinal, ainda era de manhã.
Eu consultara meu relógio: 08h45.
Acho que o tempo passara rapidamente e eu nem havia me dado conta disso.
O caminho parecia longo demais, mas estava melhor do que aquele túnel com cheiro de esgoto que eu havia passado como caminho para o colégio.
Pelo menos meu caminho atual tinha mais ar... e eu não sentia-me tão presa quanto antes.
O primeiro corredor acabara agora.
Quando chegamos ao fim, duas novas portas se encontravam. Nós entramos na da esquerda.
Uma enorme escadaria se apresentava ali.
- Você se importa se eu fizer uma pergunta?
- Você acabou de fazer, e eu não me importei. - ela respondeu, dando de ombros. - Além do mais, estou aqui justamente para isso: tirar dúvidas e orientar.
Ela poderia ter dito apenas sim. Pensei, tentando me concentrar na pergunta que eu queria que fosse feita.
- O que havia naquela outra porta?
Ela me olhou de esguelha, como se eu tivesse tido a oportunidade de fazer a pergunta perfeita, mas havia desperdiçado.
- Um elevador. – ela respondeu, sutilmente.
- E por que não vamos por ele? - eu perguntei, deixando a preguiça falar mais alto. 
- Andar faz bem, até mesmo para nós. – ela respondeu de modo seco.
Das duas uma: Ou ela agia daquele modo o tempo todo, ou não havia simpatizado comigo.
Aquela escola realmente era imensa, pois estávamos andando no segundo corredor há alguns minutos e o fim parecia não chegar nunca.
- Então, você está aqui há muito tempo? – perguntei, tentando puxar assunto.
- Se você considerar dois anos muito tempo. – ela respondeu, secamente.
Nós já tínhamos chegado no andar Premium.
Ela ergueu uma chave no ar, que foi parar na fechadura de uma das portas.
- Muitos novatos não sabem disso, mas aqui não é necessário procurar pelos quartos. – ela me informou. – Essa é uma das funções da chave.
- Espera! – eu disse, tentando assimilar a nova informação. – Além de abrir portas as chaves daqui também tem por função... encontrar qual porta deve ser aberta?
- Pensei que tivesse deixado isso claro! – ela respondeu, lançando-me um olhar irritado.
Não respondi nada. Ela não é o tipo de pessoa com quem eu gostaria de comprar uma discussão.
Entrei no meu novo quarto.
Era, obviamente, menor do que o anterior, mas tinha um espaço interno bem agradável.
Uma cama que ficava no meio do quarto. Não tão perto da porta nem da janela.
Consultei meu relógio de pulso. Ainda era cedo. Passava em poucos minutos das 9h00, não que isso tenha grande importância.
O dia continuava bonito lá fora.
Minhas malas estavam ao lado da cama. Parecia tudo em ordem.
- Obrigada por me trazer até aqui, ah...
- Me chame da Mary Anne. – ela disse. – E essa é apenas a minha obrigação. – ela falou mecanicamente, se virando para sair da sala. – Seja bem-vinda à escola!
Após dizer isso, ela saiu.
Ela me parecia o tipo de pessoa a qual sentimentalismo não lhe convinha.
Sentei na cama, indecisa se abria as malas naquele momento, ou se esperava para aprender a fazer isso com mágica.
Seria muito mais interessante, embora eu ache que demoraria demais para isso acontecer.
Abri primeiro a mala de livros.
Na escola havia uma biblioteca, então muito possivelmente eu não usaria os meus.
Fechei-a e coloquei embaixo da cama, junto com as outras malas de livros.
Abri uma mala com sapatos e guardei-os em um espaço apropriado dentro do guarda-roupas.
Em seguida, abri todas as malas com roupas, indecisa de onde as organizaria.
Após decidir e guardá-las, me joguei na cama, cansada.
Arrumar o quarto era sempre uma atividade cansativa para mim.
Ao lado da cama estava um criado-mudo.
Abri sua primeira gaveta. Parecia o espaço ideal para guardar algum livro.
Ia fechá-la, mas percebi que algo estranho acontecia.
O fundo da gaveta parecia solto.
Abri-o.
O espaço era pequeno, mas parecia perfeito para guardar o diário de Sarah Dolman. Abri todas as malas. Eu havia guardado o diário no fundo de uma das malas de roupa e não me lembro de ter tirado-os.
Revirei todas as malas mas nada encontrei.
Até que a verdade se abateu sobre mim? Eu havia perdido o diário de Sarah Dolman.

Adeus ano!!!!

Mais um dia e algumas horas para o fim do ano... 
Minhas expectativas estão a mim. Esse ano de 2012 e não saiu nem de longe da forma como eu gostaria, mas foi muito melhor. 
Nunca pensei que eu iria gostar tanto de estudar quanto agora. Eu sempre gostei, e estudava muito, mas agora é diferente, estou mais disposta a isso. 
Até ano passado eu era apaixonada por romances de amor, e vivia grudada em um livro com uma história perfeita de um casal que se ama... mas isso também mudou. 
Eu já conhecia Agatha Christie, mas passei a ler mais livros dela, e não só romance policial, mas todo gênero literário. 
Muitas metas cumpri, outras infelizmente foram deixadas de lado. 
Eu cobro muito de mim mesma, então seria difícil conseguir tudo o que havia me imposto num prazo tão curto de 365 dias. 
Claro que não pretendo desistir facilmente daquilo que quero. As vezes cansa, eu sinto o fracasso se abatendo sobre mim, mas penso que o resultado final valerá a pena e poderá mudar completamente meu futuro. 
Sou daquelas que mesmo achando uma bobagem que a cor da roupa que passarei o Reveillon possa alterar de alguma forma minha vida, mas sempre sigo esta tradição... 
Ano passado minha cor de virada de ano foi Rosa, que é considerada a cor que trará "amores". Qual será a cor que usarei esse ano? 
Talvez azul, para me lembrar que a inteligência deva sempre predominar, independente de tudo... ou amarelo, para ganhar na loteria (kkkkkkkk).
Mas a roupa é o menos importante. 
Espero que nesse novo ano eu tenha mais fé em Deus, ter forças e determinação suficientes para conquistar todos os meus objetivos, ler mais livros do que em 2012, deixar de me preocupar tanto com o que as pessoas estão falando ou pensando de mim... eu devo viver mais para mim mesma, e não para os outros. 
Também devo parar de ficar me torturando quando não consigo realizar algo, e procurar me esforçar mais para conseguir... 
Acho que é só isso... 
Ah, e também manter minhas amizades que fiz esse ano, tanto reais, quanto virtuais. 
Esse ano foi incrível para mim, ainda mais pelo espeço que criei aqui no blog. 
É onde eu me sinto bem e confortável. Escrever, e mais ainda saber que alguém além de mim lê aquilo que escrevo é ótimo para mim.

Um muito obrigada para todos os meus leitores, e um Feliz 2013 para vocês*-* 

Que vocês possam realizar todos os seus objetivos, e principalmente: nunca nem pensem em desistir. O futuro aguarda algo brilhante para vocês, portanto, corram atrás sem medo ;) 

Beijos,
 Juliana Rodrigues 

Selos #6 e #7


Olá pessoas, vim apresentar dois selos que ganhei da Stargirlie. 
O primeiro é o selo "Prêmio Dardos", que eu havia ganhado há algum tempo atrás, confira aqui
Obviamente, fiquei muito lisonjeada por recebê-lo novamente. 
Obrigada Star*--* 

Selo: Prêmio Dardos - Indicado pelo blog: Feitiço das palavras

A história do selo: O Prêmio Dardos foi criado pelo escritor espanhol Alberto Zambade que, em 2008, concedeu no seu blog Leyendas de “El Pequeño Dardo” o primeiro Prêmio Dardo a quinze blogs selecionados por ele. Ao divulgar o prêmio, Zambade solicitou aos blogs premiados que também indicassem outros blogs ou sites considerados merecedores do prêmio. Assim a premiação se espalhou pela Internet.Segundo o seu criador, o Prêmio Dardo destina-se a “reconhecer os valores demonstrados por cada blogueiro diariamente durante seu empenho na transmissão de valores culturais, éticos, literários, pessoais etc., demonstrando, em suma, a sua criatividade por meio do seu pensamento vivo que permanece inato entre as suas palavras”.


Regras:
*Exibir a imagem do selo no seu blog;
*Linkar o blog pelo qual recebeu a indicação;
*Escolher outros blogs para receber o Selo Dardos;
*Escolher 10 blogs para receber o selinho.
*Deixar um comentário nos blogs escolhidos.


Meme: Capa contra Capa

Regras:
1) Os indicados devem escolher três livros que goste;
2) Mostrar como são as capas desses livros em ATÉ outros três países;
3) Indicar mais três pessoas para participar;
4) É obrigatório mostrar como é a capa do livro no Brasil.

Livro 1: Harry Potter e as Relíquias da Morte

Brasil e França
Suécia e Inglaterra (edição adulta)
A minha favorita foi a da Suécia, sem sombra de dúvidas. Além de combinar com o livro, achei ela super original. 


Livro 2: Anjos e Demônios 

Brasil e Espanha 
Estados Unidos 
Nas regras não pedia exatamente três capas de outros países, e como não achei outras, resolvi postar só essas mesmo. Para mim, a mais bonita é a do Brasil, embora a versão em espanhol também tem seu mérito. 


Livro 3: Percy Jackson - A Batalha do Labirinto

Brasil e Rússia 

Portugal e Alemanha

Eu confesso que fiquei impressionada com a capa da Rússia, mas acho que ela não remete à verdadeira essência da Saga Percy Jackson. A capa brasileira além de combinar com o personagem, também combinou muito bem com o tema do livro, por isso gostei mais dela. 

Bem pessoal, é só isso. 
Realmente foi divertido participar desse meme.

Blogs que indico para o selo e meme: 

28/12/2012

Capíulo 4 - Parte 1

No capítulo anterior: 
"- Bem-vinda à Libby Hill. – um moço sorridente disse, na entrada da escola. – A maior escola de ensino mágico do país."

Capítulo 4 - A nova escola - Parte 1 
Eu ficara tão distraída conversando com o monitor que passava informações no portão, que acabara por me perder de Paul e Anna.
- Onde será que eles se meteram? – me perguntei em voz alta, adentrando os portões do colégio.
Fazia um sol escaldante no colégio. A luz refletia sob o ladrilhado do pátio e chegava ao chão seus reflexos.
Os grampos que prendiam minhas madeixas caíram, e devido a quantidade de pessoas que se aproximavam, resolvi deixá-los soltos.
Eu poderia percorrer toda a área da escola, a procura daqueles dois se esta não fosse enorme.
- Estava a procura de vocês. Procurei em todos os cantos.
- Parece que esqueceu um. – disse Paul.
- Estávamos vendo aquele belo jardim. Tem crisântemos, você sabe o quanto adoro essa flor.
- Sei sim, mas deveriam me ter avisado.
- Você parecia tão distraída com aquele moço.
- Ei, o que o senhor quis dizer com isso?
- Nada não. É que você é adolescente, não pode controlar seus instintos naturais.
- Vovô!!!! Ou melhor, Paul.              
- Vamos parar com isso! – disse Anna. – Daqui para a frente terá que ir sozinha. Nos vemos por aí.
***
Eu caminhava distraidamente pela escola. Ela era de uma dimensão enorme e incrível.
Não tão incrível quanto Hogwarts, mas tinha seu mérito.
O monitor do portão me dera um mapa da escola. Era um mapa grande. O lugar pelo qual eu passava era iluminado por um ponto laranja.
A escola era dividida em três blocos principais: o da esquerda era onde ficavam os dormitórios, separados, obviamente, por sexo.
Ali, segundo o mapa, moravam exatos 1000 estudantes.
Realmente, um número surpreendente, mas o que me deixara atordoada era a dimensão do colégio.
O segundo bloco, ou o central era onde ficavam as salas de aula, separadas por andar para cada ano.
No terceiro bloco, havia a biblioteca, que ficava no subterrâneo, dois andares para “aulas normais”, seja lá o que isso for, mais acima tinham salas para aulas práticas e no topo, o escritório do diretor.
Eu aposto que ele não gosta muito de socializar, pois seu escritório ficava tão alto que eu tive a impressão de que precisaria tomar um ônibus espacial para chegar até o gabinete dele, quem sabe apenas para fazer uma visita, ou tomar um chá.
Nos três blocos haviam letras enormes escritas, que formavam as palavras “Libby Hill”.
Bem criativo, embora eu ainda não gostasse do nome da escola.
Espero que eu me adapte a isso, pois passarei três longos anos aqui.
Andava tão distraidamente, que esbarrei em uma árvore.
Meu corpo foi para trás e levei minha mão à testa.
Eu sentia que logo um galo iria crescer na minha testa.
Alguns alunos riam de mim, mas essa era a coisa que eu menos deveria me importar naquele momento.
- Alunos, aproximem-se. – anunciou uma garota de cabelos castanhos na altura do ombro. Seu rosto era suave, mas sua expressão severa. Ela parecia irritada, mas talvez fosse apenas seu jeito. – Para quem está aqui há mais de um ano, provavelmente sabe, mas para os novatos, temos um recado de nosso diretor. Ano passado nosso colégio foi alvo de brigas, especialmente em dormitórios. Sabemos que não é interessante morar com outras pessoas no mesmo quarto que você. Exatamente pensando nisso, nosso diretor mandou construir 2 andares a mais no bloco I, para que 200 alunos, 100 de cada sexo, sejam privilegiados com um quarto “Premium”. Obviamente, o valor lhes será acrescentado. Quem tiver interesse, notifique seus pais. Eles serão inaugurados hoje, e algumas reservas já foram feitas. Um bom dia a todos.
Resolvi procurar por meu dormitório. Paul e Anna haviam dito que minha família é rica, mas não me disseram nada sobre esse dinheiro. 
O primeiro andar do Bloco era constituído apenas pela enfermaria, e uma escadaria no canto, que levava ao próximo andar.
O outro andar indicava duas portas enormes. Uma, levaria ao dormitório feminino e outro ao masculino.
Era impossível errar, afinal, tinham desenhos nas portas que mostravam exatamente que tipo de pessoa deveria entrar por qual.
O corredor feminino estava lotado. Segundo o mapa, aquele corredor era apenas para garotas do primeiro ano.
As portas continham os nomes de cada aluna que ficaria ai, mas devido ao tumulto, demorei um certo tempo até encontrar o meu.
 A maioria das meninas  já haviam entrado em seus dormitórios quando vi uma porta fechada, com os seguintes nomes:
ü  Joanne lsen
ü  Ellen Underwood
  Natalie Chloe Marie Dolman
ü  Nicole Del Louis Carpenter
ü  Penélope Prine Fergunson



Cada quarto tinha 5 habitantes, sendo que 4 já se encontravam ali quando eu cheguei. Eu era a última. Como sempre, a “atrasada”.

27/12/2012

A volta de Meninas de Seda

Olá pessoal!!! Os novos leitores podem não saber, mas eu escrevo um tipo de livro (na verdade é mais um e-book do que livro, rs). 
Eu parei de postar os capítulos por cerca de 15 dias ou até mais, então, amanhã mesmo voltarei a postar (se não me engano, do 4º capítulo). 
Para vocês, o banner que fiz da saga: 
Para quem ainda não conhece, pode passar a conhecer acessando essa página
Lá vocês encontrarão os capítulos postados aqui, a sinopse, prólogo e os personagens principais da saga. 

Vou tentar resumir ao máximo aqui para os antigos leitores (e para os novos também, rs): 

Prólogo: Começa com uma cena do passado, onde Victoria se encontra com Paul, que leva um bebê consigo. Mas ela está sendo acusada de algo, e aparentemente está sendo culpada de algo, que ela jura não ter cometido. A cena terá crucial importância no final, claro, mas durante a história não. 

Capítulo 1: Natalie Dolman está em sua festa de formatura do Ensino Fundamental. Tudo parecia ir bem, até que em meio à uma dança Natalie vê uma garota estranha... Bem, pessoas estranhas ela vê o tempo todo, mas aquela era diferente. A garota estava mascarada e as outras pessoas passavam por ela e nem a notavam... como se ela não existisse. Natalie a segue até um banheiro, onde uma garota é encontrada morta... com o nome de Natalie gravado em seu pulso. 

Capítulo 2: Natalie, obviamente, vai para a delegacia. Após um interrogatório ela é solta. No dia seguinte, ela decide ir ao velório da garota, mesmo sendo ela a pior inimiga de Natalie enquanto estava viva. Lá, Natalie tem uma breve discussão com uma das migas de Brittany (a garota morta), e ela faz um "passeio" pelo cemitério, para esfriar a cabeça. Alguns passos adiante, em um lugar onde ninguém está vendo, ela encontra a mascarada, que lhe diz para voltar no mesmo local mas tarde, pois esta tem uma surpresa para a personagem principal. 

Capítulo 3: Os avôs de Natalie lhe contam um segredo que há muito fora guardado... um segredo que mudará sua vida dali em diante, mas isso não é tudo. 
Ela sente que eles estão escondendo algo dela, mas ela nem imagina o que ainda está por vir... 
Ela é levada para um outro "mundo", o lugar ideal para pessoas como ela... 

Bem gente, basicamente é isso, 

amanhã estarei postando o quarto capítulo. 

Beijos,

Juliana Rodrigues. 

Resenha: A maldição do espelho



Autora: Agatha Christie
Título original: The mirror crack'd from side to side
Ano: 1983
Editora: Nova Fronteira
Gênero: Ficção policial e mistério 
Páginas: 208
Avaliação: Ótimo
Sinopse: Num instante, a pobre Heather Badcock tagarelava com seu ídolo, a fascinante atriz de cinema Marina Gregg. No outro, sofreu um ataque fulminante. Mas a quem realmente se destinava o veneno mortal? A expressão petrificada de Marina fazia crer que ela fora testemunha de algo terrível. Mas, enquanto os outros procuravam uma prova concreta, Miss Marple conduzia uma investigação bem diferente - sobre a natureza humana.

Como eu havia dito neste post, essa semana eu iria trazer a resenha do livro que li no Natal para vocês. 


O espelho quebrou de lado a lado:
"A maldição se abateu sobr mim", 
                                                          gritou a Lady de Shalott. 

Marina Gregg é uma atriz muito famosa, que acaba de se mudar para  St. Mary Mead, mais precisamente, para Gossington Hall, mansão que já fora cenário de um assassinato (no livro "Um corpo na biblioteca"). 
Sendo uma grande estrela, Marina faz uma festa para alguns convidados da cidade e amigos distantes. 
Uma mulher conversava animadamente com Marina, e contava casos curiosos sobre sua vida e a forma como conheceu a estrela uma vez, mas, ela acaba por derrubar seu drink em seu vestido. 
Marina, como uma boa anfitriã, oferece do seu próprio para a senhora Badcock, mas algo inesperado acontece: a mulher morre ao ingerir o líquido. 
A Scotland Yard é chamada para desvendar o crime, mas ele não parece tão simples, pois, quem deveria ter sido envenenada não era Badcock, e sim Marina...
São tantos suspeitos, ente eles seu próprio marido e alguns "inimigos" do passado, seu próprio marido, ex-marido. 
O romance é tão simples, mas ao mesmo tempo cativante, pois são detalhes tão pequenos no final de um capítulo que me chamaram a atenção e fez com que eu tivesse vontade de ler cada vez mais... 
O que achei curioso no livro é que eu suspeitava de uma tal pessoa desde o início, e no final era mesmo essa pessoa, mas, como sempre, os livros da Agatha são surpreendentes, pois pequenos detalhes que foram contados durante o livro foram cruciais para o enredo final. 
Conheci os livros da Agatha com histórias em que o Hercule Poirot era personagem principal, mas apesar de usarem métodos diferentes (e similares em alguns aspectos), tanto Poirot quanto Miss Marple são ótimos em resolver mistérios. 
Super recomendo esse livro!!!!

Beijos,

J. R.