30/10/2012

Entrevista - Mariana Ribeiro


Desde que iniciei o blog, eu adoro fazer entrevistas com autores, embora tenha feito apenas duas. Hoje trago uma nova entrevista com uma autora, Mariana Ribeiro.
O melhor que há em se entrevistar um autor é que eu conheço pessoas super simpáticas, que realmente têm paixão por aquilo que fazem e se mostram disponíveis a ajudar jovens iniciantes no mundo da literatura.
Devo dizer que fiquei muito feliz em fazer essa entrevista.
A Mariana escreveu o livro "A herdeira", cujos dois primeiros capítulos estão disponibilizados no blog de seu livro (no final da entrevista você encontra todos os contatos da autora). O livro tem como personagem principal Maria Luisa, que representa a alta aristocracia brasileira. Ela conhece Major Afonso, pelo qual se apaixona perdidamente, e sabe que é capaz de tudo para ficarem juntos. A história tem como cenário a Guerra do Paraguai. Segredos serão revelados, e terão grandes consequências, nessa rede de intrigas pelo poder.
Um grande romance, que tem tudo para ser um sucesso.



S.E.: Qual escritor que mais lhe influenciou a começar a escrever? Alguém em sua família ajudou nesse processo?
M. R.: Foi sem dúvida o autor Sidney Sheldon. Já li em torno de 12 livros do autor, e juntamente com alguns grandes clássicos da nossa Literatura propiciaram que eu tomasse gosto pela leitura e também pela escrita. O meu pai sempre me apoio e inclusive já leu o meu livro e acredito que o meu amor pela leitura foi "herdado" dele porque ele lê praticamente tudo, desde jornais e enciclopédias, até bulas de remédio.


S.E.: Quando surgiu a ideia principal para o livro A herdeira?
M. R.:Eu comecei a escrever ‘A Herdeira’ em 2005. Realizei uma ampla pesquisa sobre o contexto histórico e cultural brasileiro no século XIX, e as suas implicações para a vida de todos os envolvidos no livro. Eu tive a ideia de escrevê-lo após a leitura do Clássico ‘Senhora’ de José de Alencar. Achei interessante abordar o período do Império e mais precisamente sobre a Guerra do Paraguai, um fato histórico pouco abordado nos livros de História do Brasil. Além disso, sempre gostei de ler Romance Histórico e queria muito abordar a nossa cultura.

S.E.: Você acha que o caminho para a publicação têm se tornado mais abrangente ou difícil?
M. R.: Apesar de o mercado literário brasileiro ser ainda bem restristo para os escritores novatos, aos poucos vislumbro mudanças bem significativas. As editoras estão ampliando mais o espaço para os autores iniciantes, mas infelizmente ainda vejo algumas cobrando um valor absurdo para publicar em um país como o nosso, o que considero lamentável. Meu objetivo maior é publicar meus livros pela forma tradicional e só optarei pela publicação independente quando se esgotar todas as possibilidades.


S.E.: Em que livro está trabalhando atualmente?
M. R.:Estou prestes a finalizar o livro novo que se chama Menina Veneno. Menina Veneno conta a história de Audrey, uma adolescente de 17 anos que curte a adolescência na década perdida. Ela é estudante de Jornalismo, filha de diplomata, e viaja pelo mundo na companhia do namorado Fred. Seus passaportes são repletos de carimbos e suas aventuras entrarão para a história, já que algumas vezes tem sonhos sobre acontecimentos que irão repercutir na mídia mundial. O meu objetivo principal ao escrever este livro é mostrar a Cultura Pop dos anos 80 e os costumes dos jovens que viveram nessa época, que para mim foi inesquecível e bem marcante. O livro já tem página no skoob

S.E.:Um problema eminente em vários escritores é o bloqueio de escrita. Você já teve? Como fez para que sua inspiração voltasse?
M. R.: Sim, já tive bloqueios de escrita diversas vezes. Eu sempre escuto músicas durante o processo de escrita e acredito que facilite bastante nessas horas. Felizmente, a inspiração volta num curto espaço de tempo e consigo retomar a história de onde parei.


S.E.: Quando iniciou seu interesse pela leitura?
M. R.: O prazer pela leitura começou quando eu ainda estava no jardim de infância, lendo os grandes clássicos da Disney que eu tanto adorava, mas somente em 2002 descobrira a minha outra paixão. Escrever! Ao contrário do que possam imaginar, A Herdeira não foi o primeiro livro que eu escrevi, mas prefiro o manuscrito dele porque é mais recente e tem amadurecimento do estilo de escrita em relação aos demais. O blog surgiu em 2009 para divulgar os meus escritos a princípio, mas o objetivo maior é falar sobre a minha paixão pela Literatura. Faço postagens com releases de lançamentos e há colunas variadas no blog Confissões Literárias desde posts sobre os livros que viraram séries de TV, novidades do mercado editorial, além de livros que foram publicados no exterior.

S.E.:E agora, a pergunta que sempre faço: qual a sua principal dica para alguém que está iniciando no mundo da escrita?
M. R.: Primeiramente ler muito! Acho interessante também fazer um esboço de como será a história, com uma descrição dos personagens e demais elementos a serem inseridos, mas acima de tudo o escritor precisa pesquisar amplamente sobre o contexto histórico e cultural relacionado ao livro que pretende escrever. A todos os escritores que sonham publicar seus livros, nunca desistam! Tudo acontece nas nossas vidas no seu tempo certo e logo poderão colher os frutos de seus esforços na realização do sonho.

Contatos da autora:
Blogs : Confissões literárias
A herdeira - livro
Twitter: @Mari_RBarbosa, @Confissoes_Lit
Facebook: 
http://www.facebook.com/Maryclover
Skoob


Capítulo 1 - Parte 1


1.  Desastre na formatura
19 de novembro de 2011
   Em primeiro lugar, quero deixar bem claro que nunca fui o tipo de garota que se estressasse com futilidades, mas naquele momento, minha vida estava infeliz, e o motivo era banal.
   Minha ‘infelicidade’ começara com aquela chuva no final da tarde. Tudo parecia bem, eu comprara um vestido lindo para o baile de formatura. Mas a tarefa de me arrumar pareceu tão incessante e cansativa, que eu acabara dormindo.
   Quando acordei, já havia passado da hora de ir para o salão e meus avós não estavam em casa, tinham saído para um bingo no centro da cidade vizinha.
   Tudo bem que eu já havia combinado de ir com algumas amigas, mas quando telefonei para elas, já estavam lá.
   Terminei de me arrumar e peguei um ônibus o mais rápido que pude, e, em 45 minutos eu chegara ao salão. 
   Ainda chovia quando consegui chegar, embora apenas um leve chuvisco, e, para minha sorte, o salão fica próximo à rodoviária. Eu pegara um guarda-chuva qualquer e estava quase chegando ao salão de festas, quando um carro veio em minha direção...
   O resultado é que ficara toda ensopada. 
Agora eu estou tremendo de frio, minha maquiagem está borrada, meu cabelo que demorei tanto a fazer foi desfeito e meu vestido parecia que derreteria a qualquer momento. 
   Mas fora isso, estou bem, obrigada!
   Oh, desculpem-me! Acabei de perceber que esse pequeno incidente logo no início da formatura me impediu de apresentar-me formalmente.
   Meu nome é Natalie Bittencourt Dolman.
   Sim, Natalie. É uma variação francesa de Natália.
  Moro com meus avós paternos desde que me entendo por gente. Bem, talvez até antes.     
  Não sei o que aconteceu a meus pais, pois meus avós não falam deles. 
     Minha avó não parece gostar de minha mãe, ou da família dela, tanto é que ela nunca me deixou visitar meus parentes dessa parte da família. Não podem todos estarem mortos, ou serem mafiosos ou algo do tipo para que ela impeça qualquer contato com eles.
Tenho a impressão de que frequentemente eles estão escondendo a verdade de mim, só não tive ainda a felicidade de descobrir.
   Ou seria infelicidade? Não consegui decidir ainda se algum mistério em minha vida pode ser considerado bom ou ruim, embora eu tenha quase a certeza de que seria positivo.
   Claro! Eu teria algo interessante nessa minha vida monótona!
   - Natalie! – uma garota alta e loira, se aproximava de mim, para me abraçar. – Você está... – ela olhou para mim por um instante, depois concluiu. – Não fique brava comigo, mas você está horrível.
Ela disse, e eu dei de ombros.
- Relaxa! Você ganhou um ponto pela sinceridade.
   - Demoramos? – outra loira alta que se mantivera atrás da outra perguntou, olhando fixamente para mim. 
   - Não, não. Quase durmo aqui de tanto tédio, mas está tudo bem. - anunciei, sarcástica. 
   - Desculpem-nos minha querida! Sabe como é o trânsito aos sábados. Ainda mais por estar chovendo, então tivemos que encontrar um bom lugar para estacionarmos. - Catherine, a loira, avisou. – Nós ainda podemos dar um jeito em você. – ela falou para mim, e virando-se para seu namorado, falou: -  Joe, querido, pegue meu kit de emergência.   
   Eu conhecia muito bem aquele kit de emergência. Nada mais era do que uma nécessaire com muita maquiagem e uma mini chapinha, para os momentos realmente mais ‘necessitados’.
    Catherine, eu poderia dizer que é minha melhor amiga, mesmo com toda aquela futilidade, ela sabia pensar em causas sociais. Com cabelos cacheados na altura dos ombros, ela sempre está maquiada e arrumada. Seu namorado Joe faz o tipo ‘nerd descolado’, ou como eu costumo dizer, geek. Simplesmente um crânio em qualquer assunto relacionado à computação, mas um tanto arrogante.
   Deixe-me pensar...
  Ah, sim! Ainda não apresentei minha outra amiga e seu namorado.
   A outra loira. Não posso considerar ela minha 'amiga'. Acho que nossa relação está mais para 'colegas', pois ela não parece gostar muito de mim. Talvez tenha que me aturar pelo simples fato de sua melhor amiga me considerar como uma irmã. Seu nome é Cáthia. Seu namorado, que me olhava pasmo,  como se eu fosse alguma maníaca, ou assassina de filme te terror,  chama-se David.
   As duas terminaram de arrumar meu cabelo e tentaram 'dar um jeito' na minha maquiagem.
   - Podemos ir para o baile? - Catherine perguntou, e lançou um olhar de cumplicidade para Cáthia. - Temos uma surpresa para você.
   Pelo tom delas podia muito bem imaginar qual era a surpresa, e eu tinha quase a absoluta certeza de que não seria agradável... novamente. 
******
Espero que gostem, 
postarei a próxima parte em breve. 
Beijos,

Juliana Rodrigues

29/10/2012

Prólogo - Meninas de Seda




Uma intensa névoa que mesclava entre cinza e branco cobria a fachada da casa, mas ainda assim era possível ler uma placa rente ao portão, em material enferrujado e aspecto antigo:
Família Dolman
A fileira de teias de aranha descia rente ao portão. Em ambos os lados luminárias apresentavam um brilho resplandecente, que quase ofuscaram minha visão. Me aproximei da entrada, e o portão se abriu com um som agudo e terrível, como se alguém estivesse riscando uma lousa.
Enormes árvores cobriam a antiga trilha que levava diretamente para a porta principal da casa. Poucas folhas restaram nas árvores, a maioria estava caídas no chão, que emitiam um baixo ruído ao serem pisadas.
Eu caminhava pela trilha, e observava à minha frente uma silhueta bem definida, que andava à passos firmes. Era uma bela jovem. Suas madeixas ruivas pareciam uma enorme chama de fogo, que incendiavam sobre sua pele clara e sardenta.
Seus olhos negros pareciam procurar algo, preocupados. Atravessamos o final da trilha, chegando até a grande porta de mármore envelhecido.
Puxou a maçaneta freneticamente, mas não teve resultado nenhum.
“Está trancada!”, praguejou para si mesma, precedendo um palavrão.
Um brilho travesso lhe pendia no olhar. Decidida, ela fechou os olhos durante alguns segundos. Parecia estar concentrada.
Arregalei os olhos e joguei meu corpo para trás quando vi o que estava acontecendo. A garota estava se transformando bem na minha frente. A parte de trás de seu vestido roxo começou a se rasgar. Ela se dobrou em sua barriga, a dor deveria estar terrível.
Corri até ela na tentativa de ajudá-la, mas minhas mãos passaram por seu corpo. Olhei para mim mesma, a verdade se abatendo sobre mim: eu estava em um sonho. Não me sentia dormindo, tudo aquilo acontecia em mim de forma tão clara e intensa...
Me afastei da garota. Em suas costas, duas asas pontudas e suaves como seda surgiram. Elas me pareciam terem sido feitas sob medida para combinar com seu vestido, o qual lhe delineava completamente o corpo.
Deu um passo atrás e tomou um leve impulso, mas suficiente para transportá-la até o telhado da casa. Um enorme orifício no teto nos dava a certeza de que alguém já estivera ali. Tive o receio de que a pessoa ainda estivesse naquele lugar.
Ela descia suavemente, enquanto trovões irradiavam e raios formavam uma descarga elétrica. Os ferros entrecruzados que sustentavam as paredes da casa abandonada pareciam prestes a desabarem.
-Acho que vai chover. Não entendo como nenhuma gota de água ainda não caiu do céu. – um homem alto e loiro falou mansamente, aninhando um bebê em seu colo. Suas madeixas eram cacheadas, o que lhe dava aquele aspecto angelical, mas seu semblante era severo. O bebê dormia tranquilamente, como se em sua vida apenas houvesse paz.
- Jura que está preocupado com isso? – a jovem de cabelos rebeldes e ruivos disse, descendo do teto e parando em pé sobre a mesa. Suas asas se encolheram, até desaparecerem completamente.
- Não precisa usar desse sarcasmo comigo. – o homem rebateu, levantando charmosamente o canto direito do lábio.
- Quer que eu use de outro? – perguntou ela, fazendo uma careta e descendo da mesa. Suas mãos seguravam sua cintura fina.
- Vamos parar com isso, Victoria. – ele disse, seu rosto assumindo uma postura séria.
- Tudo bem. – Victoria respondeu, levantando as mãos em concordância. Seus olhos se concentraram no bebê que ele segurava. Ela parecia maravilhada pelo simples fato de estar tão perto da criança. – Você está se arriscando demais...
- Digo o mesmo a você! – ele respondeu, piscando suavemente um dos olhos para ela.
- Você sabe o que o Conselho faria caso soubessem que você está me ajudando. – ela respondeu, com melancolia em sua voz.
- É isso que os amigos fazem. – ele respondeu, decidido. – Ajudam uns aos outros.
- Então você acredita na minha inocência? – ela perguntou, olhando-o desconfiada. Sua sobrancelha esquerda se levantou.
- Mas é claro que sim! – ele respondeu, sem pestanejar. E olhando para o bebê em seu colo, completou: - Eu sei que você não faria tal crueldade.
Ela fechou os olhos por um momento, apertando a barriga com as duas mãos. Ele olhou para ela, e arregalou os olhos. Parecia ter compreendido tudo o que ela reprimira dizer.
- Você não... – ele mal pode completar seu pensamento, levando as pontas dos dedos ao lábio, perplexo.
Senti uma inexplicável pontada no peito, como se estivesse deixando passar algo que eu não notara.
- Sim! – ela respondeu, permitindo lágrimas rolaram em seu rosto.
- Eu não acredito que você fez isso! – ele bradou, alterando seu tom de voz.
- Era a única forma que encontrei de tentar salvar minha família. Livrá-la da maldição. – ela falou, enxugando as lágrimas. - Bem, eu posso ao menos segurá-lo? – ela disse, seus olhos pousando em direção ao bebê.
O homem baixou os olhos para a criança. Ele sabia que não poderia, mas olhar para aquela jovem de nome Victoria lhe dava um sentimento de compaixão.
- Você pode tentar. – ele respondeu, displicente. – Mas não garanto resultado nenhum.
Victoria assentiu, se aproximando dele e do bebê. Sua mão direita se levantou para tocar a face da criança, quando um pequeno campo de força surgiu em torno do menino. Pequenas faíscas brotaram nos dedos de Victoria.
- Sinto muito. – Paulo tornou a dizer, notando o visível sofrimento dela. – Tudo ficará bem. Você será in...
- Não precisa dizer mais nada. – ela replicou, tocando os lábios dele, com suas unhas compridas. – Já não tenho mais a certeza de que tudo ficará bem... – Ela fez uma breve pausa, mas retomou em seguida. – Só me prometa uma coisa.
- O que você quiser. – ele prontamente respondeu.
- Você cuidará dele por mim. – Victoria abaixou os olhos fixando-os no bebê. – Será seu guardião. Você conseguiu mantê-lo vivo, mas não posso garantir por quanto tempo. A
maldição não tardará a se realizar outra vez. – ela respirou fundo, e senti que ainda não tinha acabado. – Caso eu não sobreviva, você cuidará delas para mim?
Eu não sabia quem eram essas garotas as quais ela se referiu, mas o homem alto pareceu entender, pois ele assentiu.
- Quando será o momento certo para eles saberem de tudo? – ele questionou, parecendo se recuperar.
- Você saberá! Eu não sei o que acontecerá daqui para frente, mas saiba que pode contar com a ajuda de Ana. – depois dessa explicação esclarecedora e firme, ela deu uma última piscadela para o homem alto, e olhando para o bebê, seus olhos se perderam no vazio.
De repente, ela havia desaparecido, deixando apenas uma intensa névoa atrás de si.
Senti como se estivesse caindo em um poço, e tentando me agarrar ao que quer que aparecesse em meu caminho, para não me aprofundar mais. Mas o poço estava se tornando cada vez mais frio e escuro.
Eu tentei lutar com todas as forças, mas senti um medo me percorrer cada centímetro de meu corpo.
Acordei de um pulo em minha cama, com a sensação de que o pior ainda estaria por vir.

28/10/2012

Personagens - Meninas de Seda



Natalie Dolman: a garota nova no colégio.  Tem apenas 15 anos de idade. É do tipo reformadora: organizada, ética, odeia cometer erros, muito exigente e crítica perfeccionista. É sábia e nobre, uma das personagens mais inteligentes da história. Na aparência: cabelos ruivos escuros, olhos castanhos e muitas sardas no rosto. Não gosta de usar maquiagem, seu cabelo tem leves cachos e ela é bem simpática . É a personagem principal.

Mary Anne Gooding Carpenter: uma garota rica. Seus cabelos são de estatura média, quase inteiramente lisos, com apenas algumas ondas, na cor marrom. Olhos marrons. Seu corpo é magro demais para sua idade, 17 anos . Passa parte da adolescência em um colégio interno, chamado Libby Hill. Ela é rigorosa, e raramente abre um sorriso para alguém. Mas não se deixe enganar, ela sabe ser simpática, mas à sua maneira, é claro. Já foi rebelde, mas agora se comporta como uma verdadeira mulher. 

Nicole Gooding Carpenter: irmã mais nova de Mary Anne, tem 15 anos de idade e é o retrato da mãe (que só aparecerá na segunda história). Seus cabelos são loiros, como os da mãe, mas bem rebeldes, mas cortados na altura dos ombros. Seus olhos são castanhos. Será uma das personagens principais. Seu apelido é Nick. Ela é bem diferente da irmã, pois é mais carinhosa e romântica. Confia demais nas pessoas, por isso se decepciona as vezes. Não é muito magra.

Ellen Underwood: De idade, 15 anos. Ela é negra, seus cabelos são naturais, totalmente enrolados. Seus olhos são extremamente verdes. Sua altura é ideal para sua idade, nem muito alta, nem baixa demais. É uma das personagens mais bonitas, e sempre atrai a atenção dos garotos da escola. Uma pessoa responsável, com quem sempre pode confiar. Muito auto-confiante, acredita que pode conseguir tudo, desde que tenha muita determinação para isso.

A mascarada:  não posso descrevê-la muito bem, pois sua identidade é um segredo. Ela aparecerá em determinados momentos do conto, como na festa de formatura de Natalie e em outras partes. Ela é uma personagem que apenas Natalie consegue ver. Por que a mascarada aparece apenas para Natalie? Vocês descobrirão, mas não agora. 

Os meninos:

Connor Brian: no colégio é monitor, assim como Mary. Ele é loiro, com grandes olhos azul-escuro. Ele é do tipo atraente, encantador, muito ambicioso, ele é orientado pelo sucesso. É muito preocupado com o que outras pessoas podem pensar dele, por isso é vaidoso. Geralmente se preocupa mais com si mesmo do que com os outros, mas quando quer ser romântico, surpreende. Tem 17 anos de idade.

Robert Brian: irmão mais novo de Connor, tem 16 anos. Ele é amigável, sincero, generoso, está sempre a disposição de seus amigos. Bastante lisonjeiro. Sua melhor característica é o altruísmo, mas também é muito orgulhoso. Mesmo tão caloroso com os amigos, ele dificilmente se desculparia, ainda mais se achasse que tem razão. Na aparência ele é magro e alto, cabelos rebeldes e pretos. Seus olhos são azuis como os do irmão.

Scott Maclaine: Um tanto arrogante e egocêntrico, é o melhor amigo de Robert Brian e Natalie Dolman. Tem 16 anos de idade. Muito possessivo, quando está apaixonado não mede esforços para afastar todos os concorrentes de sua amada. Claro, jamais admitiria seu amor, pois seu orgulho é maior. Na aparência não é muito magro, seus cabelos são bagunçados, não liga muito para isso.

Samuel Tyler: um garoto misterioso. Pode muito bem passar despercebido em diversas ocasiões. É calado com quase todas as pessoas, mas tem uma certa simpatia por nossa personagem principal, a Natalie. Muitos dizem que ele gosta dela além da amizade, mas isso só descobriremos ao decorrer da história. Na aparência, ele tem cabelos bem pretos e olhos idem. Sua postura é séria.


A Natalie, personagem principal, e a Mascarada aparecem desde o primeiro capítulo. Os demais provavelmente aparecerão a partir do terceiro, ou quarto capítulos e se manterão até o segundo livro. 

Sinopse - Meninas de Seda



“Da última Dolman nascerão
Duas garotas
Cujos caminhos estão entrelaçados um ao outro. 
Uma vida terão que salvar,
E por mais difícil que seja,
A maldição quebrar...”

   "...Não sei como tenho me sentido atualmente, mas tenho a certeza de que toda verdade ainda não me foi revelada. Encontrei a chave de uma casa que também pode ser a chave da porta principal para o mistério que é a minha vida..." 

   Após um assassinato em sua festa de formatura, Natalie leva um choque ao descobrir sobre o passado de seus pais. Sua vida sobre uma grande reviravolta, e ela é levada à um mundo totalmente diferente daquele que vivia. 
   Sua nova escola parece um sonho, mas ela sabe que nem tudo está bem, e não permanecerá por um bom tempo. Ela sente que não lhe contaram toda a verdade sobre seu passado. Ela sabe que a verdade ainda está longe de ser revelada, e, quando isso acontecer, pode ser tarde demais...
   Em meio à esse emaranhado de mentiras, algumas perguntas não querem calar. 
   Afinal, por que seus pais morreram? Será que eles realmente estão mortos, ou em algum outro lugar onde talvez estejam seguros? 
   E quem é aquela garota mascarada que apenas ela é capaz de ver? Qual é a ligação entre as duas afinal? 
   Ela e seus amigos irão se aventurar em busca pela verdade, mas encontrarão mais do que isso. 
   Uma falsidade, traição, uma casa abandonada, uma viagem no tempo. A Descoberta de uma sociedade milenar, que precisará ser desfeita, para quebrar uma maldição...
   Será que, em meio à tanto mistério, ainda sobra tempo para o amor? 

Meninas de Seda no Ser escritora

Olá pessoal! Venho com uma novidade para vocês.
Como eu já havia escrito em outra postagem, eu tenho outro blog, que se chama Meninas de Seda, onde eu posto capítulos do livro que escrevo.
Bem, como  estou atrasando postagens tanto lá, quanto aqui, resolvi juntar os dois blog em um só.
Então, a partir de hoje, passarei a postar a história Meninas de Seda aqui,
logo mais trarei maiores novidades,
beijos, 
Juliana Rodrigues. 

The big bang theory

Hello, people! 

Não sei se vocês já ouviram falar sobre essa série, por isso escreverei aqui um pouquinho sobre o assunto. 
Tudo bem que esse era para ser um blog totalmente literário, mas acontece que com a minha falta de postagens, acho que deveria ser mais abrangente quanto aos temas de postagens. 
Enfim, vamos ao que interessa. 
Há algum tempo atrás, não tenho exatamente o tempo estimado, essa série passou na TV aberta, mas devido a falta de audiência, foi tirada do ar. Atualmente, passa no canal Warner Channel. 
A série é centrada em cinco personagens principais: Sheldon Cooper, um grande gênio da física, e tão lunático quanto qual; Leonard Hofstadter, também físico e divide o apartamento em que mora com Sheldon (na verdade é o Sheldon quem divide o apartamento com ele, rs). 
Penny, a vizinha bonitona, que trabalha como garçonete mas sonha em ser atriz, e mora do outro lado do corredor, e pela qual Leonard acaba se apaixonado. 
Como amigos, os dois gênios têm os dois outros personagens principais, que são: Howard Wolowitz, engenheiro aeroespacial, e Rajesh Koothrappali, um astrofísico. 
Ao longo da série, personagens menores foram virando personagens principais, como a Bernadette, uma microbiologista, e garçonete, como colega de Penny, e acaba como noiva de Howard.
Outra personagem que se tornou fundamental na história foi  Amy Farrah Fowler, uma neurocientista, amiga de Sheldon, e subsequentemente, sua namorada. 
Os nerds tentam se adaptar ao mundo normal e seu relacionamento com as mulheres não são nada bons. 
Uma das melhores comédias que já assisti, e um dos poucos seriados que conseguiram realmente prender minha atenção, além de Sobrenatural, The big bang theory tem tudo para ser a melhor comédia que existe, rsrs(como fã é minha obrigação abordar esse lado.)
A comédia da série é devida a ambiguidade em muitos casos, mas também existem aquelas frases mais intelectuais, que podem ser engraçadas, dependendo do modo como é dito, ou simplesmente você tem que parar para pensar. Exemplos:
"Eu não chuto. Como cientista eu chego a conclusões baseadas em observação e experimentação."

"Desculpe, café está fora de questão. Quando eu me mudei para a Califórnia, prometi a minha mãe que eu não começaria a usar drogas."

"Como exercício mental eu o desafio a descobrir porque não podemos jogar xadrez de 3 pessoas sendo apenas dois."

"Sim, isso quer dizer que você faz parte da desilusão cultural em massa de que a aparente posição do sol em relação as constelações na hora do seu nascimento afeta sua personalidade de alguma forma."

"Bazinga!" 

As frases que coloquei são ambas do personagem Sheldon Cooper, meu personagem favorito e o Bazinga é utilizado todas as vezes que este faz piadas sarcásticas.
Atualmente, já são 5 temporadas completas, e a 6ª em andamento.
Caso queira assistir, veja os episódios aqui.

26/10/2012

Resenha - O alquimista


Autor: Paulo Coelho
Páginas: 192
Editora: Planeta
Sinopse: O jovem pastor Santiago tem um sonho que se repete. O sonho fala de um tesouro oculto, guardado perto das Pirâmides do Egito. Decidido a seguir seu sonho, o rapaz se depara com os grandes mistérios que acompanham a raça humana desde a sua criação; o Amor, os sinais de Deus, o sonho que cada um de nós precisa seguir na vida.
A peregrinação de Santiago, narrada pelo escritor Paulo Coelho em O alquimista transformou-se num dos maiores fenômenos literários. Caminhando em uma caravana pelo deserto do Saara, ele entra em contato com pessoas e presságios que lhe indicam o caminho a seguir. Entre eles, um misterioso personagem - um Alquimista. 
É quem irá ensiná-lo a penetrar na Alma do Mundo, e a receber todas as pistas necessárias para chegar até o tesouro.


Comecei a ler esse livro pois me havia sido indicado por um primo meu, anos atrás. 
Como estou acostumada a aventuras, não achei esse livro nada demais. 
Santiago, um jovem pastor, teve um sonho duas vezes seguidas. Ele se consulta com uma cigana, que lhe diz para ir atrás desse sonho, literalmente, em busca de seu tesouro. Um ele encontra um homem misterioso, que se diz rei, e conhece-lhe todos os pensamentos e toda sua história de vida. O homem lhe dá grandes conselhos e pede em troca 1 décimo de suas ovelhas. O rapaz vende todas as ovelhas que tinha, para conseguir dinheiro para viajar. Ele é assaltado por um vigarista, e seu sonho é interrompido por um tempo, para que ele pudesse trabalhar e conseguisse dinheiro. Mais ou menos, um ano após, ele consegue esse dinheiro e continua sua jornada. Ele vai até o Egito, encontra um jovem Inglês e um Alquimista que lhe aconselha a seguir seu sonho. 
Ele chega até a Pirâmide, e como o Alquimista havia dito, onde está o coração dele, também estará o tesouro. Seu coração lhe diz para cavar naquele exato lugar. 
Não sei se devo dar spoiler , mas acho que a resenha ficaria muito concisa se não tiver. 
Um homem aparece em meio ao deserto, exatamente onde o personagem principal se encontra, e lhe diz que o sonho dele não passa de uma bobagem, pois anos atrás, o próprio tivera um sonho semelhante, em que encontraria seu tesouro em uma igreja antiga. 
Naquele momento, Santiago (o personagem principal) percebeu que seu tesouro na verdade não estava no deserto, e sim naquele igreja, que fora sitada pelo homem. 
A Igreja referida, ficava exatamente na cidade a qual ele tinha encontrado a cigana e o rei. 
Ele cava a Igreja, e encontra seu tesouro. 
O rei sabia disso, mesmo assim fez o personagem principal percorrer o deserto do Egito, pensando que ali encontraria seu tesouro, mas na verdade esse tesouro estava exatamente no lugar do qual ele saíra. 
Eu entendi a mensagem que o livro queria passar, mas acho que o livro precisava de mais mistérios e aventuras, nesse ponto o livro ficou bem fraco. 
Tirei algumas frases do livro que achei interessantes, como: 

Eu te amo pois todo o Universo conspirou para que eu chegasse até você. 





24/10/2012

Convite para um homicídio - Resenha

Autora: Agatha Christie
Páginas: 269
Ano: 1950
Sinopse: Certa manhã, no jornal local Gazette, um estranho anúncio pode ser lido: "Convida-se para um homicídio, a ter lugar sexta-feira, 29 de outubro, em Little Paddocks, às 18h30m. Espera-se a presença de todos os amigos da família; não haverá outra convocação." Nenhum dos moradores da casa entende o que está acontecendo e muitos amigos da família resolvem aparecer na hora marcada, imaginando que lá haverá uma festa temática ou algo desse tipo. Exatamente no horário marcado no anúncio, todas as luzes de Little Paddocks se apagam e um homicídio por pouco não acontece. O mistério é investigado pela polícia, com a ajuda da simpática Miss Marple, que desconfia de tudo e de todos. A situação piora quando é descoberta a existência de muitas pessoas ligadas à dona da casa, Letty Blacklog, e que poderiam desejar a morte da mesma.


Como já sugere a sinopse, alguém colocou um anúncio em um jornal, anunciando um convite para um homicídio. 
Amigos e vizinhos da dona da casa aparecem, acreditando tudo ser apenas uma brincadeira. Mas estavam enganados. E, ao que parece ao detetive, essa foi uma tentativa de matarem a dona da casa, Letty Blacklog. Muitos dos que ali estavam, afirmam terem visto a mesma coisa. Mas como poderiam ver algo, se as luzes estavam apagadas, e a luz da lanterna era tão forte que ofuscava a visão deles? 
De passagem pela cidade, Miss Marple aparece, e ajuda o detetive a investigar o crime (para quem não está habituado à livros da autora Agatha, Jane Marple é uma de suas personagens principais, que investiga vários crimes, em vários livros, mas o principal mesmo, é Mousier Poirot. ) 
Com um olhar perspicaz, Miss Marple consegue enxergar além do que os outros vêem, e encontra pistas onde aparentemente não há. 
Com outras 'tentativas de homicídio', a melhor amiga da vítima inicial é morta, e uma outra é enforcada até a morte por apenas ter dito:
"Ela não estava lá."
O que achei muito interessante, é que a Misse Marple diz que a forma como essa frase foi dita pode influenciar muito na descoberta pela verdade. 
Esse é o tipo de livro que pode parecer desinteressante no começo, mas depois que o crime acontece, ele te prende até o final. 
Agatha Christie demosntra com muita maestria o motivo de ela ser chamada até hoje de "A Rainha do crime". 
Uma história muito bem desenvolvida, que merece muito ser lida. 
Não sei se pela idade do livro ele ainda é vendido, mas aposto que você pode encontrar em bibliotecas. 


19/10/2012

Viagem literária

O tempo passa voando, não é mesmo?
Lembram da postagem que fiz sobre Ignácio de Loyola Brandão estar vindo para a minha cidade dar uma palestra?
Então, foi ontem.
A minha escola tem uma porta que dá acesso à biblioteca Municipal, então eu, e mais alguns alunos da escola fomos para lá assistir a palestra.
Super simpático, ele começou a palestra contando-nos uma piada sobre banheiros, que agora não me lembro bem. Eu gravei boa parte da palestra, mas como a qualidade não está muito boa, e fiquei sem bateria  na metade da palestra, provavelmente não postarei aqui. 

Ignácio pouco falou sobre literatura, no começo da palestra ele até fez uma piada com isso, dizendo:
"Vocês esperam que eu fale sobre literatura? Ainda bem que estão sentados". 
Ele contou fatos sobre a vida dele, a infância, tudo de uma forma bem-humorada e descontraída. 
Não falou muito sobre literatura, embora ele tenha dado algumas dicas, como, por exemplo:
"Reescrever uma história também é uma forma de escrever".
Ou seja, para jovens autores, tal como eu, reescrever história famosas, nem que sejam contos de fadas, pode ser uma ótima forma de expandir suas ideias, mas não sabe por onde começar, tente reescrever algo que já conheça, dando à história um final totalmente diferente e inesperado. 

"Tenha sempre uma caderneta com você". 
Essa dica foi ótima. Tenha sempre um bloquinho de anotações por perto. Nunca se sabe quando uma ideia pode surgir, e confiar em sua memória pode ser um erro fatal. 
Ele nos contou que boa parte do que acontece em seus 37 livros teve grande influência de suas anotações. 
Vale lembrar também que reparar na forma como as pessoas agem nas ruas, movimentos de carros, enfim, tudo poderá contar como um auxílio para você que deseja ser escritor. 



13/10/2012

Um dia - Resenha


Autor: David Nicholls

Editora: Intrínsica


Categoria: Romance


Páginas: 416



Sinopse: Dexter Mayhew e Emma Morley se conheceram em 1988. Ambos sabem que no dia seguinte, após a formatura na universidade, deverão trilhar caminhos diferentes. Mas, depois de apenas um dia juntos, não conseguem parar de pensar um no outro. Os anos se passam e Dex e Em levam vidas isoladas - vidas muito diferentes daquelas que eles sonhavam ter. Porém, incapazes de esquecer o sentimento muito especial que os arrebatou naquela primeira noite, surge uma extraordinária relação entre os dois. Ao longo dos vinte anos seguintes, flashes do relacionamento deles são narrados, um por ano, todos no mesmo dia: 15 de julho. Dexter e Emma enfrentam disputas e brigas, esperanças e oportunidades perdidas, risos e lágrimas. E, conforme o verdadeiro significado desse dia crucial é desvendado, eles precisam acertar contas com a essência do amor e da própria vida.

Resenha: Um livro devidamente impressionante. Fiquei curiosa para lê-los apenas pela capa (muito linda) e depois de ler algumas resenhas sobre ele, minha curiosidade só fez aumentar. Mas como tenho quase a certeza de que já escrevi antes, eu não gosto muito de livros românticos, do tipo que você sabe exatamente o que acontecerá no final, e, quando li uma resenha que o autor (da resenha) escreveu que ficou emocionado e pensando durante dias após ler esse livro, eu imaginei que o mesmo não aconteceria comigo, pois, já li tantos romances que poderia dizer o que aconteceria nesse livro de cor e ressaltado sem lê-lo. Mas eu estava enganada. 
O livro já começou a me cativar a partir do momento que eu comecei a me identificar com a personagem principal, a Emma Morley. Era como se eu estivesse lendo sobre mim mesma, pois ela tem uma personalidade bem similar à minha. 
Cada capítulo se passa exatamente no dia 15 de julho do ano seguinte. Em alguns momentos me senti um pouco perdida, afinal, os capítulos sempre acabavam em partes interessantíssimas e quando começava outro, algo totalmente diferente acontecia, e eu não saberia como terminara aquela cena. Mas o livro é simplesmente encantador. Eu ri muito em várias partes, e tiveram aqueles momentos em que eu tive que fazer uma pausa para exclamar: "Oooh! Que lindo!". Principalmente em cenas que o Dexter falava algo para a Emma...
Não sei se posso fazer uma resenha enorme sem dar algum spoiler, então vou parar por aqui.
Recomendo esse livro para todas as pessoas que um dia já desejaram mudar o mundo, para aqueles que amam romance e também para quem odeia. Esse realmente é um livro surpreendentemente lindo. 


Um grande abraço para todos vocês,

Juliana Rodrigues. 

02/10/2012

Resenha - Opúsculo

Autor: Harvard Lampoon

Editora: Novo Século 

Categoria: Literatura estrangeira/ Paródia/ Comédia 

Páginas: 144


Sinopse: “Sobre três coisas eu estava absolutamente certa. Primeira, Edwart talvez fosse, muito provavelmente, minha alma gêmea. Segunda, existia uma parte do vampiro dentro dele - que eu presumia que estivesse completamente fora de seu controle - que queria me ver morta. E terceira, eu incondicionalmente, irrevogavelmente, impenetravelmente, heterogeneamente e ginecologicamente desejava que ele tivesse me beijado.” 



Resenha: Comprei esse livro pois adoro paródias. É simplesmente um livro de rápida leitura. Sabe aquele livro que você começa a ler agora, e quando percebe, já está quase no final? Então, esse é o livro. 
Por ser uma paródia, você poderia pensar que o livro não tem absolutamente nada de original, mas estaria enganado. Essa história tem muitos pontos originais. 
Aqui, Belle é uma jovem praticamente o oposto de Bella, da saga Crepúsculo. Mais ousada do que a original, e mais popular também, Belle é aquela garota que não tem vergonha de convidar três caras para ir no baile de formatura com ela. Ela me parece também ser muito inteligente, característica que não encontrei na Bella (embora eu não tenha lido nenhum livro da saga Crepúsculo, então não posso questionar). 
Eu achei a história bem interessante, embora sinta falta de algo. Parece-me que quando começa a ficar realmente legal a história, ela acaba. 
Não posso dizer que foi o livro mais engraçado que já li na minha vida, pois seria mentira. Se não me engano, eu deu mais gargalhadas lendo Percy Jackson do que essa paródia. Mas tem algumas partes bem legais, que, apesar de idiotas, servem para dar boas risadas, como: 

"Então corri na frente para meu quarto. Ele me parecia familiar. Quatro paredes e um teto, exatamente como o meu velho quarto em Phoenix. "

"-Como você cresceu, não te reconheci sem o cordão umbilical." 

"Olhei para meu reflexo no espelho, pele amarela, pálida e olhos pretos! Brincadeirinha! Seria assustador! Era apenas eu. "

O que acharam? Bem, achei engraçado, mas se fosse escrito por um brasileiro, teria sido muito melhor no quesito comédia (risos).

Beijos, beijos,

Juliana Rodrigues. 

Ignácio de Loyola Brandão

Olá amadas e amados! Tudo bem com vocês?
Espero que sim.
Hoje trago novidades, hehehe.
Depois de um bom tempo sem postar, nada mais óbvio do que ter novidades, não é mesmo?
Vocês, leitores assíduos, e principalmente, quem frequenta bibliotecas, já deve ter ouvido falar em Viagem Literária, não é mesmo?
Nesse mês, em minha cidade, virá o tão renomado autor Ignácio de Loyola Brandão. Já fiz uma postagem sobre um livro dele aqui.
"Desde pequeno, Loyola sonhava conquistar o mundo com sua literatura; se não, pelo menos voltar vitorioso para sua cidade natal. Sua carreira começou em 1966 com o lançamento de Depois do Solo, livro de contos no qual o autor já se mostrava um observador curioso da vida na cidade grande, bem como de seus personagens. Trabalhou como editor da Revista Planeta entre 1972 e 1976.
Dono de um "realismo feroz", segundo Antonio Candido, seu romance Zero foi publicado inicialmente em tradução italiana. Quando saiu no Brasil, em 1975, foi proibido pelacensura, que só o liberou em 1979." (wiki)
Entre suas obras mais famosas estão:  Bebel que a cidade comeu (1968), Zero(1975), Cadeiras Proibidas( 1976), O anjo do Adeus (1995) entre muitos outros, que, mesmo terem sido escritos à 30 anos atrás, ainda se encaixa perfeitamente na sociedade na qual vivemos hoje. 


Para a minha total sorte, será em uma biblioteca que se encontra exatamente ao lado da minha escola. 
Como o primeiro livro que li na minha vida foi escrito por ele, então terá um significado especial. Caso eu consiga fotos e autógrafo do autor, postarei aqui para vocês verem. 
Estou muito ansiosa. É uma lástima que ainda esteja um pouco longe, pois será dia 18 (tudo bem, nem tão longe assim).