27/11/2012

Resenha - O símbolo perdido


Lançamento: 2009 
Autor: Dan Brown
Editora: Sextante
Gênero: Sinais e símbolos/ Ficção americana 
Avaliação: Bom
Páginas: 489

Sinopse:
O que está perdido... será encontrado. 
Concebida e projetada por grandes mestres maçons, a capital dos Estados Unidos, assim como Roma, está crivada de passagens secretas e túneis subterrâneos. Sua arquitetura, sua arte e seu simbolismo estão entre os mais interessantes do mundo. Porém há quem acredite que a cidade guarda algo mais... 
Atraído para Washington sob o pretexto de dar uma palestra para um seleto grupo de convidados do Instituto Smithsonian, o famoso simbologista Robert Langdon se vê novamente desafiado a desvendar um mistério secular. 
Ao chegar ao Capitólio, local do suposto evento, Langdon descobre que seu amigo Peter Solomon, maçom do mais alto grau, está desaparecido. De repente, um grito chama atenção para um sinistro objeto deixado no chão, no centro da Rotunda: a mão direita de Peter, cortada, reproduzindo um antigo convite para a iniciação no conhecimento secreto de todos os tempos. 
Para salvar Solomon, Langdon não tem alternativa a não ser atender às exigências de seu sequestrador, Mal'akh, um homem extremamente forte, ambicioso, inteligente... e tatuado da cabeça aos pés. Ele afirma que Robert é a única pessoa do mundo capaz de destrancar um portal místico que lhe daria acesso irrestrito aos Antigos Mistérios...


Eu confesso que desde que li O código da Vinci e Anjos e Demônios não leio mais a sinopse dos livros de Dan Brown. Tanto é que só li agora, que estava redigindo o que estava escrito na orelha do livro. Não leio pois a sinopse entrega muito o que vai ocorrer no livro, e os livros do Dan Brown já são muito previsíveis. 
O que eu gosto é que, romance policial, ou ficção, são meus gêneros literários favoritos, e também pois sempre aprendo algo com os livros do autor, que trazem um grande conhecimento em história. 
MAS, se você ler um livro do Dan Brown você basicamente já sabe tudo o que acontecerá nos próximos, pois ele usa a mesma estrutura em todos: Robert, o personagem principal, recebe um telefonema, que leva ele do conforto de seu apartamento, e faz uma viagem, onde algum amigo seu foi sequestrado ou morto. 
Lá, ele tem que resolver algum super mistério muito bem elaborado. Mas, como ele não pode fazer tudo sozinho, em todos os livros ele conta com a ajuda de uma bela mulher, tão inteligente quanto ele, que está relacionada com a vítima: ou é irmã dele, prima, neta... enfim. 
Quando eu estava lendo O Símbolo Perdido, muitas vezes lembrei de O código da Vinci, pois existe realmente muita semelhança na estrutura. 
Eu recomendaria esse livro sim, mas especialmente para quem nunca leu nenhum livro do autor. 

Me desculpem por não ter feito uma super resenha, pois eu deveria estar estudando tenho que ir para a biblioteca daqui a pouco.
Essa é também uma ótima dica: não gaste dinheiro, vá em biblioteca, haha. 

Beijos,

Juliana Rodrigues. 

Planejamento para o Natal


Hello, hello!!! 
Faltam apenas alguns dias para o tão esperado Natal. Pelo menos para mim, rs. 
Esse é um momento especial para reunir a família, comer muito (kkkkkk), e também, ganhar presentes. 
Como não posso presentá-los com presentes físicos, resolvi fazer algo diferente: contos natalinos.
Ok, nem tão diferente. Aposto que muitos blogueiros devem ter tido a mesma ideia...
Do dia 15 até 25 de dezembro, postarei todos os dias um conto de Natal. Não sei se faço um super conto com dez capítulos, um para cada dia, ou se faço um por dia. 
Isso dependerá de minha criatividade, rs. 
Mais uma novidade: durante esse tempo, pretendo suspender a história Meninas de Seda, mas utilizarei os personagens para um conto de Natal, que será independente da história. 
Eu pretendia criar um conto com alguma blogueira... mas não sei quem convido. Alguém se disponibiliza? rs.
E para fechar: o que acharam da decoração natalina?
Não ficou como eu esperava, mas pelo menos o plano de fundo ficou bom, rs.

Falta menos de um mês, mas como acho que viajarei durante o Natal, já deixarei tudo pronto.

Beijos, 

J.  R. 

24/11/2012

Capítulo 3 - Parte 1

No capítulo anterior:

"- Mas como vocês sabem que a mascarada chama-se Victoria? – perguntei, insistindo no assunto. – E qual o problema de me encontrar com ela?
- Querida... – começou vovô, colocando as mãos sob meus ombros. – Victoria está morta! "
Capítulo 3 - Parte 1 - A descoberta de um novo mundo 

20 de novembro de 2011




- Então, é por isso que pensou em Victoria quando Catherine disse que eu tinha visto um “fantasma”? – perguntei, aconchegando-me no sofá da sala em casa.
Meus avós tinham deixado Catherine na casa dela, pois diziam que este era um assunto de família.
- Sim. – vovó respondeu, vagamente.
- Você encontrou-se com ela? - perguntou vovô, curioso. - O que ela disse?
- Ela iria me contar algo antes de vocês chegarem. Ela falou algo sobre maldição, eu acho. E me pediu para perguntar à Paul e Anna toda a verdade. Vocês conhecem esses dois?
 Eles trocaram um olhar de cumplicidade.
- Bem, - vovó começou, pigarreando. – lembra-se que dissemos que você não fará o ensino médio em uma escola comum?
- Lembro sim, mas o que isso tem...
- Você achou que iria para uma escola particular, mas na verdade, não.
- Nós precisamos contar toda a verdade para você. - interviu vovô. - Nós somos Paul e Anna.
- Não pode ser verdade. - respondi, balançando a cabeça. 
- Mas é. Nós somos seus guardiões.
- Não, não. Vocês são meus avós. Apenas isso.
- Nós não somos seus avós, querida.
- Como não?
Eles se olharam novamente, como se já soubessem o que deveriam fazer.
Em um instante, a sala clareou totalmente e eu não consegui enxergar nada. Minha visão foi ofuscada por um intenso brilho alaranjado. 
Quando o brulho ofuscou, vi algo realmente inacreditável. 
Acho que a intensidade da luz alterou minha visão, pois no lugar de dois idosos, dois adultos estavam, embora com a mesma roupa. 
Ele era alto, seu cabelo era loiro e cacheado, que lhe caia sob o ombro. Era o mesmo homem que eu vira em meu sonho, com a diferença de ser um pouco mais velho. 
A mulher tinha cabelos bem pretos e lisos. Era alta, mas não tanto quanto ele, e aparentou ser mais jovem.
- Uau! Vocês têm que me ensinar a fazer isso!
- Você é realmente parecida com sua mãe... - anunciou vovó... ou melhor, Anna, dando de ombros. 
- Você conhece minha mãe? - perguntei, surpresa. 
- Sophie? Mas é claro! Foi uma das melhores entre as nossas.
- As suas o que? - perguntei, confusa. 
- Oh! Desculpe-nos. Ainda não lhe contamos tudo. - disse o homem. 
- Eu estou esperando. Para falar a verdade, já estou esperando há um bom tempo.
- Eu conto! – disse Anna, animada. 
- Você não acha melhor eu contar? - perguntou Paul.
- Você era amigo de Victoria. É claro que não. – ela respondeu, e eu não entendi nada. – Nós não somos pessoas comuns. Quero dizer, humanos.
- Eu acho que percebi isso 2 minutos atrás, quando de velhos vocês se transformaram em novos.
- Não é tempo para brincadeiras ou sarcasmo. - disse vo... Anna, levantando o lábio superior. 
- Não foi brincadeira, muito menos sarcasmo. - disse eu, tentando me justificar. 
- Tudo bem, tudo bem. Vamos ao que realmente interessa. – anunciou Anna, parecendo irritar-se. – Nós morávamos em um outro... lugar. Apropriado para pessoas da nossa espécie. Lá é como aqui, só que... melhor.
- Você vêm da linhagem Dolman. Filha de Sophie e neta legítima de Sarah Dolman. Ambas grandes guerreiras.
- Que ótimo, hein? – exclamei, excitada.
- Não nos interrompa, por favor. – pediu Paul.
- Enfim! – disse Anna, retomando o relato. – Sua família é muito importante. Mas, é como dizem, com grandes poderes também vêm grandes responsabilidades. E inimigos!
- A família Dolman atrai olhares invejosos por sua riqueza. Entre os maiores, está Callum.
- Temível por seu poder e crueldade. Há anos não se têm notícias sobre ele, mas ao que tudo indica, ele deixou um filho, que pode ser tão cruel quanto o pai...
- E está em busca de vingança, da última Dolman viva. – ela fez uma pausa. – Você!
- Eu? Mas o que foi que EU fiz?
- Você? Nada. Mas como eu disse, a família Dolman atrai muita inveja. Sua família foi amaldiçoada. Uma terrível maldição que...
- Que maldição?
- Bem, nós não sabemos. Apenas a família Dolman sabe.
- Mas você disse que eu sou a última Dolman viva.
- Exatamente.
 - Isso quer dizer que a maldição morrerá comigo ou...?
- Nós não sabemos. Só existem dois modos de se conhecer a maldição.
- E quais são eles?
- Abrindo o diário de Sarah Dolman, e seguindo as instruções que nele estiverem.
- Fácil.
- Não se precipite. Desde que Sarah Dolman morreu ninguém nunca conseguiu abri-lo. A única forma de fazê-lo seria encontrando a chave. Mas esta foi perdida.
- Ótimo! – exclamei, descontente. – E qual a segunda forma?
- Se você se encontrasse com o filho de Callum. A família dele lhe jogou essa maldição, ele deve saber como quebrá-la.
- Ótimo! Onde encontro ele?
- Você não pode.
- E por quê não?
- Não seria uma atitude muito sensata procurar alguém que deseja matá-la. Além do mais, a quebra da maldição salvaria sua vida, mas acabaria com a dele.
- Eu não sei se entendi.
- Você entenderá com o tempo. Mas agora, faça as malas. - pediu Paul. 
- Onde nós vamos?
- Permanecer aqui pode ser perigoso. Levaremos você amanhã cedo para o lugar de onde nunca deveríamos ter saído. Amanhã, você conhecerá um mundo que é totalmente nosso. 
*** 
Ainda tenho que decidir o nome que darei 
para esse 'mundo' e quais criaturas eles serão... 
Sério, ainda não decidi isso! 
Mas enfim, 
espero que gostem. 
A próxima parte demorará um pouco a sair, 
pois estou enfrentando as provas finais na escola, rs, 
Um ótimo final de semana a todos, 
beijos,
J. R. 


Uma apaixonada!



Apenas quem já teve um amor pode explicar a dor de se amar e não ser correspondido...
Talvez seja ruim te ter apenas como um amigo, alguém que não consegue enxergar em mim uma futura ficante, alguém com quem ele poderia dividir seus pensamentos e seus sentimentos mais profundos... 
Você parece tão perfeito para mim, mas ao mesmo tempo é o tipo errado. 
Perfeito pois nossos pensamentos combinam como um grande quebra-cabeças do amor. Estamos em sintonia.
Mas ao mesmo tempo é errado, pois você namora, e infelizmente a garota não sou eu. 
Namora e é meu amigo. Complicado, não? 
Como acalentar meu coração apaixonado, que pensa em você todas as noites antes de dormir? Sou aquela que sempre relê as mensagens que já me enviou, lendo tudo com um sorriso no rosto e uma pontada no peito. Seu sorriso é tão puro e sincero, como o brilho nos olhos de uma criança... 
Me sinto triste por ter a certeza de que você jamais será meu, mas ao mesmo tempo me iludo imaginando o que aconteceria caso eu me declarasse  e... 
Por mais que eu goste dessa sensação calorosa que me queima o estômago toda vez que lembro de seu nome, ou do apelido carinhoso e sem sentido (para meus amigos) que inventei com uma letra de seu nome: AZinho, não sei se vale a pena continuar a nutrir essa paixão que sinto por você. 
Você sempre será para mim um grande amor, uma paixão que ocupa meus pensamentos e me faz suspirar disfarçadamente no canto de minha sala. 
O amor é algo realmente lindo, e mesmo não correspondido, continua sendo um sentimento puro e sincero, pois não importa o quanto eu esteja mal ou triste com tudo o que me cerca, você é o que me faz ficar bem e para mim é isso que importa. 
Eu sei que um dia talvez terei me desiludido de você, e lá nesse futuro distante você será apenas uma lembrança gostosa que gostarei de manter em meus pensamentos. Sei que um dia encontrarei uma pessoa que simplesmente valerá a pena. 
Sei que nesse mundo imenso existe um cara bacana que fará esse amor fazer sentido. Alguém com quem eu  possa curtir lembranças boas e compartilhar momentos tristes. Alguém que estará disposto a me dar um ombro amigo quando eu precisar, mas será mais do que um amigo, seremos amantes. Namorados, ficantes. 
Talvez esse cara demore a aparecer, mas quando ele chegar, tenho certeza de que fará toda a demora valer a pena. 
*** 
Explicação sobre o texto: 
Escrevi durante a madrugada e estou morrendo de dor de cabeça, rs, não revisei, talvez tenha ficado sem sentido algum, mas tem que fazer sentido para uma pessoa,uma grande amiga minha. 
Visitei o blog dela onde ela começou a postar sobre o amor dela (que ainda não sei o nome do dito cujo). 
Resolvi escrever esse texto. 
Talvez seja minha forma de dizer que, mesmo com o que ela está passando atualmente, ela pode contar com a ajuda dos amigos (até porque ela já me ajudou e muito no quesito romance). 
Espero que todos gostem do texto, especialmente para a pessoa para a qual 
ele é destinado. 

20/11/2012

Selo #3 - Laço de incentivo a leitura



Olá pessoas, tudo bem?
Hoje trago o terceiro selo do blog, o que ganhei da Natana, do blog Devoted for books. O selo é super fofo, além de ser um incetivo a leitura (como o nome do meme sugere).

Regras: 
Postar a imagem com o laço ao lado; indicar dez (10) blogs. (Não ofereça o laço "a quem quiser pegar" sem indicar primeiro os blogs, porque assim a distribuição ficará contida a um número menor de blogueiros. Poucos acabam espalhando o meme sem receber indicação); avisar os blog sobre o meme.

Responder a pergunta: Qual livro você indicaria para uma pessoa começar a ler? 

Vou começar respondendo a pergunta.
Eu acho que dependeria muito da pessoa. Caso fosse uma amiga, ou um amigo, eu indicaria algum romance policial, especialmente "Convite para um homicídio", da Agatha Christie. Uma vez indiquei Harry Potter para um primo meu, e desde então ele passou a se interessar pela leitura, então acho que a saga também seria uma ótima pedida. 

Blogs que indico: 

Páginas extraordinárias
Caderno da Ananda
Mundo literário
O mundo de um livro
Pri e os livros



19/11/2012

Publicar livros


Olá pessoal! 
Aposto que todas as pessoas que tem hábito de leitura, e leem muito, já devem ter pensado em se tornarem escritores. E todos os escritores, têm como sonho terem seu livro publicado, sendo para si mesmo, ou para comercializá-lo. 
Como eu já havia sitado em outra postagem, publicar livros não é um processo fácil. Como todos sabem,   as é sempre bom ressaltar, existe uma grande dificuldade em encontrar editoras que estejam interessadas em apostar no sonho de escritores não conhecidos. 
Mas se você, assim como eu, não escreve por dinheiro ou fama, mas apenas por diversão e amor, eu trago-lhes dois sites que encontrei, e me parecem ótimos. 
O primeiro, é o Clube de autores
Lá você encontra um grande menu temático, com diversos livros pouco conhecidos, que podem ser comprados tanto em forma física, quanto em e-books. 
E o melhor, você pode publicar gratuitamente seu livro e outros usuários podem comprá-lo. Obviamente, existem pacotes pagos. O pacote básico você não paga nada, mas vem apenas com a publicação e venda online. O pacote bronze vem com os dois itens da anterior e revisão. Não se paga nada por ele, também.  
O pacote prata além dos intens anteriores, vêm com a capa produzida pelo Clube de autores. 
E, por último, o pacote personalizado, que além dos outros itens, vêm com a diagramação. 
O Clube de Autores é um site totalmente brasileiro, e permite a publicação gratuita de livros. O autor determina o preço que outros pagarão pelo livro. Quando o livro é comprado, o pedido vai para a gráfica, despacha para o comprador, e o autor pode retirar o dinheiro assim que acumular o montante mínimo, de R$ 100,00. 

Outro site bacana é o Liro. Ao contrário do Clube dos Autores, neste você terá que investir de seu próprio bolso para ter seu sonho publicado. Na página inicial, você escolhe que tipo de publicação você quer, que são: o livro com a capa tradicional, costura de Sizal, Capa dura rústica ou capa de tecido. Após clicar em uma opção, abrirá uma página onde você pode fazer o orçamento do livro. 
O meu, por exemplo, seria um único livro, por R$ 50, 89. São R$ 26, 65 apenas de frete. Você pode conferir maiores informações em Liro - FAQ.

Eu nunca usei nenhum dos dois, pois ainda não terminei meu livro, mas no meu caso acho que usaria mais a segunda opção, para ter meu livro publicado, nem que seja apenas para mim*-* 



16/11/2012

Capítulo 2 - Parte 5

No capítulo anterior:

"- Volte às 20h00 de hoje. Nesse mesmo lugar. Sozinha.
Quando me virei para perguntar-lhe, ela tinha sumido."

Capítulo 2 - Parte 5 - Uma noite no cemitério 

Sei que não é nada confiável acreditar em uma garota que se encontra duas vezes e se recusa a dizer o próprio nome, mas ela não me parece ser do tipo trapaceira. 
Desde que eu voltara do cemitério eu estava pensativa, e meus avós perceberam isso.
- Algum problema, meu bem? – perguntou vovô.
- Não, nada. – respondi, respirando fundo e tomando uma decisão, completei. – Hoje irei ao cinema com Catherine e Cáthia.
- Tudo bem. Eu posso levá-las.
- Não! – eu exclamei, quase gritando. – Nós não queremos incomodá-los.
- Não será incômodo nenhum. - vovó respondeu, assustada com meu grito. 
- Eu sei, vovó. Mas nós tínhamos combinado que a mãe de Cáthia iria levar-nos.
- Está bem. A que horas ela passa aqui?
- Ela não passará. Eu tenho que ir de ônibus até a casa dela, pois a casa já está à caminho do cinema.
- Fará bem para você sair um pouco. – disse vovô, um pouco desconfiado. – Que horas vocês voltam?
- Das 21h00 às 22h00. Não se preocupe.
Dizendo isso, eu saí em direção ao meu quarto. Tranquei a porta.
Meu celular apresentava 3 chamadas perdidas, ambas de Catherine.
Retornei a ligação.
- Me desculpe, Catherine, mas hoje não dá. Quero ficar aqui em casa e descansar. Estou com dor de cabeça.
Desliguei o telefone, colocando-o novamente sobre o criado-mudo.
Eu estava mentindo para meus avós e mais ainda para minha melhor amiga, apenas para encontrar uma garota misteriosa em um cemitério no meio da noite.
Nada fora do comum, mas eu deveria ter cuidado.
Olhei para o relógio. Era 19h00. Provavelmente eu chegaria atrasada, mas não tinha importância.
Tomei um banho rápido e me arrumei mais rapidamente ainda.
Eu precisava parecer bem vestida, para que meus avós não desconfiassem, e ao mesmo tempo,  teria que estar confortável.
- Estou indo. – avisei, pegando uma pequena bolsa e minha carteira.
- Tome cuidado querida! E avise quando estiver voltando para irmos buscá-la no cinema.
- Não vejo necessidade disso, vovó.
- Eu tenho experiência de vida meu bem. E eu tenho que te manter em segurança.
Franzi o cenho e olhei para ela.
- Em segurança do que?
- Desculpe sua velha avó. As vezes, ela fala coisas sem pensar. – vovô disse.
Achei aquilo um tanto estranho, mas eu não poderia indagar aquele assunto, pois o ônibus estava prestes a chegar.
***
O cemitério era bem iluminado naquela hora da noite. Alguns corpos eram velados e vários parentes sentavam-se em bancos, na mesma estrada de terra a qual eu passara.
Algumas pessoas olhavam curiosas para mim, como se imaginassem o que uma garota como eu estava fazendo ali, sozinha, àquela hora da noite.
O cemitério fecharia em meia hora, então eu deveria ser rápida.
Adentrei o outro caminho, pelo qual eu havia encontrado a mascarada.

Essa trilha estava má iluminada no início, mas quando cheguei exatamente ao meio, um brilho intenso ofuscou minha visão.
Em seguida, ele clareou e eu retornei a ver.
Olhei ao redor mas não encontrei a mascarada.
Virei-me novamente para a frente.
Encontrei um objeto estranho que chamou minha atenção. Era uma espécie de diário, com a capa toda enrugada e envelhecida pelo tempo. Ele apresentava um cadeado pequeno, mas eu não encontrei chave alguma.
A parte de trás um nome estava escrito, em uma bela caligrafia.
Sarah Dolman
Que estranho. Ela tinha o mesmo sobrenome que eu.
- Ei, garota! Você está aí? – perguntei, mas o que me veio como resposta foram pássaros cantando baixinho no silêncio da noite.
- Eu sei que você está aqui! É essa tal de Sarah Dolman? É parente minha?
Dessa vez, eu senti passos atrás de mim, e virei-me.
Era aquela garota novamente. A mascarada.
- Então? – perguntei, motivando-a a me responder.
- Você está enganada. - sua voz era suave e fina como seda, assim como em meus sonhos, mas a diferença é que desta vez era real. 
- Quanto ao que? - perguntei, confusa. 
- Eu não sou Sarah Dolman. - ela esclareceu. 
- Então quem? Você tem alguma informação sobre ela?
- Sim. – ela respondeu, vagamente.
- Então conte-me.
- Não posso. - ela respondeu, me encarando fixamente. - Mas você descobrirá.
- Você não vai desaparecer novamente, não é?
- Por enquanto não.
- Por que chamou-me aqui?
- Para te contar, mas apenas o necessário. Paul e Anna estão encarregados de contar o restante da história. Eles já deveriam ter contado à você.
- Contar o que? Quem são Paul e Anna? – perguntei, ao mesmo tempo que me lembrava de um sonho que tivera, antes da formatura.
- Você é ela, não é? – perguntei. – Digo, a garota que eu vi em meu sonho, Victoria?
- Não posso dizer nada mais que o necessário. – ela respondeu, hesitando.
- Apenas diga que sim ou não.
- Pergunte à Paul e Anna sobre Sophie.
- Eu já disse que não conheço Paul e Anna. – respondi, irritando-me.
- Eles são mais próximos de você do que pode imaginar. – ela respondeu. Sua voz era tão suave que eu tive a sensação de estar sonhando. – Eu só lhe peço que proteja esse diário. A maldição não pode voltar a ocorrer.
- Maldição? Mas que maldição?
- Natalie! – uma voz estridente e mandona veio da direção da entrada da trilha. A mascarada desaparecera.
- Vovô? Vovó? Catherine? O que fazem aqui? – perguntei, entre surpresa e amedrontada.
- Eu liguei para a sua casa, perguntando se você tinha melhorado. – Catherine se prontificou a responder. – Mas seus avós disseram que você tinha saído comigo. Eles me perguntaram se eu sabia onde você estava, então eu disse que não, e que você estava agindo estranho desde que voltamos do cemitério, como se você tivesse visto um fantasma, ou algo do tipo. Então, eles tiveram a ideia de vir para cá.
- Como sabiam que eu estava aqui?
- Quando Catherine falou em fantasma, uma ideia súbita me veio a cabeça. – respondeu vovó.
- Ontem a noite você nos falou que tinha visto uma garota mascarada.
- Falei? – perguntei, franzindo o cenho. – Não me lembro disso.
- Mas você falou. – replicou vovó.
- Ficamos com medo de que estivesse se encontrando com Victoria!
- Como sabem o nome dela?
Eles estremeceram.
- Bem, acho que está na hora de que lhe revelar tudo. Vamos para casa.
- Mas como vocês sabem que a mascarada chama-se Victoria? – perguntei, insistindo no assunto. – E qual o problema de me encontrar com ela?
- Querida... – começou vovô, colocando as mãos sob meus ombros. – Victoria está morta! 
***
Olá pessoas. 
Eu havia prometido à Mariana que 
postaria todas as partes que faltavam do 
capítulo 2, 
mas só faltava essa parte. 
O capítulo 3 começa em breve, 
aguardo a opinião de todos vocês. 

Beijos, 

Juliana. 


Preconceitos...


Foto: Como é estranha a vida. Mas talvez não ela em si, e sim a pessoas. Vivo em uma sociedade onde pessoas diferentes são pouco aceitas. Outros, com tanto medo que têm de errar, acabam não arriscando, e, perdem momentos emocionantes da vida. É só errando que se aprende. Sem erros não há aprendizado, não há alegria.

Ora, e por que não? Quem disse que errar é pecado? É como diz o velho ditado: Quem nunca errou que atire a primeira pedra. Todos erramos. Como dizia Bob Marley, todos caímos, mas só os fracos permanecem no chão.

Você pode tropeçar, figuritivamente falando, é claro, e permanecer ali, acomodado com a situação, ou pode simplesmente se reerguer, mais forte do que quando caiu. A atitude só de pende de você. Então, pinte seu cabelo, mude totalmente o visual, não tenha medo do que algum infeliz com sua própria vida pode vir a pensar, o que realmente importa é se sentir bem, mude, faça acontecer.

Você terá apenas uma vida para isso, então... aproveite-a bem, antes que seja tarde demais para isso.
Como é estranha a vida. Mas talvez não ela em si, e sim a pessoas. Vivo em uma sociedade onde pessoas diferentes são pouco aceitas. Outros, com tanto medo que têm de errar, acabam não arriscando, e, perdem momentos emocionantes da vida. É s
ó errando que se aprende. Sem erros não há aprendizado, não há alegria.

Ora, e por que não? Quem disse que errar é pecado? É como diz o velho ditado: Quem nunca errou que atire a primeira pedra. Todos erramos. Como dizia Bob Marley, todos caímos, mas só os fracos permanecem no chão.

Você pode tropeçar, figuritivamente falando, é claro, e permanecer ali, acomodado com a situação, ou pode simplesmente se reerguer, mais forte do que quando caiu. A atitude só de pende de você. Então, pinte seu cabelo, mude totalmente o visual, não tenha medo do que algum infeliz com sua própria vida pode vir a pensar, o que realmente importa é se sentir bem, mude, faça acontecer.

Você terá apenas uma vida para isso, então... aproveite-a bem, antes que seja tarde demais para isso.

Um novo começo


Foto: Quando um coisa não dá certo, o melhor a fazer é começar de novo, isso se a vida nos possibilitar essa questão. Quando começa a ficar difícil, a desistência vem mas rápido, nos levando ao fracasso. 

E isso vale a pena? Bem, eu tenho certeza que a resposta foi não. Para mim não vale a pena ficar lamentando o que já passou, o importante é o que o futuro nos reserva. Você errou?Comece de novo, tente até acertar, o que não vale é desistir, já que a vida está aí para nos fazer errar, mas principalmente aprender com nossos erros para enfim chegar ao caminho da vitória.

 Eu já errei muitas vezes, mas aprendi muito também, na minha opinião os erros e dificuldades encontradas em nossos caminhos devem ser valorizados, já que eles nos fortalecem e nos tornam pessoas melhores, enquanto os erros só fazem nós termos ilusões e enfraquecem.
 Aproveite cada oportunidade, pode ser de imensa importância num futuro não muito distante. Viva o hoje, o amanhã a Deus pertence.

Uma boa noite a todos vocês faces, amantes da leitura e escrita...

Quando um coisa não dá certo, o melhor a fazer é começar de novo, isso se a vida nos possibilitar essa questão. Quando começa a ficar difícil, a desistência vem mas rápido, nos levando ao fracasso. 

E isso vale a pena? Bem, eu tenho certez
a que a resposta foi não. Para mim não vale a pena ficar lamentando o que já passou, o importante é o que o futuro nos reserva. Você errou?Comece de novo, tente até acertar, o que não vale é desistir, já que a vida está aí para nos fazer errar, mas principalmente aprender com nossos erros para enfim chegar ao caminho da vitória.

Eu já errei muitas vezes, mas aprendi muito também, na minha opinião os erros e dificuldades encontradas em nossos caminhos devem ser valorizados, já que eles nos fortalecem e nos tornam pessoas melhores, enquanto os erros só fazem nós termos ilusões e enfraquecem.
Aproveite cada oportunidade, pode ser de imensa importância num futuro não muito distante. Viva o hoje, o amanhã a Deus pertence.

15/11/2012

Frustrações...


Foto: Sabe aquele momento que parece que tudo dá errado em sua vida? Você enfrenta uma situação, e é forte até o último minuto. Passam-se alguns dias, ou semanas, meses, sei lá, e você continua com a mesma frustração anterior, e outras coisas acontecem, você guarda tudo mas tem um momento que não dá mais para aguentar... 
É isso que está acontecendo comigo. 
Tá, sei o que devem estar pensando: O que uma garota de 15 anos poderia considerar frustrante em sua vida?
Eu sei gente, eu não vivi muito tempo ainda, mas a pouca experiência não significa que você não possa chorar, extravasar... eu acho que principalmente por ser adolescente que eu devo fazer isso, pois a cada lágrima derramada, a maturidade cresce cada vez mais.
Sim, pois a cada batalha perdida, mas nos fortalecemos mais, nos tornamos mais imbatíveis, e prontos para a próxima batalha. 
Minha dica é: quando tiver que chorar, chore. Muito, não reprima seus sentimentos, pois depois pode ser pior. Mas não se esqueça de levantar a cabeça, sacudir a poeira, e mudar sua realidade. 
A dor pode ser ruim, mas a sensação de batalha vencida é revigorante. E faz bem para a alma.
Um ótimo domingo a todos.


Sabe aquele momento que parece que tudo dá errado em sua vida? Você enfrenta uma situação, e é forte até o último minuto. Passam-se alguns dias, ou semanas, meses, sei lá, e você continua com a mesma frustração anterior, e outras coisas aco
ntecem, você guarda tudo mas tem um momento que não dá mais para aguentar... 
É isso que está acontecendo comigo. 
Tá, sei o que devem estar pensando: O que uma garota de 15 anos poderia considerar frustrante em sua vida?
Eu sei gente, eu não vivi muito tempo ainda, mas a pouca experiência não significa que você não possa chorar, extravasar... eu acho que principalmente por ser adolescente que eu devo fazer isso, pois a maturidade é construída a partir de cada lágrima derramada.
Sim, pois a cada batalha perdida, mas nos fortalecemos mais, nos tornamos mais imbatíveis, e  esteremos prontos para enfrentarmos qualquer desafio. Prontos para o que der, e vier. 
Minha dica é: quando tiver que chorar, chore. Muito, não reprima seus sentimentos, pois depois pode ser pior. Mas não se esqueça de levantar a cabeça, sacudir a poeira, e mudar sua realidade. 
A dor pode ser ruim, mas a sensação de batalha vencida é revigorante. E faz bem para a alma.

Um beijo enorme para todos, 

Juliana Rodrigues. 

13/11/2012

Selo #2: Prêmio Dardos




Olá pessoal, tudo bem? 
Hoje o Ser escritora ganhou o Selo Prêmio Dardos. Fiquei muito feliz pelo prêmio, e mais ainda após ler a descrição do mesmo. Fico exaltante por saber que me encaixo nessa categoria. 
Para quem não conhece, segue a descrição: 
"O Prêmio Dardos foi criado pelo escritor espanhol Alberto Zambade em 2008.
Segundo seu criador, o premio Dardo destina-se a “reconhecer os valores demonstrados por cada blogueiro diariamente durante seu empenho na transmissão de valores culturais, éticos, literários, pessoais e etc., demonstrando, em suma, a sua criatividade por meio do seu pensamento vivo que permanece inato entre suas palavras”. 
As regras do premio estabelecem que os indicados poderão exibir no seu blog/site o selo do prêmio e deverão indicar outros blogs ou sites que preencham os requisitos acima para receberem o prêmio."




Capítulo 2 - Parte 4 + Resultado da enquete

No capítulo anterior:

"- Você sente? - ela arqueou a sobrancelha, olhando desconfiada para mim. 
- Sim. No meu íntimo eu sei que é uma ideia ruim e precipitada, mas eu preciso fazer isso. Preciso vem Brittany uma última vez. Mesmo que ela tenha sido tão ruim comigo."



Capítulo 2 - Uma noite no cemitério - Parte 4
- Você tem certeza de que deseja mesmo fazer isso? – Catherine perguntou, franzindo o cenho para mim.
Eu acabara com as perspectivas dela estragando o nosso dia de “dupla dinâmica”, sem namorado, ou qualquer outra amiga, mas eu tinha que fazer aquilo.
Nós adentramos o cemitério. Do lado esquerdo, várias árvores secas formavam um trilha, mas eu ainda podia ver túmulos infantis e várias pessoas levando vasos de flores para seus parentes. 
Até que o cemitério estava bem cheio para uma tarde de domingo.
- Fique sempre ao meu lado, ok? – Catherine falou, como se fosse minha mãe.
- Claro, onde mais eu iria? – respondi, levantando os braços.
Ela nada respondeu, e continuamos caminhando em direção à pequena capela, onde o corpo estava sendo velado.
A capela havia sido decorada com flores brancas, que me pareciam bem murchas. Duas lamparinas com velas quase ao fim pendiam na entrada.
A famílias inteira dela estava ali, pelo menos foi o que me pareceu. Amigas da escola e o namorado dela estavam sentados em banquinhos, desconsolados.
Os pais dela estavam com as cabeças baixas, parecendo admirar o piso, e abraçados um ao outro.
Eu realmente não seria a assassina, nem mesmo se eu quisesse, pois destruir uma família, mesmo sendo da minha pior inimiga, não era uma atitude que combinava comigo.
- Ei, o que ELA está fazendo aqui? – gritou Emma, uma das amigas da patricinha, apontando com o dedo indicador em minha direção.
Os pais de Brittany levantaram suas cabeças e fixaram os olhos em mim, e esse gesto foi repetido por todos os presentes que ali estavam.
- Algum problema, Emma? – perguntou o pai de Brittany, cujo nome sempre me fugia da mente.
- Foi ELA que matou sua filha.
- Você não pode acusar assim, Emma! – exclamou Catherine, proferindo aquele nome como se tivesse nojo. – Natalie passou a noite toda ao lado de meu cunhado. Ela não poderia ter feito isso.
- Mas nós temos provas.
- E que provas são essas? – perguntei, não contendo minha curiosidade.
- Todos os banheiros têm câmeras. Claro que não dentro das cabines, pois isso seria nojento. – disse Emma, franzindo o lábio pra o canto esquerdo. – Mas o fato é que tudo o que aconteceu nós veremos.
- Que ótimo! – exclamei, mas eu senti que aquela não era uma boa ideia.
"E se descobrirem sobre a mascarada?"
- Com medo, Natalie? – perguntou uma outra amiga de Brittany.
- Nem um pouco. Aliás, será um grande alívio quando eu puder ser inocentada. -  Dizendo isso, me virei.
- Onde você vai? – Catherine perguntou, segurando em meus braços.
- Preciso andar um pouco! – exclamei, desvencilhando-me de seu braço.
- Quer que eu vá com você?
- Não! Eu preciso de um momento sozinha.
Perto da capela tinha uma pequena trilha, toda decorada com orquídeas.
Seria romântico se não fosse dentro de um cemitério.
Segui pela trilha, onde alguns casais passeavam de mãos dadas e outras pessoas chorosas sentadas em bancos eram amparadas por algum parente ou amigo.
Eu sabia muito bem como era aquela dor da perda.
Decidi mudar de trilha. Um cruzeiro enorme onde algumas pessoas acendiam velas para algum parente ou amigo. Parei ali por um segundo, refletindo, logo em seguida, segui por um caminho mal-iluminado onde ninguém estava passando. Eu precisava de um momento sozinha.
Aquela trilha parecia não ser cuidada há muito tempo, pois os galhos estavam secos e muitas folhas estavam jogadas no chão, algo não muito normal para a época do ano que estamos. Senti um som de folha se quebrando e parei abruptamente, olhando para o chão.
Onde eu me encontrava não tinham muitas folhas, mas eu sabia que o som tinha vindo de trás.
Virei me, mas não encontrei ninguém, nem humano ou um animal qualquer.
Retomei minha posição, e continuei caminhando.
Já estava quase chegando ao fim. Árvores imensas cobriam o restante da estrada, por isso não pude continuar.
Virei me para ir embora, mas meu coração teve um sobressalto.
Próximo à uma árvore que eu acabara de passar eu vira uma mão feminina. Um rosto curioso olhava-me fixamente.
A menina tinha uma grande cicatriz, e em parte do seu rosto era coberto por uma máscara.
Era aquela garota novamente.
Fiquei feliz por vê-la, embora receosa.
Feliz pois agora eu tinha a prova de que ela não era apenas um invenção de minha cabeça, mas uma pessoa real.
Receosa, pois da última vez que eu vira, fui incriminada de um assassinato o qual eu não havia cometido.
***
- Ei, você! – chamei-a, na intenção de que dessa vez ela falasse comigo. – Você entende a minha língua?
Eu percebi um leve assentimento em sua cabeça e suspirei aliviada.
Pelo menos ela poderia me entender.
- Venha para cá! – exclamei, fazendo um gesto de acolhimento com as mãos.
Ela continuou olhando-me fixamente, mas não se manifestou.
- Você tem medo? – perguntei, com a sobrancelha esquerda levemente levantada.
Ela nada me respondeu.
Eu já estava começando a ficar entediada e brava com sua falta de atenção, mas quando cogitei ir embora, uma voz fina e suave falou:
- Volte às 20h00 de hoje. Nesse mesmo lugar. Sozinha.
Quando me virei para perguntar-lhe, ela tinha sumido.
***
Resultado da enquete*--* 
Não sei como não teve nenhum 
"Não, está chata." 
Mas amei o resultado. 

Olá pessoal, tudo bem? 
Esse capítulo já está acabando, 
e logo vocês saberão quem é a mascarada. 
Ou parte do segredo, 
beijos, 

Juliana .